quem somos
O Casa Amarela 5B -Jornal Online surge da vontade de vários artistas, de, num esforço conjunto, trabalharem no sentido de criar uma relação forte com o público e levando a sua actividade ao seu conhecimento através do seu jornal online.
Este grupo de artistas achou por bem dedicar o seu trabalho pintorNelsonDias, https://www.facebook.com/pages/Nelson-Dias/79280420846?ref=hl cuja obra terá sido muito pouco divulgada em Portugal, apesar de reconhecido mérito na banda desenhada, a nível nacional e internacional e de várias vezes premiado em bienais de desenho e pintura.
Direcção e coordenação: Maria João Franco.
Thursday, December 31, 2009
Saturday, December 12, 2009
Renascimento e Idade Média:As MADONAS DE FILLIPO LIPPI E GIOVANO CIMABUE_Flávio Botton
RENASCIMENTO
E IDADE MÉDIA:
AS MADONAS DE Fillipo LIPPI
E GIOVANNI CIMABUE
Flavio Felicio Botton *
alguns conceitos de arte medieval e renascentista,
Estabelecendo um Diálogo entre as obras e o
contexto histórico, social e filosófico dos períodos.
Para isso, Serão analisadas obras de Fillipo
Lippi, pintor renascentista, e de Giovanni Cimabue,
e pintor medieval Mosaicista.
Palavras-chave: Artes plásticas; Renascimento;
Idade Média.
Sunday, November 8, 2009
no MAC até 27 de novembro de 2009
Tuesday, October 20, 2009
Friday, October 16, 2009
Thursday, October 15, 2009
Tuesday, October 13, 2009
Thursday, October 8, 2009
"não! não abro mão da minha maré" /MAC-Movimento Arte Contemporânea
O MAC-Movimento Arte Contemporânea
A mostra estará patente até 27 de Novembro.
A devoção e o grande profissionalismo, a continuidade e o grande empenho que Maria João Franco nos transmite nas suas obras, revelam-nos estar perante uma grande pintora e uma excelente artista, reconhecida não só em Portugal como internacionalmente.Também, o profissionalismo, agrado e companheirismo com que tem desempenhado junto do MAC, a realização de qualquer projecto que lhe seja proposto correspondendo sempre de forma eficaz e sem rodeios a toda a colaboração, de forma entusiástica e inequívoca a todos os nossos sonhos e anseios, faz de Maria João Franco um ser sempre desejado por nós , que dignifica esta casa e esta equipa, e de quem muito nos orgulhamos.Nesta exposição que agora nos apresenta, mostra-nos a sua constante evolução, a sua infatigável busca, a intranquila qualidade da sua poética, que faz de cada momento uma reencarnação imprevisível, uma nova conquista, um constante enriquecimento.O vigor e qualidade do conjunto destas obras fará, com toda a certeza, que Maria João Franco ocupe um significativo lugar cimeiro no conjunto dos pintores primeiros deste país pela excelência e raridade do conjunto da obra que vem construindo e a que já nos habituou, confirmando o seu grande talento e sobretudo a sua surpreendente e rara qualidade plástica e criativa.
Sunday, September 27, 2009
MAC - Movimento Arte Contemporânea/Colégio Militar
mac@movimentoartecontemporanea.com
Alfred Opitz /Ana Tristany /Artur Bual /Cruzeiro Seixas/ Dina Aguiar /Fernando d `F. Pereira Figueiredo Sobral /Hilário Teixeira Lopes /Jaime Murteira /João Abreu/ João Chichorro/ José Vicente /Lourdes Leite/ Luísa Nogueira/ Manuela Pinheiro /Maria João Franco /Miguel Barros/ Mira Sousa Dias /Noronha da Costa /Nuno Castel-Branco /Paulo Canilhas /Ricardo Paula /Roberto Chichorro/ Saulo Silveira /Sebastião Rodrigues/ Teresa Mendonça /Tereza Trigalhos /
Largo da Luz, 1600-498 Lisboa /
Tel. 217 104 000 217 104 000 / Fax.217 104 016217 104 000 217 104 000 / Fax.217 104 016 colegiomilitar @ colegiomilitar / http://www.colegiomilitar.pt/
9 a 21 de Outubro / 2009 Pavilhão do Auditório do Colégio Militar das 14h às 19h
Estacionamento do Colégio Militar
http://www.movimentoartecontemporanea
MAC - Movimento Arte Contemporânea
Friday, September 25, 2009
sete sopros de arte e mais um...ou talvez não
Barbara Walraven
Eduardo Abrantesst
Guilherme Parente
Escultura
Thursday, September 24, 2009
Sunday, September 20, 2009
A CASA || Rocha de Sousa || Círculo de Leitores
Como podemos ler na contra capa, "Narrativa visualmente apelativa, antropológica,marcadapor uma sociologia do sofrimento, este romance faz-nos reconhecer ideias e perdas contemporâneas, aproximando-nos da condição humana no quadro de uma espécie de desertificação anunciada."
