quem somos

QUEM SOMOS







O Casa Amarela 5B -Jornal Online surge da vontade de vários artistas, de, num esforço conjunto, trabalharem no sentido de criar uma relação forte com o público e levando a sua actividade ao seu conhecimento através do seu jornal online.

Este grupo de artistas achou por bem dedicar o seu trabalho pintorNelsonDias, https://www.facebook.com/pages/Nelson-Dias/79280420846?ref=hl cuja obra terá sido muito pouco divulgada em Portugal, apesar de reconhecido mérito na banda desenhada, a nível nacional e internacional e de várias vezes premiado em bienais de desenho e pintura.


Direcção e coordenação: Maria João Franco.
https://www.facebook.com/mariajoaofranco.obra
contactos:
franco.mariajoao@gmail.com
+351 919276762


Wednesday, December 29, 2010

Luisa Nogueira_ por Rocha de Sousa

OLHARES
Rocha de Sousa

Luísa Nogueira



Não são bichos, são ideias

Reencontro Luísa Nogueira viajando muitos anos atrás, talvez também a integrar as viagens ao estrangeiro, pela ESBAL. Se não foi esta a aventura em que a reconheço, se foi outra, atravessando Espanha em círculo, isso não importa: o que importa é sabê-la ainda presa ao mesmo sonho, o da pintura, ou dos seres desconhecidos, um riso tímido atrás do cavalete, o óleo macio, discreto, encantatório. Essa rapariga desapareceu um dia, após o curso, mas encontrei-a de passagem numa exposição entre os espelhos do Estoril, talvez naquele grupo que me saudou, inteiro e de boa memória, trinta anos depois de ter frequentado as minhas aulas. No cartaz da exposição «Entre Bichos», o rosto de Luísa parece indiciar o seu desaparecimento, uma máscara de substituição — ou talvez, e apenas, a lapidar passagem do tempo. Luísa faz-se representar pela sua obra, não pelo seu retrato fotográfico.


Bichos e névoas, rostos suspensos e chamamentos, que mal há nisso, que desonra? Tu estás aí e és feita da mesma verdade dita por outras verdades, nada se decreta em arte, o imaginário liberto reinventa o mundo, coisas, seres amigos, almas de nenhum lugar, sempre remotas, sempre resgatáveis.

Um trabalho incansável
Luísa Nogueira é licenciada em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa — e em Design de Interiores pelo IADE. Diplomou-se em gravura pela Academie Royale des Beaux-Arts, Bruxelas. De 1974 a 1980 foi bolseira da Secretaria de Estado da Cultura para estagiar em Bruxelas, onde frequentou cursos de cerâmica (École d'Art d' Ixelles) sob a orientação dos professores Claude Lyr, Emile Maens, Francis Brichet, Swyngedau e Jorge Meurant.
Esta pequena nota, dedicada a momentos da formação da pintora, é concluída por uma outra do seguinte teor:
Num neo-figurativismo de forte pendor surrealizante. Luísa Nogueira propõe-nos a hipótese de mundos interiores povoados por seres imaginários que, num ambiente íntimo e feminino, nos desafiam a participar dessa aventura que é desvendar os trilhos de uma tela.
Penso que o trabalho diário de Luísa Nogueira é mais do que isso e não tem fronteiras tão fáceis, ainda que o pareça.

A reinvenção do nosso mundo, entre o conflito e o jogo lírico
De súbito, e de quando em vez, a terra treme, pulsando no limite, e os seres e as coisas parecem estar em vias de saltar no espaço. Este parecer decorre de muitas das nossas experiências visuais, perante explosões a céu aberto ou numa hipotética cena fílmica. Lembram factos noticiados, que se julgam em termos analógicos, entre publicações de papel, porventura de novo no cinema e na fotografia documental.
O pesquisador em atelier (de pintura, escultura ou desenho e suas derivantes) parece estar longe de se confundir com o artesão dos cortes e recortes rotineiros, mesmo quando livremente os toma para si, contando formações obscuras e histórias de


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criança. Artesão e pintor justapõem-se muitas vezes, vivem de sonhos afinal próximos.
Penso que Luísa Nogueira preenche as duas atitudes, com as respectivas capacidades: porque, analisando os seus quadros e essas montagens plurais, dispersivas, por vezes em leque, quase todos os elementos de cada obra, ainda que possam vogar acima de horizontes desfocados ou descer vagamente sobre eles, partem e chegam de vários teatros à italiana, oblíquos, distorcidos, repartidos em diferentes percepções do visível. Luísa entendeu muito bem esses dados inspiradores ao absorver o destino de cada aparição descida do imaginário, entre memórias de infância e portes sumptuários de certas alegorias do espírito. No espaço tridimensional onde o Piccolo Teatro di Milano nos mostraria alegres Arlequins saltando em contraponto, ou atirando de um lado para o outro da sala florida travessas prontas a servir, Luísa Nogueira poderá agitar de forma semelhante histórias assaz diferentes. Há ali mundos imaginários que exprimem personagens em busca de autor. Eu vejo diversas aves, súbitas, ancoradas, espreitando. Um frango mutante, ou dois, ou mais, entre gavetas tombadas, aquários, papéis publicitários, tudo coroado por céus verdes e amarelados. Entre leves castanhos e tons bege, permutados por cinzas e vagas traves, elevam-se formas orgânicas, talvez mais propriamente panejamentos, vestidos soprados em vela, cabeças procurando a salvação longe, absorvidas por ventos talvez uivantes.
Assim Luísa Nogueira nos visita e nos revela, na conflitualidade criadora cujo fecho pictórico, surreal de certa maneira, determina vagas metamorfoses distorções expressonistas. Numa cadência cromática, pausada e branda, quase sempre lírica.

Publicado no JL Jornal de Letras Artes e Ideias nov 2010

  • no MAC-Movimento Arte Contemporânea,Rua do Sol ao Rato 9C em Lisboa até meados de janeiro de 2011

Sunday, December 19, 2010

gALERIA nOMaDa

sara franco
19 Dezembro 2010

Grande abertura do Atelier e inauguração da exposição colectiva
Estado 0 na Flying House Lisboa








Thursday, December 16, 2010

ATT galeria de pintura/convite


A pintura, para além do que ela representa, que é obviamente o mais importante, é um bom investimento, sobretudo em tempo de alguma incerteza, como aquele em que vivemos. Os grandes pintores não se desvalorizam, muito pelo contrário.

