quem somos

QUEM SOMOS







O Casa Amarela 5B -Jornal Online surge da vontade de vários artistas, de, num esforço conjunto, trabalharem no sentido de criar uma relação forte com o público e levando a sua actividade ao seu conhecimento através do seu jornal online.

Este grupo de artistas achou por bem dedicar o seu trabalho pintorNelsonDias, https://www.facebook.com/pages/Nelson-Dias/79280420846?ref=hl cuja obra terá sido muito pouco divulgada em Portugal, apesar de reconhecido mérito na banda desenhada, a nível nacional e internacional e de várias vezes premiado em bienais de desenho e pintura.


Direcção e coordenação: Maria João Franco.
https://www.facebook.com/mariajoaofranco.obra
contactos:
franco.mariajoao@gmail.com
+351 919276762


Monday, March 31, 2008

Em nome da criação estética ? Para onde caminhamos?

instalação para a morte
Guillermo Habacuc Vargas


Boicot a la presencia de Guillermo Habacuc Vargas en la Bienal Centroamericana Honduras 2008

We endorse the
Boicot a la presencia de Guillermo Habacuc Vargas en la Bienal Centroamericana Honduras 2008





Tínhamos em tempo questionado esta situação, que não pode deixar de advir de situações de profundos transtornos sociais e culturais, provocados por conjunturas que nos queremos dispensar de tecer qualquer comentário, por questões óbvias.



Queremos ainda perguntar:
para quando uma "Sociedade Protectora das Pessoas"?


nota:-o título da imagem é de nossa autoria

em 31 de Março de 2008

MJF

Sunday, March 23, 2008

De Amore_Marsilio Ficino

De Amore, o Comentario a "El Banquete" de Platón,
se trata de un texto fundamental en la recuperación de la sensibilidad platónica en la Florencia del Renacimiento. Marsilio Ficino encontró en los diálogos -modelo discursivo inaugurado por el filósofo griego- la metodología desde la que explorar apasionantes temas como el amor, la belleza, la naturaleza del hombre o la naturaleza del alma. Así fundó, bajo el mecenazgo Cosme de Médicis, la no oficial Academia de Careggi, lugar en el que se reunían amigos de Ficino, un selecto grupo de hombres de diferentes ocupaciones, que se retiraban a la tranquilidad de la villa y que tanto recordaba al filósofo florentino la familiaridad platónica de "El Banquete". Su pensamiento neoplatónico y su poética se convirtieron, por un lado, en cuna conceptual de obras maestras como el Nacimiento de Venus de Botticelli y por otro, en vehículo de transmisión de la estética y filosofía platónicas para toda la cultura occidental moderna. Así, De amore, tal y como han señalado diferentes historiadores como Panofsky, Gombrich o Chastel, entre otros; está directamente relacionado con el imaginario del que parten las más bellas pinturas del Renacimiento. El texto que fue escrito en colaboración con su amigo Giovanni Cavalcanti, en 1469; ha sido traducido y prologado con un estudio preliminar por Rocío de la Villa, profesora de Estética de la Universidad Autónoma de Madrid.
Marsilio Ficino (1433-1499), líder de la Academia Neoplatónica de Florencia, tradujo diversas obras de clásicos griegos y se encargó, entre otros, de comentar El Banquete de Platón y recuperar así, en una interesante revisión, la corriente filosófica que ha marcado el pensamiento y sensibilidad occidentales.
in Exibart.com_na imagem:Nascimento de Vénus Botticelli
M.J.F.

LIVRARIA TRAMA_10:10[10 ilustrações: 10 semanas].

M.J.F.