Como diz Mário Cláudio : um dos livros mais bem escritos últimamente entre nós.
MJF
A CASA
Este livro, alegoria inquietante povoada por gente envelhecida e alguns traumatizados da guerra, começa por nos sugerir um espaço invulgar, uma arquitectura temporalmente errada, invulgar, entre próteses estruturais improváveis e a quase prosaica imagem de um centro de acolhimento votado sobretudo à terceira idade. Como se saída de um passado indeterminado, não propriamente longínquo, a Casa mergulha numa paisagem exterior sem limite, após jardins mal tratados e vedações atrás de vedações, acrescentada, através dos tempos, de novos pavilhões geminados ao estilo inicial, na urgência de uma demografia trabalhosa, gente meio perdida, pessoas solitárias e sem memória, ali procurando conferir ao resto das suas vidas um pouco de dignidade ou de conforto. Mas a imagem do mundo infiltra-se nesta multidão acossada por muitos problemas de saúde, de abandono, restos de retratos, amarelecidos, talvez segredos de família, porventura afectos escondidos em vulgares caixas de cartão.
O quotidiano desta população, na sua diversidade e grupos mais relacionados, enche de tumultos iniciais estas páginas, numa relação complexa pessoa a pessoa,
a melancolia de outros tempos de vida e do quadro intenso das famílias. Há restos por aqui, jogos, gente ainda saudável, amores encobertos. Há as regras de serviço, as normas, os dogmas, a assistência abrupta. Há as enfermeiras auxiliares que fazem por dar uma continuidade razoável aos velhos, entre as refeições, tratamentos, conversas patéticas, e também a presença ainda forte (mais abalada) dos «hóspedes» mais novos e cuja mente parece gravemente afectada pelas sequelas da guerra ou pela batalha das grandes cidades, entre a mitigação dos destinos.
Narrativa visualmente apelativa, antropológica, marcada por uma sociologia do sofrimento, este romance faz-nos reconhecer ideias e perdas contemporâneas, aproximando-nos da condição humana já no quadro de uma espécie de desertificação anunciada.
Rocha de Sousa
Sunday, August 23, 2009
CONCURSO DE ARTES PLÁSTICAS ||| CAE Figueira da Foz/Galeria Sacramento
Todas as obras seleccionadas para o “1º Prémio Jovem de Artes Plásticas – CAE” ficam automaticamente seguras até ao levantamento das mesmas.
Friday, August 21, 2009
Wednesday, August 19, 2009
BAUHAUS ::90º anos
Un modelo conceptual
La Martin Gropius Bau repasa la historia de los diseños Bauhaus en el 90º aniversario del nacimiento de la escuela
"Bauhaus. A conceptual model". Berlín, hasta el 04/10/09
MARTIN GROPIUS BAUNiederkirchnerstraße 7 / esquina Stresemannstr. 110 Berlín (Alemania)Del 22 de julio al 4 de octubre de 2009, en la Martin Gropius Bau de BerlínObras: más de 1000 piezasOrganizan: Bauhaus Archiv Berlin/ Museum fur Gestaltung, Stiftung Bauhaus Dessau y Klassik Stiftung WeimarPor primera vez las tres grandes instituciones alemanas que acogen el legado de la Escuela Bauhaus se unen para organizar una muestra conjunta, coincidiendo con el 90º aniversario del nacimiento del movimiento. "Bauhaus. Un modelo conceptual" repasará la historia de la principal Escuela de arte, diseño y arquitectura del siglo XX, de sus teorías, sus maestros y estudiantes, a través de más de un millar de obras, muchas de ellas inéditas.Destinada a ser el principal atractivo cultural del verano berlinés, esta exposición abordará el carácter interdisciplinar y experimental de los métodos de enseñanza en la Bauhaus, el funcionamiento de sus talleres, de orientación claramente práctica y su interés por la búsqueda y propagación de una estética atemporal y por la utilización de nuevos procedimientos y materiales en los campos del diseño y la construcción. Otro de los cometidos fundamentales de "Un modelo conceptual" será analizar el papel de la