quem somos
O Casa Amarela 5B -Jornal Online surge da vontade de vários artistas, de, num esforço conjunto, trabalharem no sentido de criar uma relação forte com o público e levando a sua actividade ao seu conhecimento através do seu jornal online.
Este grupo de artistas achou por bem dedicar o seu trabalho pintorNelsonDias, https://www.facebook.com/pages/Nelson-Dias/79280420846?ref=hl cuja obra terá sido muito pouco divulgada em Portugal, apesar de reconhecido mérito na banda desenhada, a nível nacional e internacional e de várias vezes premiado em bienais de desenho e pintura.
Direcção e coordenação: Maria João Franco.
Friday, September 30, 2011
Saturday, September 24, 2011
Momentos
Sylvio Berlusconi assistia, pessoalmente, à apresentação, que era dirigida pelo maestro Ricardo Mutti. Antes da apresentação o prefeito de Roma, Gianni Alemanno - ex-ministro do governo Berlusconi, discursou, protestando contra os cortes nas verbas da cultura, o que contribuiu para politizar o evento.
Como Mutti declararia ao TIME, houve, já de início, uma incomum ovação, clima que se transformou numa verdadeira "noite de revolução" quando sentiu uma atmosfera de tensão ao se iniciar os acordes do coral "Va pensiero" o famoso hino contra a dominação. Há situações que não se pode descrever, mas apenas sentir; o silêncio absoluto do público, na expectativa do hino; clima que setransforma em fervor aos primeiros acordes do mesmo. A reação visceral do público quando o côro entoa - "Ó minha pátria, tão bela e perdida Ao terminar o hino os aplausos da plateia interrompem a ópera e o público se manifesta com gritos de "bis", "viva Itália", "viva Verdi".
Não sendo usual dar bis durante uma ópera, e embora Mutti já o tenha feito uma vez em 1986, no teatro La Scala de Milão, o maestro hesitou pois, como ele depois disse: "não cabia um simples bis; havia de ter um propósito particular".
Dado que o público já havia revelado seu sentimento patriótico fez com que o maestro se voltasse no púlpito e encarasse o público, e com ele o próprio Berlusconi.
Fazendo-se silêncio, pronunciou-se da seguinte forma, e reagindo a um grito de "longa vida à Itália" disse RICCARDO MUTTI:
"Sim, longa vida à Itália mas... [aplausos]. Já não tenho 30 anos e já vivi a minha vida, mas como um italiano que percorreu o mundo, tenho vergonha do que se passa no meu país. Portanto aquiesço ao vosso pedido de bis para o Va Pensiero. Isto não se deve apenas à alegria patriótica que senti em todos, mas porque nesta noite, enquanto eu dirigia o côro que cantava "Ó meu pais, belo e perdido", eu pensava que a continuarmos assim mataremos a cultura sobre a qual assenta a história da Itália. Neste caso, nós, nossa pátria, será verdadeiramente "bela e perdida". [aplausos retumbantes, inclusive dos artistas da peça] Reina aqui um "clima italiano"; eu, Mutti, me calei por longos anos.Gostaria agora...nós deveriamos dar sentido a este canto; como estamos em nossa casa, o teatro da capital, e com um côro que cantou magnificamente e que é magnificamente acompanhado, se for de vosso agrado, proponho que todos se juntem a nós para cantarmos juntos."
Foi assim que Mutti convidou o público a cantar o Côro dos Escravos.
Toda a ópera de Roma se levantou... O coral também se levantou. Vê-se, também, o pranto dos artistas.
Foi um momento magnífico na ópera!
Um momento intenso e de grande emoção para os apaixonados pela liberdade!
Friday, September 23, 2011
Thursday, September 22, 2011
ANTÓNIO CANAU ||| exposição
de 17 de Setembro a 22 de Outubro de 2011.
António Canau é hoje um dos artistas de maior referência em Portugal no âmbito
da gravura e da escultura.
As suas obras têm figurado em muitas exposições no nosso país e no estrangeiro,
e ao longo das últimas décadas a região de Vila Franca de Xira tem tido a oportunidade
de acompanhar a evolução e os distintos períodos de um trabalho de
grande rigor e criatividade.