Apareça, pois.

António Tavares-Teles

Wednesday, December 15, 2010

TEATRO

Pedro J Ribeiro
O Nariz - Teatro de Grupo
Recreio dos Artistas

Sábado - 18 Dezembro - 22h

O Cão Danado apresenta


Os Malefícios... do Sono de Manuel Sardinha
a partir de Os Malefícios do Tabaco de Anton Tchekhov

Uma co-produção O Cão Danado e Realmente (Associação de Profissionais de Saúde Mental de Portalegre)
Apresentado em estreia a 26 de Novembro no Museu da Tapeçaria de Portalegre Guy Fino



O tempo corre, voa... a informação está aí, acessível... Ter conhecimento(s) de... muitas escolas, muitas formações, muitos saberes a permitirem opinar, palestrar ... públicos heterogéneos absorvendo uma mesma mensagem, por vezes vaga e inconsequente... o acesso a tudo, a disponibilidade em aceitar o que se ouve e vê, misto de credibilidade fácil e fé no outro... o tempo corre, voa... não há tempo (por vezes) ao exercício de triar, certificar ...
Os Malefícios do Tabaco, texto/conto de A. Tchekov, de já provecta idade, mas actual, adapta-se a um outro (qualquer) tema (agora o Sono, segundo Humberto Leitão) e assim, de forma redundante, continua-se a falar, sem nada dizer...
Manuel Sardinha
Texto: Humberto Leitão
Adaptação e Encenação: Manuel Sardinha
Concepção Plástica: Manuel Sardinha
Interpretação: Pedro J Ribeiro
Desenhos: Barbara Walraven


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Recreio dos Artistas - Freguesia dos Pousos
(zona industrial - Touria - Travessa Florbela Espanca)
(dias de espectáculo, sexta, sábado e véspera de feriado)


http://maps.google.pt/maps?f=d&source=s_d&saddr=Leiria&daddr=Pousos%2C+Leiria+to%3ATravessa+Florbela+Espanca%2C+Leiria&geocode=FVRzXgIdrpx5_yk_gFRWj3IiDTEANpDkvesABA%3BFSNoXgId0hB6_yll2M6tkXMiDTGNcOur5qqAjw%3BFfg9XgIdW0V...6_ymbccaNCXQiDTEncSAyXkAgsQ&hl=pt-pt&mra=ls&sll=39.733528%2C-8.772411&sspn=0.029505%2C0.054846&ie=UTF8&ll=39.739006%2C-8.786316&spn=0.007194%2C0.051756&z=14

Saturday, December 11, 2010

Paula Cabral-Art Gallery/café dos artistas


"Lisbo-A-njos / Lisbon'Angels"
Exposição Colectiva de Pintura, Escultura, Fotografia, Cerâmica, Instalação e Joalharia


Na exposição vão estar patentes obras dos seguintes artistas

/Adelaide Barbosa / Ana Galvão / Carmen Lara /
Cecília Guimarães /Conceição Lacerda / Conceição Rhodes /
Cristina Troufa / Eduardo Santos Neves /Eduardo Lima Teixeira/
Maria Eugénia Medeiros / Ewa Kuk /Fátima Neves/
Fernanda Pissarro / Filipe Branquinho /
/Filipe Caracol / Filomena Brito /Firmo Silva /
Hans Varela / /Heitor Figueiredo / Helena Calvet /
Helena Lousinha /Inês Paes/ Jean Pierre Santos
/ Joana Corvacho / João de Azevedo / João Donato /
João Figueiredo/ João Regueira / José Assis /José Mouga/
José Santa Barbara/Juan Blanco/ Lemos Djata /
Luís Camilo Alves / Luís Monteiro /Luísa Nogueira
/ Lut Caenen / Mafalda Pires da Silva / Maria João Franco /
Maria Gabriel/ Maria de Freitas / Maria Galamba/
Maria José Meneses /Margarida Areias/Margarida Cepêda /
Moisés Paulo / Natasha Cabral /Paul Mathieu
/ Paulo Canilhas /Rodrigo Alzamora / Rodrigo Costa
/Romeu Costa/ Rui Paes / Rui Vasquez /
Sérgio Amaral /Teresa Mendonça / Teresa Roza D’Oliveira

Inauguração: Quarta-Feira, 22 de Dezembro, pelas 19h00

ver mais

Sábado - 11 Dezembro - Palmilha Dentada









fotos de Pedro Vieira de Carvalho



"O Guardião do Rio" M16
A vida está dependente de coisas pequenas. São importantes as conjunturas, as opções do plano e os pactos de instabilidade sem crescimento, claro. Mas as coisas pequenas... Que seria a vida sem a amizade e sem a poesia, Mas importante mesmo são as coisas pequenas, Os parafusos por exemplo, são importantes. As coisas caíam se não estivessem aparafusadas. Tudo se mexia e saía do sitio, não haveria sossego. Mas vida está mesmo dependente é das coisas pequenas. Muito pequenas mesmo. Como as endorfinas. O mais famoso dos neuro-hormônios produzido pelo glândula hipófise.


Ficha artística e técnica
Texto e encenação de Ricardo Alves
Interpretação de Ivo Bastos
Direcção plástica de Sandra Neves com Joana Caetano
Sonoplastia e música original de Rodrigo Santos
Ensaiador por dois ensaios foi o Nuno Preto
Fotografia de cena de Pedro Vieira de Carvalho
Direcção de produção de Adelaide Osório
Operação de luz de Miguel Hayes (HardClub )
Operação de som de Pedro Subtil (HardClub )

Thursday, December 9, 2010

bom natal!


Wednesday, December 8, 2010

LM galeria de arte


Tuesday, December 7, 2010

O Príncipe de Spandau

Dora Conde

Andreia Estrada

Dora Jordão


O Nariz - Teatro de Grupo

Apresenta

HOJE
Terça - 7 Dezembro
Teatro Miguel Franco, Leiria - 22h


"O Príncipe de Spandau"

(Leitura cénica da obra de Helder Costa)



Dramaturgo e animador do grupo "A Barraca" - de que foi um dos fundadores, em 1976 -, Helder Costa é autor de cerca de três dezenas de peças, originais ou adaptadas, algumas das quais distinguidas com prémios, dentro e fora do País.
"O Príncipe de Spandau", foi representado em Portugal e no estrangeiro, tendo tido a sua estreia absoluta em Viena de Áustria, no "Residenztheater", encenada por Hans-Peter Kellner e interpretada por Andreas Patton, em Novembro de 1993. Outras representações e leituras cénicas tiveram lugar na Dinamarca e na Bolívia, em França e Espanha, Bélgica e Roménia - e em Lisboa, onde a sua personagem única, o fanático nazi Rudolf Hess, encontrou em Mário Viegas um intérprete genial.


