XV ACASO - FESTIVAL DE TEATRO
Leiria, Batalha, Nazaré, Mª Grande, Pedrógão Grande
De 23 de Outubro a 30 de Novembro 2010
O NARIZ-Teatro de Grupo
"ESCURIAL" 5ªfeira,28 de outubro-Castelo de Leiria 22:00
Teatro Miguel Franco/Leiria 22:00
Este projecto insere-se numa dinâmica continuada e capaz de chegar a públicos e regiões diversas encetada à 16 anos, por esta companhia que além de produzir espectáculos próprios,
organiza o ACASO - Festival de Teatro em parceria com diversas entidades públicas e privadas da Região Centro, promovendo e divulgando o teatro de uma forma consistente e constante de forma a captar públicos diversos que se manifestam durante todo o ano,no acompanhamento constante das produções que, “O Nariz”, apresenta na Região e, em diversos Festivais de Teatro, a nível nacional, sugerindo assim que o saber fazer e o saber acolher se transforma, neste caso, numa mais valia, tanto para o grupo como para o público que a cada ano se mostra mais consistente em quantidade e qualidade.
“O Nariz” - Teatro de Grupo caracteriza-se por um trabalho dirigido a um público “jovem” mas exigente que reside numa região de forte desenvolvimento económico e social, na qual o ensino superior tem dado mostras de grande vitalidade em que a população estudantil tem um peso significativo na afluência aos bens culturais que lhes são propostos.
Não esquecemos porém a população residente nas freguesias dos concelhos, com que trabalhamos, que têm sido o pilar constante e o nosso grande apoio nos eventos que produzimos e divulgamos.
Assim as nossas propostas não se esgotam em idades ou profissões e têm como objectivo um público heterogéneo que se manifesta de forma significativa e positiva numa audiência colorida de idades e proveniências, resultando em molduras humanas calorosas e ágeis na leitura das nossas propostas.
É a este público que nos dirigimos e seguindo este caminho já trilhado há mais de uma dezena de anos, podemos partir do pressuposto que a tendência natural do saber fazer é chegar a novos públicos tendo como alicerce os milhares de expectativas que nos acompanham de uma forma crítica e saudável.
INFORMAÇÕES / CONTACTOS
www.facebook.com/onariz.teatro
http://www.myspace.com/onariz
http://twitter.com/ONariz
Tels.: 964189098 / 917839147
FICHA TÉCNICA
Direcção Artística: Pedro Oliveira
Gestão: Vitória Condeço
Produção: Helder Nunes
Design: João Nascimento
Este projecto insere-se numa dinâmica continuada e capaz de chegar a públicos e regiões diversas encetada à 16 anos, por esta companhia que além de produzir espectáculos próprios,
organiza o ACASO - Festival de Teatro em parceria com diversas entidades públicas e privadas da Região Centro, promovendo e divulgando o teatro de uma forma consistente e constante de forma a captar públicos diversos que se manifestam durante todo o ano,no acompanhamento constante das produções que, “O Nariz”, apresenta na Região e, em diversos Festivais de Teatro, a nível nacional, sugerindo assim que o saber fazer e o saber acolher se transforma, neste caso, numa mais valia, tanto para o grupo como para o público que a cada ano se mostra mais consistente em quantidade e qualidade.
“O Nariz” - Teatro de Grupo caracteriza-se por um trabalho dirigido a um público “jovem” mas exigente que reside numa região de forte desenvolvimento económico e social, na qual o ensino superior tem dado mostras de grande vitalidade em que a população estudantil tem um peso significativo na afluência aos bens culturais que lhes são propostos.
Não esquecemos porém a população residente nas freguesias dos concelhos, com que trabalhamos, que têm sido o pilar constante e o nosso grande apoio nos eventos que produzimos e divulgamos.
Assim as nossas propostas não se esgotam em idades ou profissões e têm como objectivo um público heterogéneo que se manifesta de forma significativa e positiva numa audiência colorida de idades e proveniências, resultando em molduras humanas calorosas e ágeis na leitura das nossas propostas.