Desta vez, o artista apresenta-nos um conjunto significativo de gravuras e esculturas
onde podemos identificar figuras biomórficas, torsos de inspiração aparentemente
clássica ou ainda animais surrealizantes que nos prendem desde logo a
atenção.
Após um percurso de distintas colaborações em projectos artísticos de referência,
António Canau realiza assim mais uma exposição individual de grande qualidade
no Concelho de Vila Franca de Xira, com a Galeria Municipal da Quinta
da Piedade a sair beneficiada com o valor de um artista plástico desta craveira.
Ao artista, aqui fica o nosso muito obrigado, esperando que esta exposição
possa ser visitada por muitos daqueles que diariamente frequentam os espaços
da Quinta da Piedade, na Póvoa de Santa Iria.
- Nasceu no Gavião em 1963.
a.canau@sapo.pt www.antoniocanau.com http://lafis.fa.utl.pt
2011 Doutoramento em Arquitectura, Ramo Arquitectura, Especialidade Comunicação Visual. Faculdade
de Arquitectura – Universidade Técnica de Lisboa. Tese: Desenhar com os ácidos: A Obra de Bartolomeu
Cid dos Santos. 1997 Master of Arts in fine Art – Printmaking (1995/97). Slade School of Fine Art –
University College London. Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. 1993 Licenciatura em Escultura.
Faculdade de Belas Artes de Lisboa – Universidade de Lisboa. Especializado em medalhística e cerâmica.
Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian no 5º Ano. 1983 Curso de Artes Gráficas. Escola António
Arroio, Lisboa.
OUTRA FORMAÇÃO
GRAVURA – Cooperativa de Gravadores Portugueses.
1991 Workshop – Processos de Mixed Media. 1989 Curso de Litografia.
ENSINO
Lecciona Desenho na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa desde o Ano
Lectivo de 1998/99, sendo actualmente Professsor Auxiliar no Departamento de Desenho e Comunicação
Visual.
2010 Membro do Grupo Anverso-Reverso. 2008 Membro do http://Láfis.fa.utl. Investigador responsável
pelo núcleo de fotografia. 2007 Membro da Associação de Escultura e Arte Contemporânea. 2007
Membro do www.escultor.com.pt. 2005 Membro da FIDEM/Fédération Internationale de la Médaille.
1996 Membro fundador em Londres do grupo WE ARE International. 1982 Sócio da Sociedade Nacional
de Belas Artes desde 1982.
2011 Prémio de Escultura da Academia Nacional de Belas Artes Gustavo Cordeiro Ramos, 2011.
2009 Menção Honrosa do Prémio de Medalha Contemporânea da V Bienal de Medalha Contemporânea
Galeria Municipal de Exposições Palácio Quinta da Piedade
Homenagem a Júlio Resende
Júlio Resende foi um talento que se realizou através do desenho e da pintura, com as cores que o deram a conhecer na forma expressionista."Eu sou aquilo que faço e pinto. Sou expressionista. Uma pessoa é expressionista porquê? Porque exalta certas coisas e desinteressa-se por outras. Começo sempre a trabalhar sem saber muito bem aquilo que vou fazer. Gosto muito do meu instinto, daquilo que vem e que depois controlo. Naturalmente, não vou até ao fim nesse devaneio. Em devido tempo, a reflexão vem ao de cima", lê-se numa das últimas entrevistas, ao jornal «Público», em 2008, onde admitia também que a morte não o preocupava.
Júlio Resende nasceu no Porto a 23 de Outubro de 1917. Era professor do ensino secundário mas o gosto pela pintura levou-o para outros caminhos. Fez ilustrações e banda desenhada e decide aprender a desenhar e pintar na Academia Silva Porto.
Frequentou as Belas Artes do Porto e de Paris e em 1949 cruzou-se com os maiores nomes da arte como Francisco Goya e Pablo Picasso.
Em Lisboa, conheceu Almada Negreiros em 1946 e no Porto foi discípulo de Dórdio Gomes, falecido em 1976. Ganhou em 1951 o prémio especial na Bienal de S. Paulo.
