quem somos

QUEM SOMOS







O Casa Amarela 5B -Jornal Online surge da vontade de vários artistas, de, num esforço conjunto, trabalharem no sentido de criar uma relação forte com o público e levando a sua actividade ao seu conhecimento através do seu jornal online.

Este grupo de artistas achou por bem dedicar o seu trabalho pintorNelsonDias, https://www.facebook.com/pages/Nelson-Dias/79280420846?ref=hl cuja obra terá sido muito pouco divulgada em Portugal, apesar de reconhecido mérito na banda desenhada, a nível nacional e internacional e de várias vezes premiado em bienais de desenho e pintura.


Direcção e coordenação: Maria João Franco.
https://www.facebook.com/mariajoaofranco.obra
contactos:
franco.mariajoao@gmail.com
+351 919276762


Wednesday, December 29, 2010

Luisa Nogueira_ por Rocha de Sousa

OLHARES
Rocha de Sousa

Luísa Nogueira



Não são bichos, são ideias

Reencontro Luísa Nogueira viajando muitos anos atrás, talvez também a integrar as viagens ao estrangeiro, pela ESBAL. Se não foi esta a aventura em que a reconheço, se foi outra, atravessando Espanha em círculo, isso não importa: o que importa é sabê-la ainda presa ao mesmo sonho, o da pintura, ou dos seres desconhecidos, um riso tímido atrás do cavalete, o óleo macio, discreto, encantatório. Essa rapariga desapareceu um dia, após o curso, mas encontrei-a de passagem numa exposição entre os espelhos do Estoril, talvez naquele grupo que me saudou, inteiro e de boa memória, trinta anos depois de ter frequentado as minhas aulas. No cartaz da exposição «Entre Bichos», o rosto de Luísa parece indiciar o seu desaparecimento, uma máscara de substituição — ou talvez, e apenas, a lapidar passagem do tempo. Luísa faz-se representar pela sua obra, não pelo seu retrato fotográfico.


Bichos e névoas, rostos suspensos e chamamentos, que mal há nisso, que desonra? Tu estás aí e és feita da mesma verdade dita por outras verdades, nada se decreta em arte, o imaginário liberto reinventa o mundo, coisas, seres amigos, almas de nenhum lugar, sempre remotas, sempre resgatáveis.

Um trabalho incansável
Luísa Nogueira é licenciada em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa — e em Design de Interiores pelo IADE. Diplomou-se em gravura pela Academie Royale des Beaux-Arts, Bruxelas. De 1974 a 1980 foi bolseira da Secretaria de Estado da Cultura para estagiar em Bruxelas, onde frequentou cursos de cerâmica (École d'Art d' Ixelles) sob a orientação dos professores Claude Lyr, Emile Maens, Francis Brichet, Swyngedau e Jorge Meurant.
Esta pequena nota, dedicada a momentos da formação da pintora, é concluída por uma outra do seguinte teor:
Num neo-figurativismo de forte pendor surrealizante. Luísa Nogueira propõe-nos a hipótese de mundos interiores povoados por seres imaginários que, num ambiente íntimo e feminino, nos desafiam a participar dessa aventura que é desvendar os trilhos de uma tela.
Penso que o trabalho diário de Luísa Nogueira é mais do que isso e não tem fronteiras tão fáceis, ainda que o pareça.

A reinvenção do nosso mundo, entre o conflito e o jogo lírico
De súbito, e de quando em vez, a terra treme, pulsando no limite, e os seres e as coisas parecem estar em vias de saltar no espaço. Este parecer decorre de muitas das nossas experiências visuais, perante explosões a céu aberto ou numa hipotética cena fílmica. Lembram factos noticiados, que se julgam em termos analógicos, entre publicações de papel, porventura de novo no cinema e na fotografia documental.
O pesquisador em atelier (de pintura, escultura ou desenho e suas derivantes) parece estar longe de se confundir com o artesão dos cortes e recortes rotineiros, mesmo quando livremente os toma para si, contando formações obscuras e histórias de