É a este público que nos dirigimos e seguindo este caminho já trilhado há mais de uma dezena de anos, podemos partir do pressuposto que a tendência natural do saber fazer é chegar a novos públicos tendo como alicerce os milhares de expectativas que nos acompanham de uma forma crítica e saudável.
INFORMAÇÕES / CONTACTOS
www.facebook.com/onariz.teatro
http://www.myspace.com/onariz
http://twitter.com/ONariz
Tels.: 964189098 / 917839147
FICHA TÉCNICA
Direcção Artística: Pedro Oliveira
Gestão: Vitória Condeço
Produção: Helder Nunes
Design: João Nascimento
Sábado - 23 Outubro - ACRENARMO - Leiria - 22h
Terça - 30 Novembro - ACRENARMO - Leiria - 22h
“Improvisos no aramE”
Teatro, Música, Dança, Poesia
Espaço de apresentação de momentos singulares, não
repetíveis, improvisados e sem ensaios prévios, (salvo rara
excepção), sem ordem programática ou cronológica que só
toma forma quando o arame está na mão do artista que nos
vai dizer algo, num curto espaço de tempo, e possa dar lugar
a que os inscritos possam participar.
Duas Edições de “Improvisos no Arame” que abrem
e fecham as portas do XV ACASO – Festival de Teatro.
Participantes: Ana Moderno, Andreia Estrada, António Cova,
Constantino Alves, Dora Conde, Pedro Miguel, Pedro Oliveira,
Simão Vieira, Vânia Jordão, entre outros.
Entrada Livre
Terça - 26 Outubro - Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h
Miguel Borges – “A Velha”
No pátio está uma velha com um relógio de parede nas
mãos. Passo ao lado da velha, paro e pergunto: «Que horas
são?»
- Veja – diz-me a velha.
Olho para o relógio e vejo que não tem ponteiros.
- Não tem ponteiros – digo eu.
A velha olha para o mostrador e diz:
- Um quarto para as três.
(In A Velha de Daniil Harms)
Um trabalho de Miguel Borges
Texto: Daniil Harms
Tradução: Nina Guerra e Filipe Guerra
Produção: João Garcia Miguel
Classificação etária: M/12
Duração: Aprox. 50m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Quarta - 27 Outubro - Auditório Municipal da Batalha - 21:30
Palmilha Dentada – “7:AM”
Na sua última produção a Palmilha Dentada lançou um desafio
ao seu público: o de ser co-produtor na primeira produção deste
ano. A resposta recebida foi significativa - 914 contratos. Mais do
que o valor obtido, consideramos significativa a disponibilidade
do público em aderir à proposta como uma prova da confiança
que em nós deposita. Esse facto torna a nossa próxima produção
algo de muito íntimo na nossa relação com o público. Por isso
optámos por reflectir sobre um dos momentos mais privados da
vida diária de cada um: o despertar.
Este espectáculo é uma longa série de despertares que vão
narrando as histórias de diversas personagens que de “manhã
acordarão para o que não lhes apetece”.
Texto e encenação: Ricardo Alves
Direcção musical: Rodrigo Santos
Interpretação: Ivo Bastos e Rodrigo Santos
Classificação etária: M/16
Duração: Aprox. 70m
Entrada Livre
Quinta - 28 Outubro - Castelo de Leiria - 22h
O Nariz - Teatro de Grupo – “Escurial”
Uma sala num palácio de Espanha, iluminação de subterrâneo.
O fundo, de tintas opacas agitadas perpetuamente... por
sopros, mostra traços de brasões apagados. No centro desta sala,
recobertos por um tapete esburacado, vêem-se uns
degraus vetustos que terminam - muito lá em cima - num trono
estranho e desconjuntado ou trono de louco perseguido que se
compraz nesta solidão funérea, último fruto de uma raça malsã e
magnífica. Quando se abre o pano, o Rei abatido no trono, apura
o ouvido e geme desagradavelmente, enquanto que, lá fora, os
cães uivam de morte, longamente e sem tomar alento – cães
desesperados. Pragas e estalidos de chicote pontuam esta
cacofonia desoladora que o rei tenta não entender.