Bauhaus en relación con el desarrollo y la internacionalización de la modernidad y su impacto en todos los ámbitos del arte hasta el día de hoy. Los objetos alusivos a la imagen histórica que el espectador tiene de la Bauhaus ocuparán las dieciocho salas de las que consta la planta baja de la Martin Gropius Bau, mientras que en su luminoso patio se mostrarán piezas dedicadas a estudiar la proyección posterior del movimiento. El recorrido de la muestra se estructura según criterios tanto cronológicos como cromáticos, analizándose los años fundacionales de la Escuela bajo su característico tono amarillo y cerrando la exposición con el color negro, alusivo a la llegada al poder de Hitler y al fin del movimiento. Destacan las obras maestras tempranas de profesores de la Bauhaus como Feininger, Klee o Kandinsky, junto a piezas estrella de la exhibición como la llamada carpeta Gropius, presentada como regalo al director de la Escuela en 1924, y la African Chair (silla africana), diseñada en 1921 por Marcel Breuer y Gunta Stölz. De Breuer se exhibe también la primera Club Chair, fechada en 1926, junto a la Torre de Fuego, de cuatro metros de altura, que Johannes Itten creó en 1920. El proyecto para una ciudad socialista de Reinhold Rossig y el vestido Bauhaus de Lis Vogler (1928) sirven de ejemplo de las obras valiosas, pero prácticamente desconocidas aún, que salieron de los talleres Bauhaus. Acompañará a la exhibición berlinesa un amplio programa cultural que se desarrollará en Berlín, Weimar y Dessau y que incluirá la celebración de una conferencia internacional que analizará la influencia del legado Bauhaus en el arte contemporáneo y las razones de dicha repercusión, dado el temprano cierre de la Escuela. Además, tras el cierre de "Bauhaus. Un modelo conceptual", el MoMA neoyorkino conmemorará el 80º aniversario de su apertura con una exposición que llevará por nombre "Bauhaus 1919-1933: talleres para la modernidad" y que se ha organizado en colaboración con diversas instituciones alemanas.
INFORMACIÓN RELACIONADA
Bauhaus
MARTIN GROPIUS BAUNiederkirchnerstraße 7 / esquina Stresemannstr. 110 Berlín (Alemania)
if(document.getElementById("datos_museo"))document.getElementById("datos_museo").innerHTML+=document.getElementById("datos_museo_aux").innerHTML;
Albers y Moholy-Nagy desde la Bauhaus"Albers and Moholy-Nagy: From the Bauhaus to the New World". Londres, hasta el 04/06/06
Kandinsky 1907-1942"Kandinsky", París, hasta el 10/08/09
90 años de diseño BauhausWeimar, 01/04/09
Escenas nocturnasBerlin, 07/03/07
De enseñanzas y aprendizajesNueva York, 22/11/04
Berlín retratadaBerlín, 27/02/04
Kandinsky y la abstracción en ItaliaMilán, 14/03/07
Paul Klee llega a SantanderSantander, 05/07/06
Paul Klee frente al arte norteamericanoWashington, 16/06/06
Todo Klee Hanover, 24/11/03
De camino a la abstracción Barcelona, 03/06/03
Kandinsky y alrededores Bilbao, 05/07/02
Todo Kandinsky en la Fundación Maeght Saint-Paul-de-Vence
Wednesday, August 12, 2009
LUISA NOGUEIRA uma obra plena de contemporaneidade no surrealismo português
Em busca do desconhecido ou dos impossíveis traduz igualmente não só os desejos e os conflitos que preenchem o seu imaginário, como ainda a poética que lhe permite povoar intensamente o espaço.
Sunday, July 26, 2009
A CASA || de Rocha de Sousa
Thursday, July 2, 2009
Homenagem a Ernesto Korrodi
No âmbito do 4ºAniversário da Rota de Arquitectura Korrodi realiza-se no dia 3 de Julho de 2009 pelas 21 horas e 30 minutos uma Homenagem a Ernesto Korrodi na Galeria 57 – Leiria.
Homenageamos o Arquitecto Mestre através da Arte Contemporânea com uma exposição Colectiva de pintura e escultura dos Artistas André Pedro, Abílio Febra, José Luís Tinoco, Felipe Curado, Francisco Geraldo, Maria João Franco, Raquel Oliveira, Vivilde Ferreira.