Júlio Resende recebeu outros prémios ao longo da sua carreira, entre os quais se destaca o Prémio Nacional de Pintura da Academia de Belas-Artes e, em 1997, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
http://hardmusica.pt/noticia_detalhe.php?cd_noticia=9964
Júlio Resende
Artista português, Júlio Martins da Silva Resende, nasceu no Porto a 23 de outubro de 1917 e faleceu a 21 de setembro de 2011. Júlio Resende frequentou as Escolas de Belas-Artes do Porto e de Paris.As primeiras pinturas estão inseridas na "temática alentejana", que vai retomar com maior rigor plástico e maior densidade depois de 1949, ao voltar de uma viagem pela Europa que o levou a conhecer Francisco Goya e Pablo Picasso. Em Regresso ao trabalho (1950) e Mulheres de Pescadores (1951) ainda está presente uma temática neorrealista, que não prevalece, contudo, sobre o espaço pictural, multifacetado, ritmado, remetendo para uma maior abstração. Fez inúmeras exposições individuais em Portugal, Espanha, Bélgica, Noruega, Brasil. Representou o país em exposições coletivas nas Bienais de S. Paulo, Veneza, Ohio, Londres, Paris, etc. Nos anos 60, Resende interessou-se ainda por projetos de decoração e arquitetura, colaborando na decoração do Palácio da Justiça de Lisboa ou realizando o painel para a sede do Banco de Portugal. O painel Ribeira Negra, executado em 1968 por encomenda da Câmara Municipal do Porto, é tido como o melhor painel cerâmico contemporâneo. Na intervenção no Metropolitano de Lisboa, na estação de Sete-Rios, desenvolve a memória das paisagens luxuriantes trazida das viagens pelo Brasil. Enquanto ilustrador, colaborou com vários autores, designadamente com Eugénio de Andrade em Aquela Nuvem e outras, com Sophia de Mello Breyner Andresen em Noite de Natal, O Rapaz de Bronze e O Primeiro Livro de Poesia, e com Ilse Losa em O Rei Rique e Outras Histórias.
Como referenciar este artigo:Júlio Resende. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-09-22].Disponível na www:
Júlio Resende.
O mestre de todas as visões e mistérios
por Maria Catarina Nunes, Publicado em 22 de Setembro de 2011
http://www.ionline.pt/conteudos/boavida.html
Gostava de viagens e de fumar cachimbos. Mas da pintura, escapar seria proeza inalcançável. Morreu ontem, aos 93 anos
Dizia não perceber porque é que tantos jornalistas o queriam entrevistar, que um pintor deve mais pintar do que falar. Fumava cachimbo desde os 30 anos e tinha um desassossego que o obrigava a levantar cedo para se permitir (re)criar durante o dia e à noite deitar-se sentindo que viveu. Júlio Resende morreu ontem, aos 93 anos, em sua casa, no Lugar do Desenho, em Valbom, Gondomar. O seu corpo está em câmara ardente na igreja paroquial local. Missa de corpo presente hoje às 16h, funeral depois, no Cemitério de Valbom. O sentimento de ter vivido? Esse fica, mesmo para lá do dia da sua morte. Para muitos como o melhor pintor português de sempre.Júlio Resende era um homem inquieto, talvez insatisfeito, mas desassombrado. Trocava voltas nas conversas para fugir das comparações com outros artistas. Ao mesmo tempo, foi nessa ânsia de encontrar coisas que nunca se quis definir, porque o mistério é o sal da obra. Extensa. Trabalho de aranha, cauteloso, que simultaneamente respirava espontaneidade e leveza. Sem surpresas, ontem os elogios começaram a cair em catadupa. Cavaco Silva, Francisco José Viegas, Fernando Paulo, da Câmara de Gondomar, e tantos outros. "Mostrou sempre vontade de ser um artista o mais completo possível", afirmou o crítico Rui Mário Gonçalves; "Um grande homem, um grande artista", certificou o escultor José Rodrigues. Ou, nas palavras da pintora Graça Morais, sua aluna na Escola Superior de Belas-Artes no Porto: "Um grande mestre e artista. A melhor forma de o homenagear é vendo e mostrando os seus quadros", sustenta.O trabalho Expor a sua obra é o que faz a Galeria Baganha, no Porto, espaço que representou o artista nos últimos três anos, e onde ainda estão patentes alguns dos seus quadros. Foi na Baganha que Resende fez a sua última exposição. Inaugurada em Maio, "In Media Res" era uma retrospectiva da obra que assinou nos últimos 20 anos: "Isto porque ele, no último ano de vida, pintou passando pelas fases todas das duas últimas décadas, como num flashback", explicou o director artístico da galeria, Carlos Amaral. Algumas dessas peças ainda podem ser vistas em duas das salas do espaço na Rua do Bom Sucesso.As vozes próximas dizem que, mesmo