Autor: Michel de Ghelderode
Adaptação e Encenação: Pedro Oliveira
Interpretação: António Cova, Francisco Frazão
Classificação etária: M12
Duração: Aprox. 60m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Sábado - 30 Outubro - Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h
Peripécia Teatro
“Remédios Santos sem Princípios Activos ”
“O que mais desejei nos últimos dez anos foi fazer do
escrito político uma arte, o meu ponto de partida é sempre a
parcialidade, o sentido da injustiça. Quando começo a escrever
um livro, a mim mesmo não digo: “vou produzir uma obra de arte”,
escrevo porque existe determinada mentira que pretendo expor,
um facto para o qual desejo chamar a atenção, consistindo o meu
objectivo inicial em ser ouvido. Não poderia no entanto dedicar-
-me à tarefa de escrever um livro ou até um longo artigo para
uma revista, se ao mesmo tempo isso não fosse uma experiência
estética.” George Orwell
Criação e interpretação: Angel Fragua, Noelia Domínguez,
Sérgio Agostinho
Exertos: George Orwell e Miguel Jara
Direcção: Hernán Gené
Classificação etária: M/12
Duração: Aprox. 80m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Terça - 2 Novembro - Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h
BAAL17 - “Pão”
“Pão” é um espectáculo criado pela Baal 17 a partir de recolhas
realizadas em torno das histórias e memórias do pão, percorrendo
e explorando dramaturgicamente os seus diferentes
significados, envolvendo-o como “personagem”, numa viagem
aos trabalhos da terra, ao homem, ao amor, à descoberta e à
poesia. Claramente inspirado pelo e no Alentejo e pelas suas
profundas transformações, memórias e tradições, a Baal 17
pretende questionar o relacionamento entre o homem e o pão,
despertar histórias, sentimentos e emoções através do teatro:
“Pão” é amor e morte. Vida e a terra. Amor entre estranhos.
“Pão”: Criação colectiva
Encenação: Marco Ferreira
Interpretação: Aline Catarino, Filipe Seixas, Vânia Silva
Classificação etária: M/12
Duração: Aprox. 60m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Sexta - 5 Novembro - Espaço Tocandándar - Mª Grande - 21:30h
O Nariz - Teatro de Grupo
“Escurial”
Uma sala num palácio de Espanha, iluminação de subterrâneo.
O fundo, de tintas opacas agitadas perpetuamente... por
sopros, mostra traços de brasões apagados. No centro desta sala,
recobertos por um tapete esburacado, vêem-se uns degraus
vetustos que terminam - muito lá em cima - num trono
estranho e desconjuntado ou trono de louco perseguido que se
compraz nesta solidão funérea, último fruto de uma raça malsã
e magnífica. Quando se abre o pano, o Rei abatido no trono, apura
o ouvido e geme desagradavelmente, enquanto que, lá fora, os
cães uivam de morte, longamente e sem tomar alento - cães
desesperados. Pragas e estalidos de chicote pontuam esta
cacofonia desoladora que o Rei tenta não entender.
Autor: Michel de Ghelderode
Adaptação e Encenação: Pedro Oliveira
Interpretação: António Cova, Francisco Frazão
Classificação etária: M12
Duração: Aprox. 60m
Bilhete: 5€/3€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Terça - 9 Novembro - Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h
ESTE - “Cozinheiros”
O mundo como uma cozinha, onde os homens vão e vêm sem poderem ficar o tempo suficiente. O mundo onde as amizades, os amores, as desinteligências se apagam tão depressa quanto se acendem. A cozinha de um grande restaurante como um manicómio ou como a sociedade onde “ter” está na razão inversa de “ser”.
