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Sunday, May 27, 2012

FÁTIMA CRUZ NEVES a mulher ||| a artista





O CASAMARELA 5b presta homenagem a uma das maiores pintoras portuguesas.
25 de maio de 2012


algures para lá do arco-iris...


http://www.youtube.com/watch?v=MXJ2Q0F8H80

Saturday, May 26, 2012

22 de maio de 2012 ||| Dia do Município de Leiria





Maria João Franco recebendo a Medalha de Prata do Município de Leiria
das mãos de José Benzinho




Friday, May 25, 2012

em DESENHAMENTO por ROCHA DE SOUSA





destituição dos dogmas



OS NOSSOS ANTEPASSADOS: ARTE MODERNA COMO?








As pinturas da gruta Chauvet são provavelmente as mais antigas do mundo. No «Público» do dia 8 de Maio deste ano era mostrada ao público esta arte parietal que se estima ter sido executada há cerca de 30.000 anos. A recente datação, a mais exacta que existe, confirma que o bestiário que cobre as paredes desta gruta do Sul de França consolida um tempo de formação mais recente do que se supunha, o que obriga a rever muitas teses sobre a natureza das obras e em que termos funcionavam para os homens daquele idade, desenhos e pinturas numa agitação vitalista realizadas, presumivelmente, em níveis de claridade muito baixos, mesmo que reforçados com fogo de tochas criteriosamente orientado. Ao primeiro impacto, Éliette Brunel, sob o clarão da lâmpada frontal, exclamou apenas: «Eles vieram cá!»
Eis uma bela frase. Uma frase que mostra o espanto de uma cientista do século XX perante a absurda qualidade plástica, exímia representação de animais do meio, feita, segundo se conseguira determinar, até então, como tendo uma idade de mais de 40.000 anos. E a quem se referia Éliette, quem estivera ali, quem era essa gente que precedeu o homem histórico tal como o conhecemos? Seriam seres semelhantes a  nós, do espaço exógeno, que ali apontara exemplos do seu estudo no local, onde nunca mais voltaram? A mitologia dos OVNIS acercou-se bem cedo destes testemunhos de uma sábia expressão gráfica e pictórica, aprontada onde ficasse preservada e exprimisse a capacidade do encontro com os meios locais e o seu  valor sintético dizendo a beleza de animais já tão complexos, ao mesmo tempo exaltando a vida daquela terra e ornamentando os tectos das noites quentes ou frias que o fim do nomadismo viera alinhar, convocando mais meios de sobrevivência.
São razoavelmente conhecidas as matérias que o homem deste tempo usava, partindo da própria terra, a fim de assegurar a paleta básica, os materiais de expressão. As especulações quanto a datas, para um pensamento sobre causas e fins, pouco importa. Claro que os artesãos deste mundo remoto tinham uma praxis adequada ao que realizavam e certamente não desconheciam a fauna mais persistente de cada lugar. Mas para que pintavam e desenhavam, alheios e gatos e cães, a sítios de faustosa flora? Penso que isso se devia ao facto de o seu trabalho não ser desinteressado. E era interessado no conhecimento de certos animais, quer a sua anatomia e mobilidade, quer o grau de resistência a um lançamento de caça. Tais pinturas resultariam assim numa educação visual ordenada no sentido de se obter um justo e rápido olhar sobre tudo o que importava ver no intuito da caça. Parece muito pragmático para seres tão acossados por perigos de origem desconhecida. A metodologia e o rigor das representações podem apontar esse modo de operar quanto ao caminho visado. Mas não seria o rigor a face de uma mimética capaz de tornar límpido o objecto do desejo? Percepcionas e conheces bem, melhor acertas com os instrumentos de morte. Os desenhos parietais, sem composição de campo, seriam alvos de uma liturgia repetida muitas vezes e propiciadora do êxito na caça e no índice de sobrevivência.