Nesta leitura cénica "O Nariz" adaptou o texto de forma a colocar, no centro da acção, quatro actrizes que dão voz a um texto, originalmente escrito, para um só actor.
Uma visão apocalíptica sobre o regresso do Führer e a sua vitória definitiva, transmitida por quatro vozes femininas.

Autor - Helder Costa
Direcção e Adaptação - Pedro Oliveira
Interpretação - Andreia Estrada, Dora Conde, Vânia Jordão e Vitória Condeço
Desenho de luz - Pedro Oliveira
Vídeo - David Ramy

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Recreio dos Artistas, Pousos - Leiria
Novo espaço de O Nariz - freguesia dos Pousos
(zona industrial - Travessa Florbela Espanca)
(dias de espectáculo, sexta, sábado e véspera de feriado)

Wednesday, November 24, 2010

Luisa Nogueira_ENTRE BICHOS no MAC

Vai inaugurar no dia 2 de dezembro de 2010

pelas 19:00

a exposição de pintura de Luisa Nogueira


ENTRE BICHOS


A mostra vai estar patente até 31 de dezembero de 2010

no MAC-Movimento Arte Contemporânea

Rua do Sol ao Rato 9 C em Lisboa
Como referimos anteriormente uma obra plástica a registar no panorama
da actual pintura pottuguesa.
mais informação:


Sunday, November 21, 2010

UMBRAL SECRETO


Wednesday, November 17, 2010

paula cabral ART GALLERY



Paula Cabral Art Gallery,
tem um enorme orgulho em abrir as suas portas,
graças a um esforço comum de um conjunto de artistas
que aderiu a um projecto audacioso que derivou de um sonho:
divulgar e promover as artes e os artistas
de uma forma culturalmente válida e integrada
em que os oficiantes
- pintores, escultores, fotógrafos, poetas e outros -
sintam que esta CASA é sua
e que o mercado de arte pode também ser uma das vertentes da cultura,
quando integrado nos patamares altos do desenvolvimento destas sociedades
tão profundamente embrenhadas em crise de valores e conceitos.
Assim, no dia 23 de novembro de 2010, pelas 19 horas
a nova galeria implantada no coração de Lisboa
abre as suas portas com as exposições
"ailleurs" de Helena Lousinha
e "Landscape as the place of everything" de Rodrigo Costa.

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Paula Cabral - Art Gallery / Café dos Artistas
Rua do Século, 169 - 171
Lisboa

contactos:
paula.cabral.artgallery@gmail.com
Tel./Fax: +351 21 3426014
Móvel : +351 91 236 6519

O Casamarela 5b tem o maior orgulho em divulgar em permanência a actividade deste espaço de cultura que foi projectado com a razão e o coração de quem tem como objectivo fundamental acolher e acarinhar todas as suas formas , integrando-se contudo numa plataforma possível de mercado de arte que não descure a identidade de cada um no seu ser mais sensivel e na identidade de um todo que tem como força motriz a vontade de saber estar e continuar sem conceitos "adquiridos"

Maria João Franco

Monday, November 15, 2010

TEATRO



XV ACASO - FESTIVAL DE TEATRO




Terça - 16 Novembro
Teatro Miguel Franco, Leiria - 22h

URZE Teatro



O SENHOR É UM URSO!
a partir dos textos "Os Malefícios do Tabaco" e o "Urso" de Anton Tchékhov
Nicolau Mikahilovitch: Boa noite minhas Senhoras e meus Senhores! Chamo-me
Nicolau Mikahilovitch. Sou um homem morto e, quis o destino que ficasse
eternamente ligado à azeda da minha mulher.
«O URSO» é uma história de humor simples e hilariante, que parte de um enredo
dramático onde se brinca com a guerra dos sexos e a condição humana perante o
dinheiro e o amor.
Smirnov: (…) Se me permito vir importuná-la, é porque se trata de um assunto muito
grave e urgente (…) O seu falecido marido era-me devedor de 1.200 Rublos, (…)
venho pedir a V.ª Ex.ª o favor de liquidar hoje a quantia em dívida.
Popova: (…) Se Nicolau Mikahilovitch deixou um débito a seu favor, pode ter a
certeza que lhe será pago. Simplesmente, hoje é impossível, porque não tenho em
casa dinheiro disponível.
Smirnov: NÃO TEM?!!!
Sustentado pelas situações limite e absurdas, o espectáculo traça um universo
paradoxal muitas vezes melodramático e surreal.
Luká: Já é tempo de acabar com o preconceito de que só os homens têm de pagar
tudo neste Mundo. Se queremos ter igualdade de direitos, tenhamo-los, com
seiscentos demónios! Vamos bater-nos!...
Interpretação: Fábio Timor, Gilmar Albuquerque, Glória de Sousa, Isabel Feliciano
Classificação etária: M/12
Duração: 60 min.



“UM, NINGUÉM E CEM MIL”




Virgílio Castelo nomeado para melhor actor de teatro
Luigi Pirandello - Prémio Nobel da Literatura

Actor: Virgílio Castelo
Nomeado para melhor actor de teatro prémios Autores - SPA 2010 e
Vencedor do Globo Ouro 2010
Encenador: Nelson Monforte
Aclamado pela crítica/2009
http://www.snpcultura.org/fotografias/vol_virgilio_castelo.jpg

APRESENTAÇÃO
É a história de um homem, Moscarda, pai de família e banqueiro influente, que,
através de um simples comentário da mulher ao seu nariz ("Olha bem para ele:
descai-te para direita"), vê a sua identidade posta em causa e descobre que há uma
infinidade de Moscardas na perspectiva dos outros. A banal constatação da sua
pequena imperfeição física provocará no protagonista comportamentos cada vez
mais estranhos para os que o rodeiam, levando-o progressivamente à loucura e à
quase bancarrota financeira.
Humorístico e profundamente irónico, «Um, ninguém e cem mil», foi o último
romance publicado por Luigi Pirandello, Nobel da Literatura e é considerado pela
crítica como um dos pontos mais altos de toda a sua obra, onde o autor resume e
aprofunda todo o seu universo, que marcou de forma original a literatura do
sec.XX. (M/8)


