quem somos

QUEM SOMOS







O Casa Amarela 5B -Jornal Online surge da vontade de vários artistas, de, num esforço conjunto, trabalharem no sentido de criar uma relação forte com o público e levando a sua actividade ao seu conhecimento através do seu jornal online.

Este grupo de artistas achou por bem dedicar o seu trabalho pintorNelsonDias, https://www.facebook.com/pages/Nelson-Dias/79280420846?ref=hl cuja obra terá sido muito pouco divulgada em Portugal, apesar de reconhecido mérito na banda desenhada, a nível nacional e internacional e de várias vezes premiado em bienais de desenho e pintura.


Direcção e coordenação: Maria João Franco.
https://www.facebook.com/mariajoaofranco.obra
contactos:
franco.mariajoao@gmail.com
+351 919276762


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Wednesday, February 8, 2012

o que não sabemos...



http://www.eisp.org/

http://en.wikipedia.org/wiki/Moai

Saturday, November 19, 2011

Thursday, October 6, 2011

Rocha de Sousa _UM HOMEM RARO




Um livro que se recomenda a todos os que gostam das artes e das letras, mesmo que, para isso, tenha de telefonar para a editora, aproveitando, enquanto pede o envio do livro, para protestar pelo facto de uma obra deste tipo não tenho lugar (pelo menos à vista) em Lisboa. Aproveitamos para publicar um pequenos excerto, talvez bastante para aguçar a vontade de «intervir».




«Tenho a manta sobre as pernas, os dedos frios, e uma dor nas costas que me anuncia, sobretudo nos dias húmidos de inverno, os desacordos do meu corpo com a Natureza. Olho para o texto que sobra no écran, já alinhado, e coloco o queixo sobre os dedos erguidos e dobrados da mão direita, talvez para saber se tem algum préstimo, mesmo em jeito de rascunho, escrever assim um atalho na direcção da alma ou da memória lacunar, coisa repisada de notas antigas e depreciadas.Revisitação, escrevi no início. Mas é sobretudo um exercício contra a perda, as mãos separando papéis, fotografias, livros anotados, rascunhos de actas sem data, projectos inacabados de visitas verdadeiras, porventura a confirmação de que avistadas em certos lagos significam ainda, ao sul, um apelo utópico de solidão e permanência, conta a morte».


Este livro pode desde já ser encomendado à cobrança pelo tm 965393431 pr editora


Edita-me


Porto


_____________________________________




autor :Rocha de Sousa, Editora: Edita-me, rua Barata Feyo, 140-Sala 1,10 4250-076 PORTO_tel: 965393431 in http://rochasousa.blogspot.com/2011/10/coincidencias-voluntarias-livro-raro.html

Friday, September 30, 2011

Valioso documento


Saturday, September 24, 2011

Momentos

No último dia 12 de março a Itália festejava os 150 anos de sua criação, ocasião em que a Ópera de Roma apresentou a ópera Nabuco de Verdi, símbolo da unificação do país, que invocava a escravidão dos Judeus na Babilônia, uma obra não só musical mas também, política à época em que a Itália estava sujeita ao império dos Habsburgos (1840).

Sylvio Berlusconi assistia, pessoalmente, à apresentação, que era dirigida pelo maestro Ricardo Mutti. Antes da apresentação o prefeito de Roma, Gianni Alemanno - ex-ministro do governo Berlusconi, discursou, protestando contra os cortes nas verbas da cultura, o que contribuiu para politizar o evento.

Como Mutti declararia ao TIME, houve, já de início, uma incomum ovação, clima que se transformou numa verdadeira "noite de revolução" quando sentiu uma atmosfera de tensão ao se iniciar os acordes do coral "Va pensiero" o famoso hino contra a dominação. Há situações que não se pode descrever, mas apenas sentir; o silêncio absoluto do público, na expectativa do hino; clima que setransforma em fervor aos primeiros acordes do mesmo. A reação visceral do público quando o côro entoa - "Ó minha pátria, tão bela e perdida Ao terminar o hino os aplausos da plateia interrompem a ópera e o público se manifesta com gritos de "bis", "viva Itália", "viva Verdi".

Não sendo usual dar bis durante uma ópera, e embora Mutti já o tenha feito uma vez em 1986, no teatro La Scala de Milão, o maestro hesitou pois, como ele depois disse: "não cabia um simples bis; havia de ter um propósito particular".

Dado que o público já havia revelado seu sentimento patriótico fez com que o maestro se voltasse no púlpito e encarasse o público, e com ele o próprio Berlusconi.