Intriga, em todo o caso a raridade e a situação destes procedimentos. Não há bizontes pintados por tudo quanto é tecto de rocha ou parede alisada. Esses habitáculos, se é que se tratavam de habitáculos, não tiveram uma disseminação estrondosa: talvez porque eram trabalhos de manejo difícil, talvez porque poderiam servir sobretudo para a comunidade aspirar colectivamente à bondade dos deuses. Então, em lugar de habitação, as cavernas seriam espaços de refúgio e convocação dos espíritos. O homem tolhia-se perante a sua figura, porque aspirava a eternizar em qualidade aquele material tão constante à sua volta. Houve sítios, em todo o caso, onde figuras humanoides, de cabeças orladas, foram aparecendo no que talvez fosse a invenção a montante da pastorícia. A estranheza das cabeças e das suas ornamentações iguais levou os crentes da mitologia OVNI a verem ali figuras de outros lados, estrangeiros, que procuravam estabilizar os meios da vida na Terra. É muito e é pouco para ser verdade. Olhamos aquelas figuras e apetece-nos rodar a cabeça, ver em movimento para melhor sentir o movimento dos seres representados. Não há praticamente grutas destas onde, a certa altura e num espaço maior, não nos confrontemos com figura acima do nosso olhar. Também isto nos faz espécie, porque imagina-se mal como fariam os artesãos para subir ao seu campo de trabalho e executá-lo como que em primavera, sem os tornar façanhudos e distorcidos.
No primeiro dia em que entrei na capela Sixtina, no Vaticano, havia muita gente, um marulhar de vozes baças. Vendo mal e sem grande ânimo as pinturas das paredes, verticais, tive a sensação de que não havia tecto e fui olhando para cima, afinal como a maior parte das pessoas que me envolviam e até rezavam. Lá estava, bem no alto e com grande sabedoria técnica, uma série de pinturas que interessavam ao lugar e sugeriam a ascensão salvadora. Assombrado, só me vinham à memória o grande enlace das pinturas nas paredes e tectos das grutas que conhecera.




Publicada por Rocha de Sousa em 11:53 AM
4 comentários:


 jawaa disse...
É bem certo que não se cria nada de novo, é sempre uma repetição de algo que nem suspeitávamos.
E concordo com o facto de melhor conhecer para acertar a seta ou o bisturi, por isso a curiosidade que conduziu à sabedoria.
Só que resta sempre mais o que aprender, felizmente.
11/5/12 12:03 PM
 Anónimo disse...
"Na Natureza,nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" (Lavoisier), uma afirmação que também se aplica às ideias e de modo cada vez mais claro. A transformação das ideias proporcionou alguma sofisticação no modo como sentimos, experienciamos e intervimos atualmente no nosso próprio mundo e no mundo dos outros (seres humanos e restantes criaturas). No entanto, essa sofisticação (Cultura)nem sempre resiste à erupção dos instintos, momentos mais ou menos duradouros em que, como diz o povo, "estala o verniz". Em diversas situações do dia a dia que vivenciamos, ficamos na dúvida: é certo que o Homem já desceu das árvores e saiu das grutas, mas será que mudámos assim tanto por dentro, será que saímos da Caverna (Platão)? O regresso à arte figurativa dita "primitiva", e mesmo à arte abstrata, como explica Leroi-Gourhan, parece mais um recuo perante o beco sem saída da figuração e das realidades "práticas" obrigatórias do mundo atual: uma realidade de sombras, para enganar os prisioneiros da Caverna.
14/5/12 11:31 AM
 Miguel Baganha disse...
Os nossos antepassados (pelo menos os ancestrais autores das pinturas que ilustram o texto), sem aprendizagens ou academismos de quelquer espécie, limitavam-se a reproduzir o seu quotidiano, reflectindo a realidade visível percepcionada numa época onde os meios, técnicos e tecnológicos, eram os mais básicos e rudimentares. Na minha perspectiva, o responsável por tal narrativa ilustrada era escolhido com base nos quesitos necessários para a dita "tarefa": maior acuidade, habilidade, destreza ou um "jeito" especial. Mas não me parece que existissem "escolas" para melhorar ou "des-melhorar" desempenhos: a experiência adquirida no decurso do o exercício diário era a escola. A partir do momento em que as máquinas surgiram, com Lavoisier espreitando na esquina da evolução tecnológica, tudo se transformou, de facto. Mas nessa deriva tudo se esgotou: as ideias, os processos de execução e os conceitos levando o Homem a um vazio completo, no qual a razão da sua própria existência é questionada. É caso pra dizer: o Homem quer (e precisa) regressar.