CRÍTICAS
Em «Um, Ninguém e Cem Mil» Pirandello trata de perseguir com prosa analítica e lúcida, a problemática identidade
do Eu, a sua fragmentação ou pluralidade, e o cortejo de palpáveis paradoxos que a ritmam Mário Santos, Ípsilon
Original, comovente e intrigante. Numa palavra: genial! Este texto maravilhoso é uma viagem mental delirante de
Vitangelo Moscarda, em busca do “estrangeiro” que há em si... Publishers Weekly

O tema da identidade perdida numa obra de Luigi Pirandello – Um Ser ou não ser à italiana Diogo Mainardi

Humor de grande inteligência … Uma obra fantástica. António Castro

«Um, Ninguém e Cem Mil» é uma obra fascinante… que nos deixa a pensar durante muito tempo. E por momentos,
quase que partilhamos um pouco da loucura de Vitangelo. Gonçalo Mira

Ficha Técnica
Autor: Luigi Pirandello
Actor: Virgílio Castelo
Músico/actriz: Margarida Moser
Encenação: Nelson Monforte
Classificação etária: M11

Teatro Miguel Franco – Leiria
Sexta – 19 Novembro – 22h

Tuesday, November 9, 2010

FESTIVAL DO ACASO





XV ACASO – Festival de Teatro



ESTE/ 10






Tulius Claunus
A partir da Técnica de Clown e na perspectiva de criação de um espectáculo de representação total (onde o corpo do actor assume todos os recursos de comunicação) extrai-se uma personagem de uma peça já existente. Tulius de Pax Romana (4ª criação da ESTE, 2006). Eis aqui possibilidade, nem sempre possível, de se desenvolver, de uma forma mais exaustiva e localizada, todo o universo de uma personagem, tirando partido de uma rodagem com cerca de dois anos e meio de itinerância (cerca de 60 espectáculos por todo o país) e dando-lhe profundidade para criações futuras. Tulius “Claunus” tem, assim, como ponto de partida o universo de uma feira, onde um comerciante não consegue, no tumulto do comércio numa praça, vender os seus produtos. Instintivamente, sobe a uma caixa para ver melhor e, com esse gesto, nasce o Teatro… melhor dizendo, a excelência da comunicação.


FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Ideia: Nuno Pino Custódio e Sérgio Fernandes
Dramaturgia e direcção: Nuno Pino Custódio
Direcção plástica: Manuel Raimundo
Desenho de luz e operação técnica: Pedro Fino
Interpretação: Sérgio Fernandes Interpretação Musical: Pedro Rufino Classificação etária: Maiores de 6 anos Duração: Aprox. 50m (s/ intervalo)
Auditório Municipal - Batalha
Quarta – 10 Novembro – 21h30



XV FESTIVAL DO ACASO

ESTE/ 9



COZINHEIROS

O mundo como uma cozinha, onde os homens vão e vêm sem poderem ficar o tempo suficiente. O mundo onde as amizades, os amores, as desinteligências se apagam tão depressa quanto se acendem. A cozinha de um grande restaurante como um manicómio ou como a sociedade onde “ter” está na razão inversa de “ser”.
Fazendo um estudo de “A Cozinha” de Arnold Wesker a ESTE experimenta de uma forma conceptual um trabalho drástico ao nível da síntese ao mesmo tempo em que explora o sentido da comunicação. Um espectáculo eminentemente físico e gestual onde a verosimilhança se suporta na capacidade de acreditar de quem faz e de quem vê.
Espectáculo estreado a 4 de Dezembro de 2009 no Fundão (Auditório da Moagem)
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Texto e Encenação: Nuno Pino Custódio
Cenografia e Figurinos: Marta Carreiras
Desenho de Luz e Operação Técnica: Pedro Fino
Sonoplastia: Albrecht Loops
Fotografia: António Supico
Interpretação: Alexandre Barata, Carlos Pereira, Pedro Diogo e Ricardo Brito
Classificação etária:
M/12 anos
Duração:
Aprox. 70m (s/ intervalo)
Teatro Miguel Franco – Leiria
Terça – 9 Novembro – 22h

Friday, November 5, 2010

XV ACASO /FESTIVAL DE TEATRO

Pedro Oliveira
Formação em História – Faculdade de Letras de Coimbra
Formação em Teatro – IFICT, direcção de Adolfo Gutkin
Estágio ”Escrever e Jogar na Espaço Teatral”, direcção de Jean-Pierre Ryngaert
Trabalha com encenadores como: João Lagarto, A. Kowalski, Carlos Fragateiro
Em 1994 funda a Associação Cultural “O Nariz” – Teatro de Grupo, onde alia os trabalhos de actor e encenador com o de direcção.
Alguns dos seus trabalhos como actor são “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carrol, “O Fetichista”, de Michel Tournier, “ O Meu Pequeno País”, “Plano de Abastecimento”, “Viemos todos de outro lado” e “Kansera”, de Luís Mourão, “Alves e Cia”, de Eça de Queiroz, “O Romance da Raposa”, de A. Ribeiro, “Zorbas e a Gaivota”, de Luis Sepúlveda e “Sopa de Massa”, de Constantino Alves, onde assume também a encenação; “O Canto do Cisne”, de Tchékhov e “O Contrabaixo”, de Süskind, enc. Pedro Wilson, “O Filho Pródigo”, de João M. André, enc. A. Kowalski.
Outras encenações no Nariz: “Um Lugar entre Porcos”, de Athol Fugard, “Construtores de Muros”, de Paul Auster, “Auto da Razão”, de Jorge Palinhos, “O Tango”, de Slawomir Mrozek, “Sementinha Story”, de Luís Mourão, “Monólogos da Snaita”, colectivo e “Escurial”, de Michel de Ghelderode.
Trabalha com grupos de Teatro de Amadores na formação, encenação de espectáculos
Integra projectos em países como Guiné, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe
Director de “O Nariz” e ACASO – Festival de Teatro
Historial do Grupo
O Nariz - Teatro de Grupo é uma Associação Cultural que se dedica, há 15 anos, à produção profissional de espectáculos de teatro, apostando não só no trabalho profissional mas, também, na formação e no apoio a grupos de teatro de amadores dos concelhos da Região.
O Nariz - Teatro de Grupo promove e assegura, há 15 anos a realização do ACASO – Festival de Teatro, único festival de teatro profissional do Distrito de Leiria e um dos mais importantes da Região Centro.
O Nariz criou uma rubrica, em 2007, “Recreio dos Artistas” onde as várias expressões artísticas têm lugar, de carácter amador ou profissional, emergentes ou reconhecidas.
Desde 2008, O Nariz tem a funcionar uma livraria com representação de várias editoras independentes.