Fazendo-se silêncio, pronunciou-se da seguinte forma, e reagindo a um grito de "longa vida à Itália" disse RICCARDO MUTTI:

"Sim, longa vida à Itália mas... [aplausos]. Já não tenho 30 anos e já vivi a minha vida, mas como um italiano que percorreu o mundo, tenho vergonha do que se passa no meu país. Portanto aquiesço ao vosso pedido de bis para o Va Pensiero. Isto não se deve apenas à alegria patriótica que senti em todos, mas porque nesta noite, enquanto eu dirigia o côro que cantava "Ó meu pais, belo e perdido", eu pensava que a continuarmos assim mataremos a cultura sobre a qual assenta a história da Itália. Neste caso, nós, nossa pátria, será verdadeiramente "bela e perdida". [aplausos retumbantes, inclusive dos artistas da peça] Reina aqui um "clima italiano"; eu, Mutti, me calei por longos anos.Gostaria agora...nós deveriamos dar sentido a este canto; como estamos em nossa casa, o teatro da capital, e com um côro que cantou magnificamente e que é magnificamente acompanhado, se for de vosso agrado, proponho que todos se juntem a nós para cantarmos juntos."

Foi assim que Mutti convidou o público a cantar o Côro dos Escravos.
Toda a ópera de Roma se levantou... O coral também se levantou. Vê-se, também, o pranto dos artistas.

Foi um momento magnífico na ópera!

Um momento intenso e de grande emoção para os apaixonados pela liberdade!





Monday, September 19, 2011

Uma outra forma de divulgar





Mostra tenta revigorar arte postal no Brasil
Publicidade

MÁRIO MOREIRA DE SÃO PAULO
É possível fazer arte no espaço de um cartão-postal?




Muita gente acha que sim. E faz. São os adeptos da arte postal, gênero que surgiu nos EUA nos anos 60, teve importância no Brasil nas décadas de 70 e 80 e agora busca sair de um certo ostracismo.
Há 30 anos radicada no país, a artista portuguesa Constança Lucas, 50, é uma das que tentam revigorá-la. Para isso, organizou a exposição "Arte Postal - Os Livros", que será aberta neste sábado na Alpharrabio Livraria e Centro Cultural, em Santo André, e exibida em março na galeria Gravura Brasileira (
www.gravurabrasileira.com), em Perdizes (zona oeste de São Paulo).
Basicamente, a arte postal consiste em utilizar envelopes e cartões-postais como suporte para trabalhos visuais (desenho, pintura, fotografia, colagem etc) enviados pelo correio.
O conceito é fazer circular esses trabalhos, com ampla liberdade de criação e sem intuito comercial, explica Constança. "É simplesmente a troca e a partilha da arte", diz.
Participarão da mostra 289 artistas de 20 países, num total de quase 600 trabalhos.
O tema da exposição será o livro. "Num momento em que se fala de e-books e livros virtuais, queremos pensar no que é o livro como objeto e nossa relação de afeto com ele", afirma Constança. "É um suporte antigo, o cartão-postal, falando de um tema antiquíssimo", diz a artista.


POLÊMICA
No Brasil, a arte postal teve seu apogeu nos anos 70, quando foi usada por artistas como forma de fazer circular suas ideias, sem a censura imposta aos meios de comunicação pela ditadura.
O pernambucano Paulo Bruscky, 62, foi o nome de maior destaque na época, quando, segundo ele, "o correio era eficiente e você podia trocar informações".
"Essa forma de arte foi importantíssima nas ditaduras da América Latina, porque as ideias voavam livres", diz Bruscky, que chegou a ser preso por "subversão" após organizar sua segunda mostra de arte postal, em 1976.
Para Cristina Freire, vice-diretora do Museu de Arte Contemporânea da USP e autora de livros sobre o tema, não há como a arte postal se equiparar ao que foi nos 70.
"Ela funcionou muito como estratégia de troca de informações. Hoje, você quase não vê artistas trabalhando nessa chave", afirma Freire.
"A arte se transformou enormemente com a internet", diz Walter Zanini, que dirigiu o MAC-USP de 1963 a 78 e organizou mostras que incluíam arte postal. "O espírito dela, de discutir a expressão livre, não é ultrapassado, mas hoje há outros meios de fazer circular as ideias."
Para Paulo Bruscky, a arte postal (que ele chama de "arte correio") continua bem viva. "A gente já tinha consciência de fazer um trabalho em rede, embora não num meio eletrônicoº, diz. ªMas a discussão é interminável."