Fazendo um estudo de “A Cozinha” de Arnold Wesker a ESTE experimenta de uma forma conceptual um trabalho drástico ao nível da síntese ao mesmo tempo em que explora o sentido da comunicação. Um espectáculo eminentemente físico e gestual onde a verosimilhança se suporta na capacidade de acreditar de quem faz e de quem vê.
Texto e Encenação: Nuno Pino Custódio
Interpretação: Alexandre Barata, Carlos Pereira, Pedro Diogo,
Ricardo Brito
Classificação etária: M/12
Duração: Aprox. 70m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Quarta - 10 Novembro - Auditório Municipal da Batalha - 21:30h
ESTE - “Tulius Claunus”
A partir da Técnica de Clown e na perspectiva de criação de um espectáculo de representação total (onde o corpo do actor assume todos os recursos de comunicação) extrai-se uma
personagem de uma peça já existente. Tulius de Pax Romana.
Eis aqui possibilidade, nem sempre possível, de se desenvolver,
de uma forma mais exaustiva e localizada, todo o universo de
uma personagem, tirando partido de uma rodagem com cerca de dois anos e meio de itinerância e dando-lhe profundidade para criações futuras. Tulius “Claunus” tem, assim, como ponto de partida o universo de uma feira, onde um comerciante não consegue, no tumulto do comércio numa praça, vender os seus produtos. Instintivamente, sobe a uma caixa para ver melhor e, com esse gesto, nasce o Teatro… melhor dizendo, a excelência da comunicação.
Ideia: Nuno Pino Custódio e Sérgio Fernandes
Dramaturgia e Direcção: Nuno Pino Custódio
Interpretação: Sérgio Fernandes
Interpretação Musical: Pedro Rufino
Classificação etária: M/6
Duração: Aprox. 50m
Entrada Livre
Sexta - 12 Novembro - E.T.P. Zona do Pinhal - Pedrógão Grande - 21:30h
O Nariz - Teatro de Grupo
“Sopa dE MASSA”
2010 – Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social
“Sopa de Massa” é um monólogo satírico de um homem perdido na sua vida, que se procura num percurso através da grande cidade, por entre a rotina do vício e a rotina hipócrita do sistema
social.
“Ó Carlitos, tu tens é de voltar para casa, impores-te à tua mulher, dizeres que estás regenerado, que não voltas a violá-la, que és um santo homem, que agora é a valer, vais arranjar trabalho, não voltas a gamar. Dizes assim à tua”, dizia, ele, o Carlos - “A rua não
é para mim, não sou da estirpe da vadiagem”.
Texto: Constantino Alves
Adaptação e Encenação: Pedro Oliveira
Interpretação: Pedro Oliveira, Gonçalo Pereira (Fagote)
Técnico luz e som: Helder Nunes
Classificação etária: M/16
Duração: Aprox. 50m
Entrada Livre
Terça - 16 Novembro -Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h
URZE Teatro - “O Sr. é um Urso”
A partir dos textos “Os Malefícios do Tabaco” e o “Urso” de Anton
Tchékhov
Nicolau Mikahilovitch: Boa noite minhas Senhoras e meus Senhores!
Chamo-me Nicolau Mikahilovitch. Sou um homem morto
e, quis o destino que ficasse eternamente ligado à azeda da
minha mulher.
«O URSO» é uma história de humor simples e hilariante, que parte
de um enredo dramático onde se brinca com a guerra dos sexos
e a condição humana perante o dinheiro e o amor.
Sustentado pelas situações limite e absurdas, o espectáculo
traça um universo paradoxal muitas vezes melodramático e
surreal.