com as mãos trémulas dos 93, Júlio Resende era extrovertido, com uma ideia fixa de excelência. O jornalista e historiador Germano Silva era um desses "grandes amigos": "Ele vivia para a arte, tinha uma obsessão pela arte, pela perfeição, o que o levou à criação do Lugar do Desenho. Tinha imensos desenhos e, para que não se perdesse essa obsessão, criou esse espaço", lembrou ontem. Conheceram-se frente à montra do "Primeiro de Janeiro" no Porto, ano sem precisão, e tornaram-se inseparáveis: "Era ele que decorava a redacção a pedido do Manuel Pinto de Azevedo, pois tinha criado para o jornal as figuras da banda-desenhada do ''Matulinho'' e do ''Matulão'', que transformavam aquelas montras numa atracção", recorda o jornalista. Foi, aliás, na imprensa, como ilustrador no suplemente infantil do "Jornal de Notícias", que o pintor começou por fazer carreira. Depois Resende ainda colaborou com outros jornais e foram as suas mãos (e olhos) que transmitiram as ilustrações da obra de Fernando Namora, "Retalhos da Vida de Um Médico", uma experiência a que se atirou anos depois, quando regressou a Portugal após uma longa estada em Paris.O mundo e os prémios Júlio Resende tinha 20 anos quando decidiu frequentar a licenciatura de pintura na Escola de Belas-Artes do Porto. Assim fez, e ali foi discípulo de Dórdio Gomes. Em 1944, um ano antes de se formar, apareceu pela primeira vez ao público na "Exposição dos Independentes". Fecha o curso, em 1945, com a pintura "Os Fantoches" e bastou outro ano para que concretizasse a sua primeira exposição. Lugar escolhido? Lisboa. Júlio Resende parte para a capital e é aí que conhece Almada Negreiros. Parte daí e decide visitar Madrid, onde conhece a obra de Goya. Em 1948 chegou a Paris. Na cidade iluminada foi aprendiz de Duco de la Haix e de Otto Friez. Aprofunda-se na obra de Picasso e, de regresso a Portugal, mostra o trabalho desenvolvido em França. A partir daqui não mais deixará de ser equiparado ao pintor espanhol. A sua obra passa a ser identificada como expressionista.Foi nesse ano, de regresso a Lisboa, que "Retalhos da Vida de Um Médico" ganhou direito de publicação. Nessa altura, o artista plástico já apontava para o cubismo e aproxima-se da não figuração, da abstracção. Júlio Resende atravessou diversos estilos, pesquisas e encruzilhadas, mas sempre desenhou com frescura.A vida em Lisboa, Madrid e Paris dava- -lhe novas visões, outros mistérios, e talvez tenha sido essa uma das razões para que Cavaco Silva tenha dito ontem que Resende era "de vida inspirada e de vida inspiradora". Mas por mais sede que tivesse de saber e de novas experiências, a cidade do Porto continuava a ser o lugar da raiz. Em 1951 o artista regressa às origens. Pintava o mar, as gentes desse mar, e foi nessa altura que venceu o prestigiado prémio especial na Bienal de Arte de S. Paulo, inaugurando uma série de prémios que se seguiriam nos anos seguintes. Logo em 1952, altura em que começou a dar aulas no ensino secundário, arrecadou o prémio da 7ª Exposição dos Artistas do Norte. Como professor, levou um novo espírito às aulas: "Ele tinha um gosto especial em levar os alunos para o exterior e colocá-los em contacto directo com as populações rurais", lembrou Rui Mário Gonçalves. Durante a década de 60, Resende deu atenção às coisas da arquitectura e da decoração. Participou na decoração do Palácio da Justiça de Lisboa, com seis painéis Já no Porto, assinou painéis cerâmicos para o Hospital de São João e o portento que é Ribeira Negra, painel de azulejos junto à Ponte D. Luís.Anos antes Era o ano de 1917. Faltava pouco para que Lenine derrubasse o governo russo provisório para fazer subir o socialista soviético. Pouco antes da Revolução Vermelha eclodir, a cauda da Europa via Júlio Resende nascer no Porto. Era o dia 23 de Outubro de 1917 e ninguém poderia imaginar que se seguiriam 93 anos de tintas, desenhos e espontaneidade rabiscada nas telas. Júlio Resende foi Portugal nas mais diversas apresentações. Expôs em Espanha, França, Noruega e Brasil, ou nas Bienais de S. Paulo, Veneza, Londres e Paris. Recebeu o Prémio Nacional de Pintura da Academia de Belas-Artes, e os de Armando de Basto, e de Sousa Cardoso. Foi nomeado Membro da Academia Real das Ciências, Letras e Belas-Artes Belgas, comendador de Mérito Civil de Espanha e distinguido com o prémio da Associação Internacional de Críticos de Arte.Na sua autobiografia escreveu: "Queria efectivamente ser pintor". Cumpriu tudo.