ARTE POSTAL - OS LIVROS /Alpharrabio Livraria e Centro Cultural (r. Eduardo Monteiro, 151, Santo André; tel. 0/xx/11/4438-4358)


Neste sábado (17), das 10h às 16h; de seg. a sex., das 13h às 19h; sáb., das 9h30 às 13h; até 15/10_ grátis_entrada livre



http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/976572-mostra-tenta-revigorar-arte-postal-no-brasil.shtml

Saturday, September 17, 2011

Arte e Globalização






http://www.hoyesarte.tv/


Hou Hanru, uno de los comisarios más influyentes del panorama artístico, presenta en el MUICO (Fundación ICO) la exposición El poder de la duda, una muestra de 55 obras de producción reciente (entre 1998 y la actualidad), entre fotografías y vídeo-instalaciones de 16 artistas de once países.
La exposición, organizada dentro del Festival PHotoEspaña 2011, parte de la idea de que el arte y los artistas de hoy, como el mundo en sí, están globalizados. A través de los medios digitales –desde imágenes fijas y en movimiento hasta Internet– indagan acerca de la naturaleza de la realidad y de la verdad, generando
con sus obras más suspense y dudas que conclusiones. Esta idea es aún más tangible en lugares con transformaciones sociales intensas, sobre todo en aquellas sociedades que se ven obligadas a caminar hacia un mundo globalizado aparentemente abierto y liberado que, en cambio, impone de forma violenta ficciones de felicidad y paz, aplanando la realidad...



Hou Hanru, um dos curadores mais influentes do cenário artístico, apresentado em muic poder de exposição (Fundación ICO) de dúvida, uma amostra de recém-produzidos 55 trabalhos (de 1998 até o presente), incluindo fotografias e vídeo instalações de 16 artistas de onze países.
A exposição, organizada no âmbito do Festival PHotoEspaña 2011, parte da idéia de que arte e os artistas de hoje, como o próprio mundo é globalizado. Através da mídia digital, a partir de imagens fixas e em movimento para a Internet, indagar sobre a natureza da realidade e da verdade, levando a sua mais suspense e perguntas do que conclusões. Esta idéia é ainda mais tangíveis em lugares com intensas mudanças sociais, especialmente em sociedades que são forçados a andar em um mundo globalizado que aparentemente aberto e liberado, no entanto, impõe uma ficção violenta de felicidade e paz, achatando a realidade ...

Monday, July 11, 2011

SOLIDUS - paulo canilhas



"solidariedade" um conceito muito em moda nos nossos tempos(ou talvez não) mas na realidade um conceito que muitas vezes não passa para além do pronunciar da própria palavra.Se umas vezes é adulterado por quem a pratica, muitas vezes também o é por quem a faz parecer merecer.Seremos solidários que baste? É a solidariedade um sentimento incorrupto? ...quantas vezes a falsa SOLIDARIEDADE não serve apenas os intentos de empresas ou particulares que a pretexto de... enriquecem à custa de solidários distraídos?Destruir um sentimento tão importante à nossa existência não devia acontecer, não devia ser possível jogar com este conceito, o conceito de entre-ajuda entre seres da mesma espécie.

SOLIDUS está na origem da palavra que agora, mais que nunca, necessita ser reforçada e acarinhada,

SOLIDUS está na origem de SOLIDARIEDADE.


Galeria Municipal de Abrantes

1 a 29 de Julho

Thursday, June 23, 2011

João Negreiros










Adquira o livro em



Poema do livro "luto lento", de João Negreiros (Papiro Editora, 2008)





Categoria:
Entretenimento
Palavras-chave:
poesia
João Negreiros
luto lento
arte
Licença:
Licença padrão do YouTube

Thursday, August 5, 2010

Friday, July 23, 2010

Tuesday, June 8, 2010

educar , ensinar a aprender...



"Participamos nestes encontros sempre à espera de um "novo olhar" sobre o que se faz hoje na investigação e na prática sobre museus e arte, procurando uma análise crítica, uma reflexão que nos faça repensar a nossa própria actuação como profissionais e como seres humanos."


Resumo - ideias chave
“Museology – Museum Studies in the XXIst century: issues of studies and teaching”
Saint-Petersburg, Maio 19 – 21, 2010
Genoveva Oliveira (Centro de Investigação História da Ciência, Universidade de Évora)
e do Congresso


Lynn Maranda (1ª Vice Presidente do ICOFOM e Curadora do Museu de Vancover, Canadá) e A. Davis (Museu de Artes Nickle e Universidade de Calgary, Canadá) trouxeram-nos questões relevantes como a relação escola-museu e a importância que o professor/educador tem na formação do aluno para um “novo olhar” sobre o museu; cabe ao professor educar o aluno para a visita ao museu e para ser, quiçá, um futuro museólogo. Sublinhando que nem sempre os estudos sobre os museus retratam fielmente a prática dos museus, referem que é necessário definir, nomear para compreender, como um momento fundamental nesse ensinamento. Ensinar competências concernente aos museus, acervo e actividades, mostrar o que se ensina nos museus, demonstrar, questionando através da experiência, pois apresentar não é o suficiente, é preciso tornar os alunos responsáveis, através da criação, da experimentação. Afinal, a grande questão é: o que serão os museus daqui a dez anos? Essa evolução pode passar, sem dúvida, pelo papel activo dos professores.