É como venho dizendo há muito, caro amigo: nada se inova, tudo é sequência (incluindo o Homem). Há muito tempo que a única coisa a progredir, realmente, é o estado de decomposição da criatividade humana. Arte moderna??? O que é isso? -- não sei. Mas, antes de tudo, convém saber três questões: como se define o conceito de modernidade; quem o define; com que intenção. Caso contrário vamos continuar a olhar para cima, admirando o tecto da capela sixtina e as pinturas rupestres dos nossos antepassados?
14/5/12 3:40 PM
 Anónimo disse...
Acho sinceramente que o conceito menos operacional da História e da Crítica da Arte é “modernidade”. A variedade e riqueza das propostas artísticas da primeira metade do século XX, apresentadas e vendidas como uma máquina fantástica, mirabolante, de tempestades e sonhos em contínua sobrecarga de energia, influenciou positivamente a outra metade do século, quando a sua irreverência foi absorvida por uma sociedade crescentemente intelectualizada e ávida de mudanças. Não deixa de ser curioso que uma referência arqueológica importante seja precisamente o ano de 1950, ano de início do “presente”, sendo que todos os acontecimentos anteriores são AP (Antes do Presente). Ainda em relação à “modernidade”, parece-me mais verdadeira e justa a perspetiva histórica, que reserva ao Modernismo, no grande armário da História, um gavetão cheio de gavetas e gavetinhas e caixinhas, nem todas comunicantes. Procede-se assim por comodidade de arrumação, mas foi assim que os movimentos artísticos e os artistas se relacionaram entre si antes do mercado da arte se americanizar, moldando novas elites “artísticas” e condicionando todos esses artistas a conviverem ou a confrontarem-se em insanas exposições internacionais disto e daquilo. Parece-me que propor uma discussão em torno do conceito de modernidade é entrar num “saco de gatos” e querer saber quem o define e com que intenção, só pode assanhá-los.
Em relação às pinturas rupestres de Chauvet (30.000-32.000 a.C.), recordo que as pinturas rupestres de Altamira, considerada a “Capela Sistina da pré-história”, foram realizadas entre 16.500 e 14.000 aC. (18.450 e 15.950 AP). Há hiatos de tempo mal explicados.
15/5/12 2:38 AM




http://rochasousa.blogspot.pt/2012/05/dos-nossos-antepassados-arte-moderna.html

Wednesday, May 16, 2012

"os brinquedos de outros tempos" na Casa Museu João de Deus





Casa Museu João de Deus  
“OS BRINQUEDOS DE OUTROS TEMPOS” 
DÃO MOTE A OFICINA CRIATIVA



Integrando a rúbrica Oficina “Mãos Travessas”, a Casa Museu João de Deus, em SB Messines, irá promover no próximo dia 17 de maio, pelas 15h30, o ateliê “As nossas tradições… os brinquedos de outros tempos”.

Nesta ação, dirigida a crianças entre os 3 e os 12 anos, os mais pequenos poderão criar através de diversas técnicas de artes plásticas, os seus próprios brinquedos, contextualizando-os no tempo e nas tradições locais.





  • Olá Amig/os/as/uinhos/as
assim vamos "brincando" na Casa-Museu João de Deus .venha fazer.nos companhia ,traga o seu filho/a e um amigo e outro e mais outro......quer apostar que todos vão gostar? nós adoraríamos tê.los a brincar connosco
um beijinho
Maria Gabriela Martins
Responsável pela Casa Museu João de Deus
Câmara Municipal de Silves
logo CMS hor

Tuesday, May 8, 2012



MUSEU
GALOPIM DE CARVALHO

A NOSSA HOMENAGEM AO ANTIGO DIRETOR
DO MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL


Foi muito justamente atribuído o nome de Galopim de Carvalho ao Museu do Quartzo, idealizado por este geólogo e inaugurado há poucos dias no Monte de Santa Luzia, em Viseu. Oportunidade para relembrar o tempo em que Portugal foi alvo de especial atenção por parte da comunidade científica internacional no domínio da paleontologia dos dinossáurios. Alguns concelhos prefiguravam-se ricos núcleos mundiais do género. Paleontólogos portugueses pretendiam concretizar projetos de sensibilização das populações rurais nas regiões onde se conheciam casos de ocultação de jazidas fósseis. O Prof. Galopim de Carvalho, à época diretor do Museu Nacional de História Natural da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, foi notavelmente estoico na luta pela preservação dos achados, também pedagógico e ponderado nos apelos aos agricultores. Enfrentou os poderes públicos, insurgindo-se contra a falta de apoios. Estes chegaram de forma minguada, todavia lograram-se relevantes cedências. Este tema inspirou uma longa tarde de conversa que reproduzimos no espaço


incluindo uma seleção de trechos significativos em modo áudio.


Gratos  pelo  vosso  interesse

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 por email

Thursday, May 3, 2012

Rosa Azevedo / Curso de Literatura Portuguesa






 Caros todos,

aqui vai mais uma leva de notícias e comunicações, tentando já concentrar tudo num mail para ver se desta vou para menos spams.

- A grande novidade, finalmente, depois de vários pedidos, é que temos de volta o Curso de Literaturas Americanas (Literatura Norte Americana e Sul Americana), comigo e com o Nuno Marques. Não temos ainda cartaz mas fica aqui o pré-aviso, será na Pó dos Livros de 26 de Junho a 17 de Julho, 3ª feiras, das 21h às 22h30, custo 40€. Vão acompanhando as novidades no Estórias com Livros e no blog daPó dos Livros

- Mais um Curso de Literatura Portuguesa séc. XX e XXI na minha querida Pó dos Livros, de 8 de Maio a 5 de Junho, sempre das 21h às 22h30, custo 50€. Mais informações aqui

- Um outro Curso de Literatura Portuguesa séc. XX e XXI desta vez com um Clube do Livro associado (e indissociável do curso), no Hotel da Estrela. De 9 de Maio a 18 de Julho, custo 70€. Mais informações aqui.  