ACASO - FESTIVAL DE TEATRO
Leiria, Batalha, Marinha Grande, Pedrógão Grande
(23 Outubro a 30 Novembro)

HOJE


Sexta - 5 Novembro - Espaço Tocándar - 21h30
Edifício da Resinagem (antiga praça do peixe)

Pr. Stephens - Marinha Grande


O Nariz - Teatro de Grupo - "Escurial"

Uma sala num palácio de Espanha, iluminação de subterrâneo. O fundo, de tintas opacas agitadas perpetuamente...por sopros, mostra traços de brasões apagados. No centro desta sala, recobertos por um tapete esburacado, vêem-se uns degraus vetustos que terminam - muito lá em cima - num trono estranho e desconjuntado ou trono de louco perseguido que se compraz nesta solidão funérea, último fruto de uma raça malsã e magnífica.
Quando se abre o pano, o Rei abatido no trono, apura o ouvido e geme desagradavelmente, enquanto que, lá fora, os cães uivam de morte, longamente e sem tomar alento - cães desesperados. Pragas e estalidos de chicote pontuam esta cacofonia desoladora que o rei tenta não entender.

Autor: Michel de Ghelderode
Adaptação e Encenação: Pedro Oliveira
Interpretação: António Cova, Francisco Frazão
Classificação etária: M12
Duração:Aprox. 60m
Bilhete: 5€ / 3€ (sócios / Nariz, ACRENARMO, Tocándar, estudantes e + 65 anos)


Terça - 9 Novembro
Teatro Miguel Franco, Leiria - 22h

ESTE - "Cozinheiros"
O mundo como uma cozinha, onde os homens vão e vêm sem poderem ficar o tempo suficiente. O mundo onde as amizades, os amores, as desinteligências se apagam tão depressa quanto se acendem. A cozinha de um grande restaurante como um manicómio ou como a sociedade onde "ter" está na razão inversa de "ser".
Fazendo um estudo de "A Cozinha" de Arnold Wesker a ESTE experimenta de uma forma conceptual um trabalho drástico ao nível da síntese ao mesmo tempo em que explora o sentido da comunicação. Um espectáculo eminentemente físico e gestual onde a verosimilhança se suporta na capacidade de acreditar de quem faz e de quem vê.


Texto e Encenação:Nuno Pino Custódio
Interpretação:Alexandre Barata, Carlos Pereira, Pedro Diogo e Ricardo Brito
Classificação etária:M/12
Duração:Aprox. 70m
Bilhete: 7€ / 5€ (sócios / Nariz, ACRENARMO, Tocándar, estudantes e + 65 anos)



Quarta - 10 Novembro
Auditório Municipal da Batalha - 21h30

ESTE - "Tulius Claunus"


A partir da Técnica de Clown e na perspectiva de criação de um espectáculo de representação total (onde o corpo do actor assume todos os recursos de comunicação) extrai-se uma personagem de uma peça já existente. Tulius de Pax Romana. Eis aqui possibilidade, nem sempre possível, de se desenvolver, de uma forma mais exaustiva e localizada, todo o universo de uma personagem, tirando partido de uma rodagem com cerca de dois anos e meio de itinerância e dando-lhe profundidade para criações futuras. Tulius "Claunus" tem, assim, como ponto de partida o universo de uma feira, onde um comerciante não consegue, no tumulto do comércio numa praça, vender os seus produtos. Instintivamente, sobe a uma caixa para ver melhor e, com esse gesto, nasce o Teatro... melhor dizendo, a excelência da comunicação.


Ideia: Nuno Pino Custódio e Sérgio Fernandes
Dramaturgia e Direcção: Nuno Pino Custódio
Interpretação: Sérgio Fernandes
Interpretação Musical: Pedro Rufin
Classificação etária: M/6
Duração:Aprox. 50m
Entrada Livre

Thursday, November 4, 2010

Luisa Nogueira





LUISA NOGUEIRA
expõe no MAC - Movimento Arte Contemporânea
rua do Sol ao Rato 9c em Lisboa
de 2 a 31 de dezembro

ENTRE BICHOS

numa série de obras que se inserem na sua imagética poético-simbólica.

Obra de referência na pintura portuguesa a merecer a maior atenção dos

implicados nas "coisas" da Arte .

MJF

Tuesday, November 2, 2010

Sara Franco ®_MEET JESSICA




Hora: Amanhã às 22:00 - 11/12 às 23:30
Local: Palácio Verride - Adamastor
Criado por Sara Franco®


Meet Jessica pretende apresentar Jessica ao mundo como o novo talento emergente na mais velha profissão do mundo. Oriunda de uma pequena aldeia do interior Jessica chega-nos como a mais recente oferta da sub-cultura urbana em que cruzamos a oportunidade de conhecer de perto aquela que é de momento a grande protagonista deste movimento sem precedentes com o fascinio de poder por alguns momentos usufruir daquilo que ela de melhor tem para nos dar. Meet Jessica é uma instalação pseudo - interactiva.

Sunday, October 31, 2010

Onde estão afinal as origens do homem?


on line





Continuam a escavações para determinar as origens do homem. Esta semana, uma equipa liderada pelo Museu de História Natural de Carnegie, na Pensilvânia, defende que fósseis encontrados na Líbia sugerem que os primeiros antropóides - antepassados dos quais terão evoluído o homem, os macacos e os chimpanzés - surgiram inicialmente na Ásia e não em África como se pensava. Num artigo publicado na "Nature", reforça-se a tese de que o continente africano foi colonizado... e ainda não há certezas sobre o local onde começou a evolução humana.