Gabriel Gurt e Rueda Torres, do Instituto do Património Cultural da Catalunha, expuseram-nos a questão da evolução histórica dos museus locais da Catalunha, tradição que começa na segunda metade do século XIX e contínua no século XX. Essa evolução coincide com os diversos movimentos políticos e movimentos teóricos reportando-se a questões geográficas, humanistas e antropológicas, sob a influência francesa entre 1934-1939. Os museus locais sofreram um profundo declínio com o regime de Franco (1939-1975) e foram
2 posteriormente revitalizados, no período democrático, com a emergência da educação e um novo modelo territorial relativo aos museus.

Roigé X, da Universidade de Barcelona, falou-nos da proliferação dos “museus memória” que exigem reflexão e uma profunda análise. É preciso não esquecer, mas afinal a memória histórica tem um impacto muito grande junto dos blocos mais tradicionais. Mas, ergue-se a grande questão: que memória mostrar? Que narrativa escolher? A colecção não é a prioridade. A memória é uma construção social (relativamente próxima dos discursos políticos, interesses sociais) e muitas vezes sujeita a políticas de esquecimento para consolidar valores democráticos.

Anna Leshchenko da Universidade Russa State para as Humanidades, de Moscovo referiu que apesar das inúmeras universidades no mundo ocidental já estarem dotadas de disciplinas dedicadas às diferentes áreas da museologia, falta, porém uma maior número de publicações e divulgação online da investigação do que se produz. Anna refere que, curiosamente, as universidades, e não os museus, estão a tornar-se o verdadeiro fórum, onde os profissionais interagem e trabalham. Esse distanciamento dos museus não seria tão negativo se, como resultado, para seu próprio bem, as análises mais críticas fossem produzidas, ao invés da abundante literatura elogiosa na forma de publicações típicas pelos responsáveis dos museus na qualidade de auto-glorificação, que contribuem muito pouco para o avanço da Museologia. Rutar V. da Universidade de Masaryk na Republica Checa falou-nos da sua investigação relativo à definição de uma terminologia específica em Museologia.

Nekuza, P. do Museu Técnico, de Brno, da República Checa, falou-nos que os Museus desempenharam um papel significativo na história da cultura checa. Houve algumas sugestões de objectivos das actividades dos museus sugeridas por Kliment Čermák. Após a criação da Checoslováquia em 1918, a recém-criada Associação de Museus da Checoslováquia tentou levar o legado de Kliment Čermák. Factor decisivo neste sentido foi a determinação do então director do Museu da Morávia, Jaroslav Helfert, que reforçou a fundação de um leitorado de museologia na recém-fundada Universidade de Masaryk em Brno. Graças à influência de Jan Jelinek, director do Museu da Morávia, criou-se um 3 departamento externo de Museologia na Universidade de Brno. Em 1965, ocorreu o primeiro simpósio de Museologia e Zbyněk Stránský explicou a sua nova ideia dos currículos de museologia teórica. Na década de 1980, Zbyněk Stránský foi muito activo na fundação da Escola Internacional de Verão de Museologia (ISSOM). Em 1990 Zbyněk Stránský foi nomeado chefe do departamento de Museologia; renunciou em 1995 por causa da sua idade avançada.

Georgaki P., da Aristotle University of Thessaloniki, da Grécia, proferindo uma apresentação sobre o período transitório que os museus gregos estão a passar, problematizou a grande questão das actividades no museu e os seus diferentes públicos. Os museus não podem viver em função do público escolar, devem diversificar os seus públicos e dar importância ao público adulto; por outro lado, as actividades para os adultos não podem ser apresentadas às crianças da mesma forma porque cada público exige um diferente olhar e uma análise sobre a colecção.

J. Pedro Lorente, Professor da Universidade de Saragoça, apresentou-nos uma comunicação que nos levou a uma “viagem” em relação aos vários momentos da evolução da museologia, desde a criação das Associações de Museus em diversos países, ao aparecimento do ICOM em 1947, à importância de certas universidades neste processo como Brno, Leicester, Reinwardt, Lusófona, entre outras, a países que através de certos movimentos e actuações ligadas a escolas ou a museus contribuíram para essa mesma evolução (Argentina, Brasil, França, Espanha, Canadá) não deixando de referir importantes publicações, muitas vezes associadas a universidades.