Sendo um Arquitecto clássico, revivalista e eclético, não deixou, porém, de ser um percursor de uma nova mentalidade, um humanista, pedagogo e defensor do património Cultural e Natural.
Esta Actividade em parceria com a Galeria 57 insere-se numa nova fase da Rota. Foi criada em 2005 com o apoio da Junta de Freguesia de Leiria. A sua Autora terminou este protocolo com esta Instituição em Agosto de 2008 e tem vindo a desenvolver o mesmo trabalho de defesa de património: Publicação de Artigos, formação de alunos e professores, percursos pedestres, apoio à investigação e outras actividades culturais.
A Coordenadora da Rota Korrodi
Genoveva Oliveira
Wednesday, June 17, 2009
15º aniversário do MAC - Movimento Arte Contemporânea
O MAC-Movimento Arte Contemporânea inaugura no próximo dia 30 de junho, terça-feira, pelas 18.30 horas , a exposição colectiva de Artes Plásticas comemorativa do 15º aniversário MAC.Nesta inauguração serão atribuidos os MAC'2009 (peça escultórica concebida pelo escultor João Duarte) aos artistas, Imprensa e entidades que mais se destacaram culturalmente nos nossos espaços durante o ano de 2008/2009.A entrega dos Prémios MAC'2009 decorre na Av. Álvares Cabral , pelas 18.30 horas, seguindo-se a inauguração da Exposição em simultâneo, a Rua do Sol ao Rato,9C e na Av. Álvares Cabral, 58/60, em Lisboa.
ver mais >> http://www.movartecontemporanea.blogspot.com/
Wednesday, June 3, 2009
Berta
O vibrar dos ferros na estação Terminal rasga-me o pensamento com que ensurdeço.
No fumo do vapor, há muito disperso, afinam-se cânticos longínquos pelo tilintar ébrio de uma guitarra das tavernas. Brindo à nudez das almas condenadas, ao sangue, aos fantasmas do velho solar onde pernoito, desfaleço, finjo que não amo, apesar das ruínas e do vento quebrado pelo envidraçado dos arranha-céus.
Acordo com o soar penetrante do primeiro comboio da manhã – do pesadelo parto numa viagem sem regresso. Na bagagem: uma memória – o som do revolver.
Raquel Coelho
16/04/09
Saturday, May 30, 2009
Rosa Reis
Rosa Reis obteve a sua formação fotográfica no ARCO, no atelier de Carlos Marques, na aula do Risco e numa pós-graduação em Estudos de Fotografia, ministrado pelo IADE, mas o olhar, esse, nunca o aprendeu.Tem uma predilecção especial por ambientes industriais, aos quais atribui uma dimensão humana, sob o ponto de vista do trabalhador, e uma dimensão nobre do ponto de vista da obra em concreto. Prova disso são os trabalhos publicados em diversos livros: “Aquedutos de Portugal”; “125.º Aniversário da Boa-Hora”; “Justiça – As Palavras e os Actos”; “Mundet no Pulsar do Tempo”; “D.Fernando II e Glória – A Fragata que Renasceu das Cinzas”; “Abrir Lisboa ao Sul”; “Ponte Vasco da Gama”; “50 Anos de Pintura e Escultura em Portugal”; “Miguel Barbosa – Pintura”; “Museu da Cortiça da Fábrica do Inglês”; “El Suro”; “Cortiça – Expressões do Trabalho”; “Por uma Pitada de Sal”; “Olhares de Lisboa”; “Seixal Jazz Agenda 2000/1”; “Abrir Lisboa ao Sul – II”; “Lisnave – Contributos para a História da Indústria Naval em Portugal”; “Das Eisen – El Ferro”; “Século XX Português – Cem Imagens Cem Legendas” (com 5 imagens na exposição do Centro Cultural de Belém); “Os Grandes Hóteis de Portugal”; “Jazz Escute e Olhe”; “Com os Homens do Aço”; “Água – Fogo – Ar – Cortiça”. Possui uma exposição permanente em: www.jazzportugal.net (fotografia/rosa reis).O reconhecimento do trabalho em revistas e prémios por todo o mundoEsta fotógrafa freelance viu o seu portfólio ser publicado na revista alemã “LEICA” em 1995. Tem igualmente trabalhos publicados nas revistas estrangeiras “PHOTO”, “Photo Repórter”,”Chasseurs d'Images”, “Reponses Photo” e “Fotographare”, e em diversos jornais e postais.Premiada em vários concursos, representou por quatro vezes Portugal no estrangeiro. Em 2002 foi directamente contactada pela Foto Espanha para representar Portugal com um projecto desenvolvido sobre Lisboa (bairros populares de Alfama, Bica, Bairro Alto, Mouraria, Madragoa e Alcântara).