Na base desta nova hipótese, e da incerteza, estão fósseis encontrados em Dur At-Talah, na Líbia. A equipa documenta a descoberta de três famílias de primatas antropóides, que terão vivido há 39 milhões de anos na região. Como os vestígios deste período no Norte de África estão bem explorados e não existem indícios de antropóides anteriores que pudessem ter dado origem a esta ramificação, a hipótese mais viável é que se tenha tratado de uma migração de outro continente, explica Christopher Beard, coordenador da expedição. "Se as nossas ideias estiverem correctas, a primeira colonização de África por estes antropóides é um dos momentos-chave na nossa história evolutiva", diz o investigador, citado num comunicado da instituição. Há 39 milhões de anos, África era um continente isolado, e estes primeiros primatas não tiveram de competir pelo território. "Se os nossos primeiros antepassados antropóides não tivessem conseguido emigrar com sucesso, simplesmente não existíamos", afirma Beard.
Marta F. Reis

http://www.ionline.pt/conteudo/85565-onde-estao-afinal-as-origens-do-homem

Thursday, October 21, 2010

FESTIVAL ACASO



XV ACASO - FESTIVAL DE TEATRO
Leiria, Batalha, Nazaré, Mª Grande, Pedrógão Grande
De 23 de Outubro a 30 de Novembro 2010




O NARIZ-Teatro de Grupo
"ESCURIAL" 5ªfeira,28 de outubro-Castelo de Leiria 22:00

MIGUEL BORGES- "A VELHA" /26 de outubro/
Teatro Miguel Franco/Leiria 22:00

Este projecto insere-se numa dinâmica continuada e capaz de chegar a públicos e regiões diversas encetada à 16 anos, por esta companhia que além de produzir espectáculos próprios,
organiza o ACASO - Festival de Teatro em parceria com diversas entidades públicas e privadas da Região Centro, promovendo e divulgando o teatro de uma forma consistente e constante de forma a captar públicos diversos que se manifestam durante todo o ano,no acompanhamento constante das produções que, “O Nariz”, apresenta na Região e, em diversos Festivais de Teatro, a nível nacional, sugerindo assim que o saber fazer e o saber acolher se transforma, neste caso, numa mais valia, tanto para o grupo como para o público que a cada ano se mostra mais consistente em quantidade e qualidade.
“O Nariz” - Teatro de Grupo caracteriza-se por um trabalho dirigido a um público “jovem” mas exigente que reside numa região de forte desenvolvimento económico e social, na qual o ensino superior tem dado mostras de grande vitalidade em que a população estudantil tem um peso significativo na afluência aos bens culturais que lhes são propostos.
Não esquecemos porém a população residente nas freguesias dos concelhos, com que trabalhamos, que têm sido o pilar constante e o nosso grande apoio nos eventos que produzimos e divulgamos.
Assim as nossas propostas não se esgotam em idades ou profissões e têm como objectivo um público heterogéneo que se manifesta de forma significativa e positiva numa audiência colorida de idades e proveniências, resultando em molduras humanas calorosas e ágeis na leitura das nossas propostas.
É a este público que nos dirigimos e seguindo este caminho já trilhado há mais de uma dezena de anos, podemos partir do pressuposto que a tendência natural do saber fazer é chegar a novos públicos tendo como alicerce os milhares de expectativas que nos acompanham de uma forma crítica e saudável.


INFORMAÇÕES / CONTACTOS
www.facebook.com/onariz.teatro
http://www.myspace.com/onariz
http://twitter.com/ONariz
Tels.: 964189098 / 917839147
FICHA TÉCNICA
Direcção Artística: Pedro Oliveira
Gestão: Vitória Condeço
Produção: Helder Nunes
Design: João Nascimento




Sábado - 23 Outubro - ACRENARMO - Leiria - 22h
Terça - 30 Novembro - ACRENARMO - Leiria - 22h
“Improvisos no aramE”

Teatro, Música, Dança, Poesia
Espaço de apresentação de momentos singulares, não
repetíveis, improvisados e sem ensaios prévios, (salvo rara
excepção), sem ordem programática ou cronológica que só
toma forma quando o arame está na mão do artista que nos
vai dizer algo, num curto espaço de tempo, e possa dar lugar
a que os inscritos possam participar.
Duas Edições de “Improvisos no Arame” que abrem
e fecham as portas do XV ACASO – Festival de Teatro.
Participantes: Ana Moderno, Andreia Estrada, António Cova,
Constantino Alves, Dora Conde, Pedro Miguel, Pedro Oliveira,
Simão Vieira, Vânia Jordão, entre outros.
Entrada Livre
Terça - 26 Outubro - Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h
Miguel Borges – “A Velha”
No pátio está uma velha com um relógio de parede nas
mãos. Passo ao lado da velha, paro e pergunto: «Que horas
são?»
- Veja – diz-me a velha.
Olho para o relógio e vejo que não tem ponteiros.
- Não tem ponteiros – digo eu.
A velha olha para o mostrador e diz:
- Um quarto para as três.
(In A Velha de Daniil Harms)
Um trabalho de Miguel Borges
Texto: Daniil Harms
Tradução: Nina Guerra e Filipe Guerra
Produção: João Garcia Miguel
Classificação etária: M/12
Duração: Aprox. 50m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Quarta - 27 Outubro - Auditório Municipal da Batalha - 21:30


Palmilha Dentada – “7:AM”
Na sua última produção a Palmilha Dentada lançou um desafio
ao seu público: o de ser co-produtor na primeira produção deste
ano. A resposta recebida foi significativa - 914 contratos. Mais do
que o valor obtido, consideramos significativa a disponibilidade
do público em aderir à proposta como uma prova da confiança
que em nós deposita. Esse facto torna a nossa próxima produção
algo de muito íntimo na nossa relação com o público. Por isso
optámos por reflectir sobre um dos momentos mais privados da
vida diária de cada um: o despertar.
Este espectáculo é uma longa série de despertares que vão
narrando as histórias de diversas personagens que de “manhã
acordarão para o que não lhes apetece”.
Texto e encenação: Ricardo Alves
Direcção musical: Rodrigo Santos
Interpretação: Ivo Bastos e Rodrigo Santos
Classificação etária: M/16
Duração: Aprox. 70m
Entrada Livre
Quinta - 28 Outubro - Castelo de Leiria - 22h