Baisakhi Mitra, da Universidade Rabindra Bharati, em Calcutá referiu-nos a importância da divulgação da mensagem deixada por Gandhi, uma educação por uma cultura de paz. Difundidos por todo o país, os museus que homenageiam o grande líder, mais do que dar importância a um acervo quase inexistente, pois o próprio Gandhi defendia o total despojamento em relação ao materialismo, a ideia é continuar a mensagem da tolerância e do respeito pelo ser humano.

Branko Šuštar do Museu Escolar, na Ljubljana, Eslovénia falou-nos nos museus escolares dispersos um pouco por toda a Europa, num total de 683, referindo países como Espanha, Portugal, Itália, Bulgária, Grécia, Rússia, Ucrânia, Dinamarca.
De Portugal (Centro de Investigação História da Ciência, Universidade de Évora) exploramos o tema sobre como é que nós devemos ensinar nos museus e nas escolas? Porque é que os serviços educativos dos museus continuam a ser um departamento menos valorizado nas estruturas dos museus? Como é que o museu pode ser mais relevante e significativo para as experiências vividas dos diferentes públicos? Como é que novas vozes podem ser favorecidas num território restrito teórico muitas vezes dominado por homens brancos, da classe média para promover a inclusão social? Todas estas questões são fundamentais para perceber a educação nos museus (e no ensino formal) como uma prática de produção do discurso. Como é que o discurso de um professor pode mudar uma turma e envolver uma escola? É possível através de uma prática de motivação pelas artes, ou outra área temática, desconstruindo discursos, problematizando um curriculum aborrecido. Num educação pós-modernista é urgente uma nova fora de actuar mais reflexiva que seja comunicativa de um discurso anti-sexista, multicultural, sem valorizar classes sociais.
A Universidade State de S. Petersburgo (a mais importante universidade da cidade) demonstrou sérias dificuldades na organização deste congresso que levou à posteriori, a diversas manifestações dos participantes junto da direcção do ICOM e do ICOFOM. Com falta de recursos humanos e financeiros, provou estar muito aquém do que se exige num congresso internacional. Apesar de só terem estado cento e cinquenta pessoas, estas eram de países tão diversos como a Índia, Bulgária, Ucrânia, Moldávia Grécia, República Checa, Espanha, Eslovénia, Canadá, Portugal, entre outros.
Genoveva Oliveira

Friday, February 12, 2010

Pensar os tempos e os porquês... ARTE E GUERRA FRIA



La CIA y el Expresionismo Abstracto
La CIA apoyó el Expresionismo Abstracto americano para conseguir que en la década de
los 50 artistas como Jackson Pollock, Barnett Newman o Mark Rothko aparecieran ante la
opinión pública mundial representando los
valores que "los comunistas nunca tendrían la esperanza de entender: un hombre tiene el
derecho a pintar lo que quiera, cuando quiera y en cualquier estilo de su elección".
Esta es la tesis que en 2001 –aunque algo ya se atisbara en el mundillo profesional– demostró
la investigadora británica Frances Stonor Saunders en su libro La CIA y la guerra fría
cultural (Debate, 2001).


Efectivamente, fue en los 50 cuando los planificadores estadounidenses, que estaban armando
una estrategia mundial contrarrevolucionaria, comprendieron que para alcanzar su meta de
liderazgo mundial había que añadir una dimensión artísticocultural a las directrices económicas y políticas hasta entonces manejadas.

Campaña encubierta
El centro clave de esta campaña encubierta, según la investigadora, fue el Congreso por la
Libertad de la Cultura, creado por la CIA entre 1950 y 1976. En su momento culminante, el
Congreso “tuvo oficinas en 35 países, contó con docenas de personas contratadas, publicó
artículos en más de veinte revistas de prestigio, organizó exposiciones de arte, contaba con su propio servicio de noticias y de artículos de opinión, organizó conferencias del más alto nivel y recompensó a los músicos y otros artistas con premios y actuaciones públicas”, escribe Stonor.
Los planificadores de esta singular “guerra cultural” lograron, sin duda, un gran éxito: la
manipulación y promoción de una de las corrientes del arte de vanguardia de la posguerra, el
Expresionismo Abstracto, como un arma más en una especie de OTAN artística. Porque en su
criterio, la corriente pictórica ofrecía la doble ventaja de ser por un lado auténticamente
estadounidense y, por otra parte, oponerse frontalmente al realismo socialista de manufactura
estalinista.