Tuesday, September 20, 2011
Restaurar BANKSY
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Lunes, 19 de septiembre de 2011
Berlín
Rosalía Sánchez
Un artista estado unidense restaura un mural del misterioso autor británico con técnicas propias del arte 'serio'.
Levantar varias capas de pintura para desvelar y restaurar una obra pictórica es una dificilísima técnica que suele aplicarse aobras del Renacimiento y el Barroco, pero Berlín acaba derecuperar así un mural pintado en 2003 por el grafitero británico Bansky. Si cunde el ejemplo, el arte del graffitipodría perder su carácter de efímero y perdurar en el tiempo.Elmérito de la recuperación corresponde a la galería KunstraumBethanien y al artista estado unidense Brad Downey, que en 2003 había visto con sus propios ojos el grafiti en el que, de forma anónima, participó el grafitero en una exhibición de arte contemporáneo y al que puso por título 'Every picture tells alie' (Cada imagen dice una mentira). "Recuerdo haber estadoespiando durante la noche porque quería por cualquier medio vera Basnky 'grafitando', algo que los organizadores de laexposición no permitían porque él participaba bajo estrictascondiciones de anonimato. Y años después, cuando regresé aBerlín y volví a buscar aquella obra, sólo encontré una paredlimpia y vacía. Desde ese momento fue para mí una obsesiónrecuperarlo, pero ha sido necesario mucho tiempo para encontrarla técnica apropiada", explica Downey, que guía ahora a los visitantes como parte de su propio proyecto artístico 'What liesbeneath', en el que invita a desenmascarar las realidades ocultas bajo capas de hipocresía y convencionalismos.Una vez recuperado, el Bansky vuelve a mostrar en todo su esplendor algrupo de soldados armados, con rostro de Smiley y dotados dealas, sin que los dueños de la galería se hayan reprochado enningún momento la decisión de antaño, de cubrir la obra parapasar a la siguiente exposición. "No, no teníamos conciencia deestar destruyendo una obra, el artista del graffiti trabajaexpresamente con ese concepto y ahora, sencillamente, Downey haencontrado una nueva y brillante lectura a ese mural y a surecuperación", ha dicho el jefe de la galería, Stephane Bauer,en la rueda de prensa de presentación. Incluso sugiere que otranueva capa de pintura puede volver a cubrir el Bansky a partirdel 23 de octubre, cuando termine la exposición.Bansky, queaplicó sus satíricos stencils en las paredes de Bristol en losaños 80, es famoso por haberse colado en museos como la TateModem de Londres o el MoMA de Nueva York para colgar en tanilustres paredes, de forma clandestina, algunas de sus satíricasobras. Su identidad sigue teniendo algo de misterio y la galeríaKunstraum Bethanien se escuda en ese dato para negarse a pagarderechos de autor y sentirse dueña de la pared sobre la que, porahora, puede verse el mural.
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(c) 2011, elmundo.es (http://www.elmundo.es/)
Monday, September 19, 2011
Uma outra forma de divulgar
Mostra tenta revigorar arte postal no Brasil
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MÁRIO MOREIRA DE SÃO PAULO
É possível fazer arte no espaço de um cartão-postal?
