"Sunny Morning-Eight Legs"
Considerado o maior pintor contemporâneo, o alemão radicado no Reino Unido Lucian Freud morreu na noite desta quarta, em sua casa em Londres, aos 88 anos. Veja o que disseram sobre sua obra dois dos maiores críticos de seu tempo e o próprio pintor.
“Eu pinto pessoas. Não para mostrar como elas são, mas sim como parecem para mim. Minhas telas têm a ver com esperança, memória, sensualidade e, principalmente, envolvimento.”(Lucian Freud, em catálogo de exposição realizada no Tate Museum, em 2002)“A nudez se torna uma possibilidade artística apenas nas mãos de alguém preparado para apagar o modernismo e ao mesmo tempo se beneficiar da moral modernista, e assim retratar o corpo humano como ele é, sem idealizações. É este o grande feito de Lucian Freud. Ele nos mostra telas de nus humanos, com realismo suficiente para que não os achemos belos. É precisamente a supressão do modernismo na pintura e a abertura para o cru, sem verniz, a contribuição de Freud à arte do nosso tempo.”(Arthur Danto, professor de filosofia e crítico de arte, na revista The Nation)"Chamar Freud de 'humilde' perto de seus mentores é subestimar a peculiaridade e a força de sua obra. (...) Há muito mais humor e doçura em Freud do que diz sua fama - só que seu espírito generoso e julgamento impiedoso, que não deixa espaço para o sentimentalismo, torna-se responsável por sua imagem pública não muito complacente."(Robert Hughes, em artigo sobre o pintor publicado pelo jornal The Guardian)“As pinturas de Freud são grotescas e eróticas. Para ele, o feio é o bonito. Todo mundo é feio e capaz de intriga-lo. Todo mundo parece horrível em suas novas pinturas, e mesmo assim elas são capazes de fascinar o espectador.”(Jonathan Jones, em perfil sobre o pintor publicado pelo jornal The Guardian)
Lucian Freud por ele mesmo – e pelos maiores críticos - Celebridades - Notícia - VEJA.com
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