- Peço-vos também ajuda num novo projecto que tenho aqui toscamente em mãos mas que começo agora a juntar peças para que dê o salto. Chama-se Missão Borisvianar e é um espectáculo com um conjunto de textos e escritas e imagens e filmes à volta da vida e obra de Boris Vian. Para saber como ajudar vejam aqui aqui. Vamos borisvianar!

E pronto, é tudo, para além da notícia do nascimento de um novo blog, de textos e desvarios pessoais, de interesse relativo e discutível, orosapeixe

A quem chegou aqui tão longe neste mail, o meu bem haja e um agradecimento sentido. 

A todos os abraços e beijos necessários,

rosa


--
www.estoriascomlivros.blogspot.com
www.rosapeixe.blogspot.com
www.arco-iris-de-sombra.blogspot.com 

"no meu silêncio vejo-te em palavras" Homenagem a Miguel Franco


por Município de Leiria a Quinta-feira, 19 de Abril de 2012 às 17:41 ·
 “O meu pai era o meu herói.” Parca em palavras, com receio de que a emoção falasse mais alto, a pintora Maria João Franco deixou para os amigos Luís Capinha e Guilherme Valente a tarefa de falar sobre o seu pai, o escritor, ator e encenador Miguel Franco, a quem dedicou a exposição de pintura que pode ser visitada até ao dia 22 de maio, no edifício Banco de Portugal. Num testemunho emocionado, Guilherme Valente, editor da Gradiva, referiu-se a Miguel Franco como a pessoa que talvez mais tenha marcado a sua formação. “Miguel Franco tinha um extraordinário espírito de liberdade. Passou-me um grande sentimento de independência e uma forma de olhar para as coisas sem nenhum condicionalismo.” “Os homens não são como os pássaros. Precisam de pista para levantar voo e o Miguel teve em Leiria e em Portugal uma pista curta”, lamentou Guilherme Valente perante as inúmeras pessoas que assistiram à inauguração da exposição de Maria João Franco, no sábado, data de nascimento de Miguel Franco. Tal como o editor da Gradiva, Luís Capinha recordou muitos dos momentos que passou com Miguel Franco e, em especial, o contributo que deu na área do teatro, através da criação do Grupo de Teatro Miguel Leitão, a que tanto ele como Guilherme Valente pertenceram. Mas mais do que as suas facetas de ator, encenador e dramaturgo, Luís Capinha destacou a de escritor de “O motim” e de a “Legenda do cidadão Miguel Lino”. “Uma pessoa só desaparece do mundo quando a última pessoa que o conhece desaparece, mas ele deixou livros. E enquanto esses livros existirem, Miguel Franco existe.” Graça Teixeira, professora que escolheu Miguel Franco como tema de tese de mestrado, afirmou que as obras do dramaturgo estão a ser estudadas na maior universidade do Brasil, localizada em S. Paulo. E destacou o sucesso, sobretudo, de “O motim”. “A mensagem que nos passa é atual. Fala da dualidade entre os que tudo podem e os que nada podem e nada têm.” Também num registo informal, Paulo Vieira, companheiro de Maria João Franco, anunciou que as obras de Miguel Franco estão a ser adaptadas para teatro pelo diretor do Cine-teatro de Torres Vedras, João Garcia Miguel, que também foi colega da pintora. “Entregámos-lhe os manuscritos para adaptar aos tempos mais modernos.” No entanto, manifestou vontade que a peça estreasse em Leiria. Presente na cerimónia, Raul Castro, Presidente da Câmara Municipal de Leiria, deixou, de imediato, as portas abertas. “É prestigiante para a cidade ter um filho como Miguel Franco. Pelas suas capacidades, conseguiu triunfar dentro da própria comunidade.”



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“No meu silêncio vejo-te em palavras” marca o regresso a Leiria da pintora Maria João Franco, que expõe até 22 de maio no Edifício Banco de Portugal. Maria João Franco (fotografia: Sandra Costa/CML) Há uma década que a pintora, com 40 anos de carreira, não expunha em Leiria, onde nasceu e onde viveu vários anos. Filha do ator e dramaturgo Miguel Franco, Maria João Franco aproveita a exposição para, simultaneamente, fazer uma homenagem ao pai e encerrar um ciclo do seu trabalho, durante o qual refletiu sobre a Guerra do Iraque e suas consequências. Fotografias da inauguração da exposição no Edifício Banco de Portugal  aqui.