Dramaturgia, encenação e cenografia: Fábio Timor
Interpretação: Fábio Timor, Gilmar Albuquerque, Glória de Sousa,
Isabel Feliciano
Classificação etária: M/12
Duração: Aprox. 60m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Sexta - 19 Novembro - Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h
O Dragoeiro / 100 Ilusões
“Um, Ninguém e Cem Mil”
Luigi Pirandello - Prémio Nobel da Literatura
Virgílio Castelo - Vencedor do Globo de Ouro
de Melhor Actor de Teatro 2010
É a história de um homem, Moscarda, pai de família e banqueiro influente, que através de um simples comentário da mulher ao seu nariz (“Olha bem para ele: descai-te para direita”) vê a sua identidade posta em causa e descobre que há uma infinidade de Moscardas na perspectiva dos outros. A banal constatação da sua pequena imperfeição física provocará no protagonista comportamentos cada vez mais estranhos para os que o rodeiam, levando-o progressivamente à loucura e à quase bancarrota financeira.
Humorístico e profundamente irónico, «Um, ninguém e cem mil» foi o último romance publicado por Luigi Pirandello.
Autor: Luigi Pirandello
Encenação: Nelson Monforte
Interpretação: Virgílio Castelo
Interpretação Musical: Margarida Moser
Classificação etária: M/11
Duração: Aprox. 75m
Bilhete: 10€/6€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Terça - 23 Novembro -Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h
Rui Viola Produções
“Pranto da Maria Parda ”
Adaptação do texto de Gil Vicente, na qual se apresenta uma bêbeda em carência, lamentando-se da falta de bebida.
Em tom satírico, Maria Parda procura ardilosamente obter dinheiro para satisfazer o seu vício.
A acção é acompanhada de música, executada ao vivo por um guitarrista. Os temas quinhentistas são trazidos em parte para o nosso
tempo, revelando-se de grande actualidade.
Texto: Rui Viola, a partir de Gil Vicente
Encenação e Cenografia: Rui Viola
Interpretação: Ana Rosa Abreu
Música: João Louro
Classificação etária: M/12
Duração: Aprox. 50m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Quarta - 24 Novembro - Auditório Municipal da Batalha - 21:30h
Terra na Boca / Art’Imagem
“Vítima da Crise”
José é um homem que acabou de perder o emprego. A perplexidade
que sente perante a situação vai-se transformando em
comodismo e inactividade, devido à impotência que sente
perante a máquina burocrática a que está submetido. Ao mesmo
tempo, a humilhação que a sua situação comporta gera uma
revolta cada vez maior, que tem como único escape uma
verborreia cada vez mais incontrolável e cada vez mais
enraivecida e inconsequente. Só que essa revolta e violência são
manifestamente impotentes e geram apenas o desprezo cada
vez maior de todos os que o rodeiam.
Vítima da Crise é um olhar sobre a tragédia da inércia. Um
olhar sobre as pessoas que mascaram a impotência que sentem,
cobrindo-a com palavras de revolta.
Co-produção: Teatro Art’Imagem e Terra na Boca
Texto e direcção: Jorge Palinhos
Interpretação: Valdemar Santos e Isabel Pinto
Classificação etária: M/12
Duração: Aprox. 60m
Entrada Livre
Terça - 30 Novembro - Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h
Bonifrates - “Estilhaços ”
“A Violência Doméstica não é um fenómeno novo nem um problema
exclusivamente nacional… As Nações Unidas, na Declaração
sobre Direitos Humanos, assinalam o fenómeno como global,
porque tem vindo a ser praticado através dos tempos, com
características semelhantes em países cultural e geograficamente
distintos… Em Portugal, o conhecimento adquirido do
fenómeno desde os anos 90, altura em que se começaram a
realizar os primeiros estudos promovidos pela CIDM, revelaram
uma realidade preocupante, onde uma em cada três mulheres
tinha sido, em 1995 (ano de realização do estudo), vítima de dois
ou mais actos de violência, sendo que a maior parte da violência
contra as mulheres ocorreu no espaço doméstico”.
Criação colectiva da Cooperativa Bonifrates
Direcção, encenação e dramaturgia: João Maria André
Interpretação: Alexandra Mascarenhas, Alexandra Silva, Alexandre
Ventura, Cristina Janicas, Gonçalo Noronha, José Manuel Carvalho, Maria
José Almeida, Maria Manuel Almeida, Paula Santos, Vítor Carvalho.