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criança. Artesão e pintor justapõem-se muitas vezes, vivem de sonhos afinal próximos.
Penso que Luísa Nogueira preenche as duas atitudes, com as respectivas capacidades: porque, analisando os seus quadros e essas montagens plurais, dispersivas, por vezes em leque, quase todos os elementos de cada obra, ainda que possam vogar acima de horizontes desfocados ou descer vagamente sobre eles, partem e chegam de vários teatros à italiana, oblíquos, distorcidos, repartidos em diferentes percepções do visível. Luísa entendeu muito bem esses dados inspiradores ao absorver o destino de cada aparição descida do imaginário, entre memórias de infância e portes sumptuários de certas alegorias do espírito. No espaço tridimensional onde o Piccolo Teatro di Milano nos mostraria alegres Arlequins saltando em contraponto, ou atirando de um lado para o outro da sala florida travessas prontas a servir, Luísa Nogueira poderá agitar de forma semelhante histórias assaz diferentes. Há ali mundos imaginários que exprimem personagens em busca de autor. Eu vejo diversas aves, súbitas, ancoradas, espreitando. Um frango mutante, ou dois, ou mais, entre gavetas tombadas, aquários, papéis publicitários, tudo coroado por céus verdes e amarelados. Entre leves castanhos e tons bege, permutados por cinzas e vagas traves, elevam-se formas orgânicas, talvez mais propriamente panejamentos, vestidos soprados em vela, cabeças procurando a salvação longe, absorvidas por ventos talvez uivantes.
Assim Luísa Nogueira nos visita e nos revela, na conflitualidade criadora cujo fecho pictórico, surreal de certa maneira, determina vagas metamorfoses distorções expressonistas. Numa cadência cromática, pausada e branda, quase sempre lírica.

Publicado no JL Jornal de Letras Artes e Ideias nov 2010

  • no MAC-Movimento Arte Contemporânea,Rua do Sol ao Rato 9C em Lisboa até meados de janeiro de 2011

Sunday, December 19, 2010

gALERIA nOMaDa

sara franco
19 Dezembro 2010

Grande abertura do Atelier e inauguração da exposição colectiva
Estado 0 na Flying House Lisboa








Thursday, December 16, 2010

ATT galeria de pintura/convite


A pintura, para além do que ela representa, que é obviamente o mais importante, é um bom investimento, sobretudo em tempo de alguma incerteza, como aquele em que vivemos. Os grandes pintores não se desvalorizam, muito pelo contrário.

Apareça, pois.

António Tavares-Teles

Wednesday, December 15, 2010

TEATRO

Pedro J Ribeiro
O Nariz - Teatro de Grupo
Recreio dos Artistas

Sábado - 18 Dezembro - 22h

O Cão Danado apresenta


Os Malefícios... do Sono de Manuel Sardinha
a partir de Os Malefícios do Tabaco de Anton Tchekhov

Uma co-produção O Cão Danado e Realmente (Associação de Profissionais de Saúde Mental de Portalegre)
Apresentado em estreia a 26 de Novembro no Museu da Tapeçaria de Portalegre Guy Fino



O tempo corre, voa... a informação está aí, acessível... Ter conhecimento(s) de... muitas escolas, muitas formações, muitos saberes a permitirem opinar, palestrar ... públicos heterogéneos absorvendo uma mesma mensagem, por vezes vaga e inconsequente... o acesso a tudo, a disponibilidade em aceitar o que se ouve e vê, misto de credibilidade fácil e fé no outro... o tempo corre, voa... não há tempo (por vezes) ao exercício de triar, certificar ...
Os Malefícios do Tabaco, texto/conto de A. Tchekov, de já provecta idade, mas actual, adapta-se a um outro (qualquer) tema (agora o Sono, segundo Humberto Leitão) e assim, de forma redundante, continua-se a falar, sem nada dizer...
Manuel Sardinha
Texto: Humberto Leitão
Adaptação e Encenação: Manuel Sardinha
Concepção Plástica: Manuel Sardinha
Interpretação: Pedro J Ribeiro
Desenhos: Barbara Walraven


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Recreio dos Artistas - Freguesia dos Pousos
(zona industrial - Touria - Travessa Florbela Espanca)
(dias de espectáculo, sexta, sábado e véspera de feriado)


http://maps.google.pt/maps?f=d&source=s_d&saddr=Leiria&daddr=Pousos%2C+Leiria+to%3ATravessa+Florbela+Espanca%2C+Leiria&geocode=FVRzXgIdrpx5_yk_gFRWj3IiDTEANpDkvesABA%3BFSNoXgId0hB6_yll2M6tkXMiDTGNcOur5qqAjw%3BFfg9XgIdW0V...6_ymbccaNCXQiDTEncSAyXkAgsQ&hl=pt-pt&mra=ls&sll=39.733528%2C-8.772411&sspn=0.029505%2C0.054846&ie=UTF8&ll=39.739006%2C-8.786316&spn=0.007194%2C0.051756&z=14

Saturday, December 11, 2010

Paula Cabral-Art Gallery/café dos artistas


"Lisbo-A-njos / Lisbon'Angels"
Exposição Colectiva de Pintura, Escultura, Fotografia, Cerâmica, Instalação e Joalharia