Muita gente acha que sim. E faz. São os adeptos da arte postal, gênero que surgiu nos EUA nos anos 60, teve importância no Brasil nas décadas de 70 e 80 e agora busca sair de um certo ostracismo.
Há 30 anos radicada no país, a artista portuguesa Constança Lucas, 50, é uma das que tentam revigorá-la. Para isso, organizou a exposição "Arte Postal - Os Livros", que será aberta neste sábado na Alpharrabio Livraria e Centro Cultural, em Santo André, e exibida em março na galeria Gravura Brasileira (www.gravurabrasileira.com), em Perdizes (zona oeste de São Paulo).
Basicamente, a arte postal consiste em utilizar envelopes e cartões-postais como suporte para trabalhos visuais (desenho, pintura, fotografia, colagem etc) enviados pelo correio.
O conceito é fazer circular esses trabalhos, com ampla liberdade de criação e sem intuito comercial, explica Constança. "É simplesmente a troca e a partilha da arte", diz.
Participarão da mostra 289 artistas de 20 países, num total de quase 600 trabalhos.
O tema da exposição será o livro. "Num momento em que se fala de e-books e livros virtuais, queremos pensar no que é o livro como objeto e nossa relação de afeto com ele", afirma Constança. "É um suporte antigo, o cartão-postal, falando de um tema antiquíssimo", diz a artista.
POLÊMICA
No Brasil, a arte postal teve seu apogeu nos anos 70, quando foi usada por artistas como forma de fazer circular suas ideias, sem a censura imposta aos meios de comunicação pela ditadura.
O pernambucano Paulo Bruscky, 62, foi o nome de maior destaque na época, quando, segundo ele, "o correio era eficiente e você podia trocar informações".
"Essa forma de arte foi importantíssima nas ditaduras da América Latina, porque as ideias voavam livres", diz Bruscky, que chegou a ser preso por "subversão" após organizar sua segunda mostra de arte postal, em 1976.
Para Cristina Freire, vice-diretora do Museu de Arte Contemporânea da USP e autora de livros sobre o tema, não há como a arte postal se equiparar ao que foi nos 70.
"Ela funcionou muito como estratégia de troca de informações. Hoje, você quase não vê artistas trabalhando nessa chave", afirma Freire.
"A arte se transformou enormemente com a internet", diz Walter Zanini, que dirigiu o MAC-USP de 1963 a 78 e organizou mostras que incluíam arte postal. "O espírito dela, de discutir a expressão livre, não é ultrapassado, mas hoje há outros meios de fazer circular as ideias."
Para Paulo Bruscky, a arte postal (que ele chama de "arte correio") continua bem viva. "A gente já tinha consciência de fazer um trabalho em rede, embora não num meio eletrônicoº, diz. ªMas a discussão é interminável."
ARTE POSTAL - OS LIVROS /Alpharrabio Livraria e Centro Cultural (r. Eduardo Monteiro, 151, Santo André; tel. 0/xx/11/4438-4358)
Neste sábado (17), das 10h às 16h; de seg. a sex., das 13h às 19h; sáb., das 9h30 às 13h; até 15/10_ grátis_entrada livre
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/976572-mostra-tenta-revigorar-arte-postal-no-brasil.shtml
Saturday, September 17, 2011
Arte e Globalização
http://www.hoyesarte.tv/
Hou Hanru, uno de los comisarios más influyentes del panorama artístico, presenta en el MUICO (Fundación ICO) la exposición El poder de la duda, una muestra de 55 obras de producción reciente (entre 1998 y la actualidad), entre fotografías y vídeo-instalaciones de 16 artistas de once países.
La exposición, organizada dentro del Festival PHotoEspaña 2011, parte de la idea de que el arte y los artistas de hoy, como el mundo en sí, están globalizados. A través de los medios digitales –desde imágenes fijas y en movimiento hasta Internet– indagan acerca de la naturaleza de la realidad y de la verdad, generando con sus obras más suspense y dudas que conclusiones. Esta idea es aún más tangible en lugares con transformaciones sociales intensas, sobre todo en aquellas sociedades que se ven obligadas a caminar hacia un mundo globalizado aparentemente abierto y liberado que, en cambio, impone de forma violenta ficciones de felicidad y paz, aplanando la realidad...