Reis apresenta também uma outra faceta, a de ceramista e, neste âmbito, já expôs em todos os países da União Europeia, estando representada em diversos locais: Musée di Main – França; Instituto Camões – Luxemburgo; Museu de Marinha – Lisboa; Museu Bento Gonçalves – Portimão (Algarve); Museu Municipal de Loures; Ecomuseu Municipal do Seixal; Museu Municipal do Barreiro; Fórum Cultural do Seixal; Centro Cultural de Nazaré – Ministério da Justiça; Tribunal da Boa-Hora; Tribunal de Setúbal; Direcção Geral da Administração da Justiça; Centro de Estudos Judiciários – Lisboa e Setúbal; Hospital de S. José; Lisnave; Sagies; Parque Tecnológico da Mutela – Almada e diversos particulares.
Rosa Reis é uma artista no sentido exacto da palavra, pela alegria que transmite aos outros, pela sua generosidade, pela forma idealista como encara a sua arte e pela originalidade e perspicácia como capta os melhores ângulos de um rosto, o sentido de um gesto, de um movimento ou de vários aspectos do quotidiano, transformando a realidade através de um modo de ver, de visualizar que é o seu .
Com as imagens que Rosa Reis nos oferece, podemos identificar o seu modo de estar e sentir ,os seus motivos, a forma mágica com o ela integra a realidade dos objectos, a sua presença num mundo continuado e poético que é a sua obra.
Um olhar perspicaz , vocacionado para a captação intemporal do mundo , das pessoas e das coisas, dos espaços e dos tempos, Rosa Reis capta a magia do momento incomensuravelmente mínimo, em que o seguinte se desiguala por força do tempo que vivemos, insertos que somos no nosso universo cósmico.
A fotografia, distantemente das outras artes bidimensionais, fixa o momento exacto .
Tentativa usada pelos impressionistas, no sentido de recolher o instantâneo de luz /cor de cada momento. Longe do impressionismo e do realismo em termos estéticos e mesmo descritivos, a inclusão da fotografia como meio moderno surge como sintoma de ruptura e fim da modernidade e, paradoxalmente os fundamentos do postmodernismo.
A imagem fotográfica tem a capacidade de reter presenças que de algum modo sirvam, por um lado para o reconhecimento do real e sua apreensão como a mágica representação de momentos de memória.
Entra por este meio no universo das artes, da arte, talvez ao nível da simbólica representação pré-histórica para a apreensão do objecto, tornado objecto de arte pela evolução dos conceitos.
Tomemos esta analogia como se a fotografia fizesse parte ainda da da antropologia das memórias registadas.
Mas, quando a fotografia ultrapassa o real e penetra um mundo filtrado pelo fotógrafo,
entra já conceptualmente no campo da arte como fazendo parte integrante dos objectos sujeitos à manipulação do artista,surgindo um objecto-outro posto em acto pela mente critiva do artista.
Em Rosa Reis, ao logo da sua obra publicada, sentimos esse estímulo de registos e comparações do homem em habitats vários, reformulados e inseridos em contextos vários,dando-nos por vezes a dimensão de escalas e situações em que o homem se ultrapassa a si próprio; noutras séries de obras oferece-nos o inquietante e palpitante espectáculo do frenesi actuante, como se o som e o movimento parassem no tempo, para nos fazer chegar o sentir e o respirar daquele momento.
Assim, é necessario chamar a atenção para o facto de a obra de Rosa Reis não ser a imagem em geral, mas sim o modo como aquela foi concebida e realizada através de um dispositivo técnico elemento intermediario e interfactual entre ela e o mundo.
No entanto e apesar desta demarcação é evidente , que na sua condição real de imagem, depende ainda de outras relações .
A mais problemática será sem duvida do ponto de vista histórico e ontológico que a imagem assinala como uma ferramenta de representação realistaque Rosa Reis na sua imensa qualidade delata, pela formulação interna que determina a sua forma específica de aprender a realidade, dá-nos essa mesma realidade como sua.
É por esta qualidade que Rosa Reis nos nos oferece aquilo que tomou para si no tempo e no momento como corpo e alma das coisas ali representadas.
- A ver no MAC-Movimento Arte Contemporânea ,Rua do Sol ao Rato 9C, a partir de 2 de Junho de 2009, pelas 19 horas.