Na exposição vão estar patentes obras dos seguintes artistas

/Adelaide Barbosa / Ana Galvão / Carmen Lara /
Cecília Guimarães /Conceição Lacerda / Conceição Rhodes /
Cristina Troufa / Eduardo Santos Neves /Eduardo Lima Teixeira/
Maria Eugénia Medeiros / Ewa Kuk /Fátima Neves/
Fernanda Pissarro / Filipe Branquinho /
/Filipe Caracol / Filomena Brito /Firmo Silva /
Hans Varela / /Heitor Figueiredo / Helena Calvet /
Helena Lousinha /Inês Paes/ Jean Pierre Santos
/ Joana Corvacho / João de Azevedo / João Donato /
João Figueiredo/ João Regueira / José Assis /José Mouga/
José Santa Barbara/Juan Blanco/ Lemos Djata /
Luís Camilo Alves / Luís Monteiro /Luísa Nogueira
/ Lut Caenen / Mafalda Pires da Silva / Maria João Franco /
Maria Gabriel/ Maria de Freitas / Maria Galamba/
Maria José Meneses /Margarida Areias/Margarida Cepêda /
Moisés Paulo / Natasha Cabral /Paul Mathieu
/ Paulo Canilhas /Rodrigo Alzamora / Rodrigo Costa
/Romeu Costa/ Rui Paes / Rui Vasquez /
Sérgio Amaral /Teresa Mendonça / Teresa Roza D’Oliveira

Inauguração: Quarta-Feira, 22 de Dezembro, pelas 19h00

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Sábado - 11 Dezembro - Palmilha Dentada









fotos de Pedro Vieira de Carvalho



"O Guardião do Rio" M16
A vida está dependente de coisas pequenas. São importantes as conjunturas, as opções do plano e os pactos de instabilidade sem crescimento, claro. Mas as coisas pequenas... Que seria a vida sem a amizade e sem a poesia, Mas importante mesmo são as coisas pequenas, Os parafusos por exemplo, são importantes. As coisas caíam se não estivessem aparafusadas. Tudo se mexia e saía do sitio, não haveria sossego. Mas vida está mesmo dependente é das coisas pequenas. Muito pequenas mesmo. Como as endorfinas. O mais famoso dos neuro-hormônios produzido pelo glândula hipófise.


Ficha artística e técnica
Texto e encenação de Ricardo Alves
Interpretação de Ivo Bastos
Direcção plástica de Sandra Neves com Joana Caetano
Sonoplastia e música original de Rodrigo Santos
Ensaiador por dois ensaios foi o Nuno Preto
Fotografia de cena de Pedro Vieira de Carvalho
Direcção de produção de Adelaide Osório
Operação de luz de Miguel Hayes (HardClub )
Operação de som de Pedro Subtil (HardClub )

Thursday, December 9, 2010

bom natal!


Wednesday, December 8, 2010

LM galeria de arte


Tuesday, December 7, 2010

O Príncipe de Spandau

Dora Conde

Andreia Estrada

Dora Jordão


O Nariz - Teatro de Grupo

Apresenta

HOJE
Terça - 7 Dezembro
Teatro Miguel Franco, Leiria - 22h


"O Príncipe de Spandau"

(Leitura cénica da obra de Helder Costa)



Dramaturgo e animador do grupo "A Barraca" - de que foi um dos fundadores, em 1976 -, Helder Costa é autor de cerca de três dezenas de peças, originais ou adaptadas, algumas das quais distinguidas com prémios, dentro e fora do País.
"O Príncipe de Spandau", foi representado em Portugal e no estrangeiro, tendo tido a sua estreia absoluta em Viena de Áustria, no "Residenztheater", encenada por Hans-Peter Kellner e interpretada por Andreas Patton, em Novembro de 1993. Outras representações e leituras cénicas tiveram lugar na Dinamarca e na Bolívia, em França e Espanha, Bélgica e Roménia - e em Lisboa, onde a sua personagem única, o fanático nazi Rudolf Hess, encontrou em Mário Viegas um intérprete genial.


Nesta leitura cénica "O Nariz" adaptou o texto de forma a colocar, no centro da acção, quatro actrizes que dão voz a um texto, originalmente escrito, para um só actor.
Uma visão apocalíptica sobre o regresso do Führer e a sua vitória definitiva, transmitida por quatro vozes femininas.

Autor - Helder Costa
Direcção e Adaptação - Pedro Oliveira
Interpretação - Andreia Estrada, Dora Conde, Vânia Jordão e Vitória Condeço
Desenho de luz - Pedro Oliveira
Vídeo - David Ramy

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Recreio dos Artistas, Pousos - Leiria
Novo espaço de O Nariz - freguesia dos Pousos
(zona industrial - Travessa Florbela Espanca)
(dias de espectáculo, sexta, sábado e véspera de feriado)