Hou Hanru, um dos curadores mais influentes do cenário artístico, apresentado em muic poder de exposição (Fundación ICO) de dúvida, uma amostra de recém-produzidos 55 trabalhos (de 1998 até o presente), incluindo fotografias e vídeo instalações de 16 artistas de onze países.
A exposição, organizada no âmbito do Festival PHotoEspaña 2011, parte da idéia de que arte e os artistas de hoje, como o próprio mundo é globalizado. Através da mídia digital, a partir de imagens fixas e em movimento para a Internet, indagar sobre a natureza da realidade e da verdade, levando a sua mais suspense e perguntas do que conclusões. Esta idéia é ainda mais tangíveis em lugares com intensas mudanças sociais, especialmente em sociedades que são forçados a andar em um mundo globalizado que aparentemente aberto e liberado, no entanto, impõe uma ficção violenta de felicidade e paz, achatando a realidade ...
Paulo Canilhas
Adaptação, uma capacidade que todos deveremos ter bem desenvolvida. A atualidade obriga-nos a isso, capacidade de adaptação a novas realidades, normalmente mais difíceis, dia após dia.
Adaptação a nova alimentação, adaptação a novas condições de vida adaptação a nova formas de abrigo. Agora que está cada vez mais difícil manter as nossas casas é preciso nova adaptação…
Haja Solidariedade!
Paulo Canilhas
Wednesday, September 14, 2011
RICHARD HAMILTON
por Agência Lusa, Publicado em 13 de Setembro de 2011 Actualizado há 1 dias
Friday, September 9, 2011
OS CORVOS_autor mistério
José Assis
Nasceu em Lisboa em 1954. Licenciatura em Artes Plásticas (Pintura) – F.B.A.U.L. (1981).
Bolsa de estudo da Fundação Calouste Gulbenkian em 1977/78 e 1978/79.
Participou em cerca de 60 exposições colectivas. Realizou 10 exposições individuais de que se destacam as duas últimas: 2008 “Riscos de Mim” – Desenhos – Museu João Mário/Alenquer e “INDÍCIOS” – Pintura/desenho - 88/08 - Galeria QUADRANTE/Odivelas.
PRÉMIOS
1985 - 2º Prémio no Concurso “Arte e Desporto” – Organização do Comité Olímpico Português. 2º Prémio no Concurso de Desenho e Aguarela – Prémio Roque Gameiro / C.M. Amadora. Prémio de Aquisição – Pintura na 1ª Mostra de Artes Visuais – Prémio Vespeira / C.M. Montijo. 1990 - 3ª Menção Honrosa no Concurso de Desenho Comemorativo do Bicentenário da Invenção do Lápis – Cooperativa Árvore / Porto. 1993 - Prémio João Hogan de Artes Plásticas – Desenho – Ex aequo com Fernando Cruz – Galeria João Hogan / Lisboa. 2009 Menção Honrosa (em gravura) na XVI Exposição Galeria Aberta 2009 / Museu Jorge Vieira / Município de Beja. 2º Prémio de pintura no Concurso “Arte para a Dignidade” / AMNISTIA INTERNACIONAL – PORTUGAL / Livraria Ler Devagar (Espaço Lx factory - lisboa) 2010 Menção Honrosa (em pintura) na VII Bienal – Salão de Artes – Vidigueira’10.
Thursday, September 8, 2011
Virgílio Domingues/ ANTI-MONUMENTOS
"Virgílio Domingues. um dos mais importantes escultures da modernidade das artes nacionais. Um escultor que, por opção, escapava à teia das relações públicas e dos mercados que contaminam as artes."
Manuel Augusto Araújo
http://pracadobocage.wordpress.com/2011/09/15/6930/
Homem mesa
homenzinho
escadaria
A presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira,
VIRGÍLIO DOMINGUES, ANTI_MONUMENTOS-prefácio a uma exposição,
que assinala a doação feita pelo artista à Câmara Municipal de Setúbal.
Wednesday, September 7, 2011
Sara Franco
sarafranco005[at]gmail.com
Site
http://www.ultravioleta-design.com