O Nariz - Teatro de Grupo – “Escurial”
Uma sala num palácio de Espanha, iluminação de subterrâneo.
O fundo, de tintas opacas agitadas perpetuamente... por
sopros, mostra traços de brasões apagados. No centro desta sala,
recobertos por um tapete esburacado, vêem-se uns
degraus vetustos que terminam - muito lá em cima - num trono
estranho e desconjuntado ou trono de louco perseguido que se
compraz nesta solidão funérea, último fruto de uma raça malsã e
magnífica. Quando se abre o pano, o Rei abatido no trono, apura
o ouvido e geme desagradavelmente, enquanto que, lá fora, os
cães uivam de morte, longamente e sem tomar alento – cães
desesperados. Pragas e estalidos de chicote pontuam esta
cacofonia desoladora que o rei tenta não entender.
Autor: Michel de Ghelderode
Adaptação e Encenação: Pedro Oliveira
Interpretação: António Cova, Francisco Frazão
Classificação etária: M12
Duração: Aprox. 60m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Sábado - 30 Outubro - Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h

Peripécia Teatro
“Remédios Santos sem Princípios Activos ”

“O que mais desejei nos últimos dez anos foi fazer do
escrito político uma arte, o meu ponto de partida é sempre a
parcialidade, o sentido da injustiça. Quando começo a escrever
um livro, a mim mesmo não digo: “vou produzir uma obra de arte”,
escrevo porque existe determinada mentira que pretendo expor,
um facto para o qual desejo chamar a atenção, consistindo o meu
objectivo inicial em ser ouvido. Não poderia no entanto dedicar-
-me à tarefa de escrever um livro ou até um longo artigo para
uma revista, se ao mesmo tempo isso não fosse uma experiência
estética.” George Orwell
Criação e interpretação: Angel Fragua, Noelia Domínguez,
Sérgio Agostinho
Exertos: George Orwell e Miguel Jara
Direcção: Hernán Gené
Classificação etária: M/12
Duração: Aprox. 80m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Terça - 2 Novembro - Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h

BAAL17 - “Pão”
“Pão” é um espectáculo criado pela Baal 17 a partir de recolhas
realizadas em torno das histórias e memórias do pão, percorrendo
e explorando dramaturgicamente os seus diferentes
significados, envolvendo-o como “personagem”, numa viagem
aos trabalhos da terra, ao homem, ao amor, à descoberta e à
poesia. Claramente inspirado pelo e no Alentejo e pelas suas
profundas transformações, memórias e tradições, a Baal 17
pretende questionar o relacionamento entre o homem e o pão,
despertar histórias, sentimentos e emoções através do teatro:
“Pão” é amor e morte. Vida e a terra. Amor entre estranhos.
“Pão”: Criação colectiva
Encenação: Marco Ferreira
Interpretação: Aline Catarino, Filipe Seixas, Vânia Silva
Classificação etária: M/12
Duração: Aprox. 60m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Sexta - 5 Novembro - Espaço Tocandándar - Mª Grande - 21:30h



O Nariz - Teatro de Grupo
“Escurial”


Uma sala num palácio de Espanha, iluminação de subterrâneo.
O fundo, de tintas opacas agitadas perpetuamente... por
sopros, mostra traços de brasões apagados. No centro desta sala,
recobertos por um tapete esburacado, vêem-se uns degraus
vetustos que terminam - muito lá em cima - num trono
estranho e desconjuntado ou trono de louco perseguido que se
compraz nesta solidão funérea, último fruto de uma raça malsã
e magnífica. Quando se abre o pano, o Rei abatido no trono, apura
o ouvido e geme desagradavelmente, enquanto que, lá fora, os
cães uivam de morte, longamente e sem tomar alento - cães
desesperados. Pragas e estalidos de chicote pontuam esta
cacofonia desoladora que o Rei tenta não entender.
Autor: Michel de Ghelderode
Adaptação e Encenação: Pedro Oliveira
Interpretação: António Cova, Francisco Frazão
Classificação etária: M12
Duração: Aprox. 60m
Bilhete: 5€/3€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Terça - 9 Novembro - Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h


ESTE - “Cozinheiros”
O mundo como uma cozinha, onde os homens vão e vêm sem poderem ficar o tempo suficiente. O mundo onde as amizades, os amores, as desinteligências se apagam tão depressa quanto se acendem. A cozinha de um grande restaurante como um manicómio ou como a sociedade onde “ter” está na razão inversa de “ser”.
Fazendo um estudo de “A Cozinha” de Arnold Wesker a ESTE experimenta de uma forma conceptual um trabalho drástico ao nível da síntese ao mesmo tempo em que explora o sentido da comunicação. Um espectáculo eminentemente físico e gestual onde a verosimilhança se suporta na capacidade de acreditar de quem faz e de quem vê.
Texto e Encenação: Nuno Pino Custódio
Interpretação: Alexandre Barata, Carlos Pereira, Pedro Diogo,
Ricardo Brito
Classificação etária: M/12
Duração: Aprox. 70m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Quarta - 10 Novembro - Auditório Municipal da Batalha - 21:30h



ESTE - “Tulius Claunus”
A partir da Técnica de Clown e na perspectiva de criação de um espectáculo de representação total (onde o corpo do actor assume todos os recursos de comunicação) extrai-se uma
personagem de uma peça já existente. Tulius de Pax Romana.
Eis aqui possibilidade, nem sempre possível, de se desenvolver,
de uma forma mais exaustiva e localizada, todo o universo de
uma personagem, tirando partido de uma rodagem com cerca de dois anos e meio de itinerância e dando-lhe profundidade para criações futuras. Tulius “Claunus” tem, assim, como ponto de partida o universo de uma feira, onde um comerciante não consegue, no tumulto do comércio numa praça, vender os seus produtos. Instintivamente, sobe a uma caixa para ver melhor e, com esse gesto, nasce o Teatro… melhor dizendo, a excelência da comunicação.
Ideia: Nuno Pino Custódio e Sérgio Fernandes
Dramaturgia e Direcção: Nuno Pino Custódio
Interpretação: Sérgio Fernandes
Interpretação Musical: Pedro Rufino
Classificação etária: M/6
Duração: Aprox. 50m
Entrada Livre
Sexta - 12 Novembro - E.T.P. Zona do Pinhal - Pedrógão Grande - 21:30h