Vozes: Maria Jorge, João Maria André
Classificação etária: M/16
Duração: Aprox. 65m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Outras actividades no âmbito do
XV ACASO – Festival de Teatro
- Debate Público – Teatro na Região
- Exposição de Actores
- Concerto Jazz / Rock
- “Escurial” / O Nariz – Batalha
- “Rótulo” / Grupo de Teatro da OASIS – Leiria
(Datas e locais a anunciar)
Adaptação do texto de Gil Vicente, na qual se apresenta uma bêbeda em carência, lamentando-se da falta de bebida.
Em tom satírico, Maria Parda procura ardilosamente obter dinheiro para satisfazer o seu vício.
A acção é acompanhada de música, executada ao vivo por um guitarrista. Os temas quinhentistas são trazidos em parte para o nosso
tempo, revelando-se de grande actualidade.
Texto: Rui Viola, a partir de Gil Vicente
Encenação e Cenografia: Rui Viola
Interpretação: Ana Rosa Abreu
Música: João Louro
Classificação etária: M/12
Duração: Aprox. 50m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Quarta - 24 Novembro - Auditório Municipal da Batalha - 21:30h
Terra na Boca / Art’Imagem
“Vítima da Crise”
José é um homem que acabou de perder o emprego. A perplexidade
que sente perante a situação vai-se transformando em
comodismo e inactividade, devido à impotência que sente
perante a máquina burocrática a que está submetido. Ao mesmo
tempo, a humilhação que a sua situação comporta gera uma
revolta cada vez maior, que tem como único escape uma
verborreia cada vez mais incontrolável e cada vez mais
enraivecida e inconsequente. Só que essa revolta e violência são
manifestamente impotentes e geram apenas o desprezo cada
vez maior de todos os que o rodeiam.
Vítima da Crise é um olhar sobre a tragédia da inércia. Um
olhar sobre as pessoas que mascaram a impotência que sentem,
cobrindo-a com palavras de revolta.
Co-produção: Teatro Art’Imagem e Terra na Boca
Texto e direcção: Jorge Palinhos
Interpretação: Valdemar Santos e Isabel Pinto
Classificação etária: M/12
Duração: Aprox. 60m
Entrada Livre
Terça - 30 Novembro - Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h
Bonifrates - “Estilhaços ”
“A Violência Doméstica não é um fenómeno novo nem um problema
exclusivamente nacional… As Nações Unidas, na Declaração
sobre Direitos Humanos, assinalam o fenómeno como global,
porque tem vindo a ser praticado através dos tempos, com
características semelhantes em países cultural e geograficamente
distintos… Em Portugal, o conhecimento adquirido do
fenómeno desde os anos 90, altura em que se começaram a
realizar os primeiros estudos promovidos pela CIDM, revelaram
uma realidade preocupante, onde uma em cada três mulheres
tinha sido, em 1995 (ano de realização do estudo), vítima de dois
ou mais actos de violência, sendo que a maior parte da violência
contra as mulheres ocorreu no espaço doméstico”.
Criação colectiva da Cooperativa Bonifrates
Direcção, encenação e dramaturgia: João Maria André
Interpretação: Alexandra Mascarenhas, Alexandra Silva, Alexandre
Ventura, Cristina Janicas, Gonçalo Noronha, José Manuel Carvalho, Maria
José Almeida, Maria Manuel Almeida, Paula Santos, Vítor Carvalho.
Vozes: Maria Jorge, João Maria André
Classificação etária: M/16
Duração: Aprox. 65m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Outras actividades no âmbito do
XV ACASO – Festival de Teatro
- Debate Público – Teatro na Região
- Exposição de Actores
- Concerto Jazz / Rock
- “Escurial” / O Nariz – Batalha
- “Rótulo” / Grupo de Teatro da OASIS – Leiria
(Datas e locais a anunciar)
No comments:
Post a Comment