quem somos

QUEM SOMOS







O Casa Amarela 5B -Jornal Online surge da vontade de vários artistas, de, num esforço conjunto, trabalharem no sentido de criar uma relação forte com o público e levando a sua actividade ao seu conhecimento através do seu jornal online.

Este grupo de artistas achou por bem dedicar o seu trabalho pintorNelsonDias, https://www.facebook.com/pages/Nelson-Dias/79280420846?ref=hl cuja obra terá sido muito pouco divulgada em Portugal, apesar de reconhecido mérito na banda desenhada, a nível nacional e internacional e de várias vezes premiado em bienais de desenho e pintura.


Direcção e coordenação: Maria João Franco.
https://www.facebook.com/mariajoaofranco.obra
contactos:
franco.mariajoao@gmail.com
+351 919276762


Wednesday, June 17, 2009

15º aniversário do MAC - Movimento Arte Contemporânea

MAC'2009
15º Aniversário

O MAC-Movimento Arte Contemporânea inaugura no próximo dia 30 de junho, terça-feira, pelas 18.30 horas , a exposição colectiva de Artes Plásticas comemorativa do 15º aniversário MAC.Nesta inauguração serão atribuidos os MAC'2009 (peça escultórica concebida pelo escultor João Duarte) aos artistas, Imprensa e entidades que mais se destacaram culturalmente nos nossos espaços durante o ano de 2008/2009.A entrega dos Prémios MAC'2009 decorre na Av. Álvares Cabral , pelas 18.30 horas, seguindo-se a inauguração da Exposição em simultâneo, a Rua do Sol ao Rato,9C e na Av. Álvares Cabral, 58/60, em Lisboa.

ver mais >> http://www.movartecontemporanea.blogspot.com/


" O Nariz" no Teatro Miguel franco

Wednesday, June 3, 2009

Berta

... Quase sufoquei numa sensação de gozo e desgosto. Aqui está – todo o afecto esmagado na minha alma condenada. Todo o desejo reprimido, o medo contido, o sonho contaminado pelo ódio com que me escudo. O Medo! – Medo da solidão...

Trago na farda da indiferença a mágoa arrastada pelo caminho das noites.
O vibrar dos ferros na estação Terminal rasga-me o pensamento com que ensurdeço.
No fumo do vapor, há muito disperso, afinam-se cânticos longínquos pelo tilintar ébrio de uma guitarra das tavernas. Brindo à nudez das almas condenadas, ao sangue, aos fantasmas do velho solar onde pernoito, desfaleço, finjo que não amo, apesar das ruínas e do vento quebrado pelo envidraçado dos arranha-céus.
Acordo com o soar penetrante do primeiro comboio da manhã – do pesadelo parto numa viagem sem regresso. Na bagagem: uma memória – o som do revolver.

Raquel Coelho
16/04/09
ilustração de Sara Franco