O Nariz - Teatro de Grupo
“Sopa dE MASSA”
2010 – Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social
“Sopa de Massa” é um monólogo satírico de um homem perdido na sua vida, que se procura num percurso através da grande cidade, por entre a rotina do vício e a rotina hipócrita do sistema
social.
“Ó Carlitos, tu tens é de voltar para casa, impores-te à tua mulher, dizeres que estás regenerado, que não voltas a violá-la, que és um santo homem, que agora é a valer, vais arranjar trabalho, não voltas a gamar. Dizes assim à tua”, dizia, ele, o Carlos - “A rua não
é para mim, não sou da estirpe da vadiagem”.
Texto: Constantino Alves
Adaptação e Encenação: Pedro Oliveira
Interpretação: Pedro Oliveira, Gonçalo Pereira (Fagote)
Técnico luz e som: Helder Nunes
Classificação etária: M/16
Duração: Aprox. 50m
Entrada Livre
Terça - 16 Novembro -Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h

URZE Teatro - “O Sr. é um Urso”
A partir dos textos “Os Malefícios do Tabaco” e o “Urso” de Anton
Tchékhov
Nicolau Mikahilovitch: Boa noite minhas Senhoras e meus Senhores!
Chamo-me Nicolau Mikahilovitch. Sou um homem morto
e, quis o destino que ficasse eternamente ligado à azeda da
minha mulher.
«O URSO» é uma história de humor simples e hilariante, que parte
de um enredo dramático onde se brinca com a guerra dos sexos
e a condição humana perante o dinheiro e o amor.
Sustentado pelas situações limite e absurdas, o espectáculo
traça um universo paradoxal muitas vezes melodramático e
surreal.
Dramaturgia, encenação e cenografia: Fábio Timor
Interpretação: Fábio Timor, Gilmar Albuquerque, Glória de Sousa,
Isabel Feliciano
Classificação etária: M/12
Duração: Aprox. 60m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)

Sexta - 19 Novembro - Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h


O Dragoeiro / 100 Ilusões
“Um, Ninguém e Cem Mil”

Luigi Pirandello - Prémio Nobel da Literatura
Virgílio Castelo - Vencedor do Globo de Ouro
de Melhor Actor de Teatro 2010
É a história de um homem, Moscarda, pai de família e banqueiro influente, que através de um simples comentário da mulher ao seu nariz (“Olha bem para ele: descai-te para direita”) vê a sua identidade posta em causa e descobre que há uma infinidade de Moscardas na perspectiva dos outros. A banal constatação da sua pequena imperfeição física provocará no protagonista comportamentos cada vez mais estranhos para os que o rodeiam, levando-o progressivamente à loucura e à quase bancarrota financeira.
Humorístico e profundamente irónico, «Um, ninguém e cem mil» foi o último romance publicado por Luigi Pirandello.
Autor: Luigi Pirandello
Encenação: Nelson Monforte
Interpretação: Virgílio Castelo
Interpretação Musical: Margarida Moser
Classificação etária: M/11
Duração: Aprox. 75m
Bilhete: 10€/6€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)

Terça - 23 Novembro -Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h
Rui Viola Produções




“Pranto da Maria Parda ”
Adaptação do texto de Gil Vicente, na qual se apresenta uma bêbeda em carência, lamentando-se da falta de bebida.
Em tom satírico, Maria Parda procura ardilosamente obter dinheiro para satisfazer o seu vício.
A acção é acompanhada de música, executada ao vivo por um guitarrista. Os temas quinhentistas são trazidos em parte para o nosso
tempo, revelando-se de grande actualidade.
Texto: Rui Viola, a partir de Gil Vicente
Encenação e Cenografia: Rui Viola
Interpretação: Ana Rosa Abreu
Música: João Louro
Classificação etária: M/12
Duração: Aprox. 50m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)
Quarta - 24 Novembro - Auditório Municipal da Batalha - 21:30h

Terra na Boca / Art’Imagem
“Vítima da Crise”
José é um homem que acabou de perder o emprego. A perplexidade
que sente perante a situação vai-se transformando em
comodismo e inactividade, devido à impotência que sente
perante a máquina burocrática a que está submetido. Ao mesmo
tempo, a humilhação que a sua situação comporta gera uma
revolta cada vez maior, que tem como único escape uma
verborreia cada vez mais incontrolável e cada vez mais
enraivecida e inconsequente. Só que essa revolta e violência são
manifestamente impotentes e geram apenas o desprezo cada
vez maior de todos os que o rodeiam.
Vítima da Crise é um olhar sobre a tragédia da inércia. Um
olhar sobre as pessoas que mascaram a impotência que sentem,
cobrindo-a com palavras de revolta.
Co-produção: Teatro Art’Imagem e Terra na Boca
Texto e direcção: Jorge Palinhos
Interpretação: Valdemar Santos e Isabel Pinto
Classificação etária: M/12
Duração: Aprox. 60m
Entrada Livre
Terça - 30 Novembro - Teatro Miguel Franco - Leiria - 22h
Bonifrates - “Estilhaços ”
“A Violência Doméstica não é um fenómeno novo nem um problema
exclusivamente nacional… As Nações Unidas, na Declaração
sobre Direitos Humanos, assinalam o fenómeno como global,
porque tem vindo a ser praticado através dos tempos, com
características semelhantes em países cultural e geograficamente
distintos… Em Portugal, o conhecimento adquirido do
fenómeno desde os anos 90, altura em que se começaram a
realizar os primeiros estudos promovidos pela CIDM, revelaram
uma realidade preocupante, onde uma em cada três mulheres
tinha sido, em 1995 (ano de realização do estudo), vítima de dois
ou mais actos de violência, sendo que a maior parte da violência
contra as mulheres ocorreu no espaço doméstico”.
Criação colectiva da Cooperativa Bonifrates
Direcção, encenação e dramaturgia: João Maria André
Interpretação: Alexandra Mascarenhas, Alexandra Silva, Alexandre
Ventura, Cristina Janicas, Gonçalo Noronha, José Manuel Carvalho, Maria
José Almeida, Maria Manuel Almeida, Paula Santos, Vítor Carvalho.
Vozes: Maria Jorge, João Maria André
Classificação etária: M/16
Duração: Aprox. 65m
Bilhete: 7€/5€ (sócios de O Nariz, ACRENARMO, Tocándar, Estudantes e + 65 anos)


Outras actividades no âmbito do
XV ACASO – Festival de Teatro
- Debate Público – Teatro na Região
- Exposição de Actores
- Concerto Jazz / Rock
- “Escurial” / O Nariz – Batalha
- “Rótulo” / Grupo de Teatro da OASIS – Leiria
(Datas e locais a anunciar)

Dinâmica cultural a Sul


Monday, October 18, 2010