Thursday, March 20, 2008

Ainda "tu não aconteces,quando eu te quero"




Textos do catálogo da




Exposição de

Maria João Franco

patente no

Museu da Água




Ao longo de quarenta anos de carreira, Maria João Franco, tem vindo a ser uma intransigente pesquisadora de verdades e de liberdades interiores, não cessando de se transformar – mantendo-se, no essencial, fiel a si mesma.
Maria João Franco perfaz o contorno, realiza o movimento, concretiza a ideia num imaginário pictórico único que lhe atribui um lugar marcante nas artes plásticas portuguesas.A sua arte tem uma estreita relação com o corpo, com o corpo das coisas, com a ideia primeira de matéria mater, que refaz incessantemente numa busca interminável, como se procurasse o princípio e o fim de um todo que sente ser o nosso, mas, na sua pesquisa, anseia sempre por um fim ou princípio outro.


Aqui assenta toda a diversidade da sua obra em que o fio condutor submerge e emerge, consentindo e confirmando toda a sua versatilidade como artista plástica, como criativa e autora.No envolvimento cálido e terno nas pinturas que figuram a nossa condição, e que confere harmonia e beleza à trivialidade do quotidiano, sabe-se a vontade e o modo de subtrair riqueza plástica a um seu muito pessoal universo imagético.O grafismo, aqui afirmado como elemento estilístico, afirma a autonomia da cor, que polariza e atrai a fluidez antropomórfica das formas, é na sua obra de uma importância fundamental.


Fala-nos pela incidência da cor que transporta e assume o papel de interlocutor entre a obra e o espectador.


Estamos agora perante uma artista sem hesitações, de um saber constante e ritmado, onde cada tomada de consciência nos abre o caminho para o seu mundo multidisciplinar, onde cada gesto tem o sabor de uma certeza.A arte de Maria João Franco, extraordinariamente sensível na fluidez da linguagem das formas, na vigorosa materialidade da cor, na força e no encanto da sua evasão e do seu êxtase, é uma fascinante e esplêndida aventura espiritual e técnica.As suas obras, são pois materialização de anseios e de sonhos, notas de realce, na Pintura Portuguesa Contemporânea.A devoção e o grande profissionalismo, a continuidade e o grande empenho que Maria João Franco nos transmite nas suas obras, revelam-nos estar perante uma grande pintora e uma excelente artista, reconhecida não só em Portugal como internacionalmenteEm “tu não aconteces, quando eu te quero” título da exposição que agora nos apresenta no MUSEU DA ÁGUA, mostra-nos a sua constante evolução, a sua busca sem fadiga, a qualidade intranquila da sua poética, que faz de cada momento uma reencarnação imprevisível, nova uma conquista, um constante enriquecimento.O vigor e qualidade do conjunto destas obras fará, com toda a certeza, que ele ocupe um significativo lugar na excelente pintura que Maria João Franco vem construindo e a que já nos habituou, confirmando o grande talento e sobretudo a surpreendente qualidade técnica e criativa desta grande artista das artes plásticas do nosso país.


Álvaro Lobato de Faria

Director Coordenador do MAC-Movimento Arte Contemporânea


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Tu não aconteces, quando eu te quero


A obra de Maria João Franco é talvez o último reduto de sensualidade neste mundo cada vez mais individualista e asséptico.

É pura poesia que habita na tela, na construção da cor e verbo — na palavra que é indissociável da obra final.Mais do que uma linguagem estética e uma metalinguagem através da palavra a artista criou uma translinguistica que contempla ambas.Uma translinguististica sobre o amor, sobre o corpo, sobre a sensualidade, sobre nós e sobre como nos relacionamos no tocar da pele, sobre o respeito no fogo do prazer, sobre a sacralidade da água que escorre de nós no extâse.“Tu não aconteces, quando eu te quero” é uma exposiçãosobre a dádiva e a negação no amor.Porque quando amamos e queremos e o outro ser não acontece, morre um pedaço de nós.Ensombra-se a claridade do amor puro e pára o movimento para a frente que o distingue.

A Maria João Franco pinta esse jogo de claridade e sombra dos corpos e das almas, conhece dimensões imperceptíveis do amor e estuda o Mistério.

Fala-nos de mulheres e homens que não se contentam em ser comuns e tentam ser Deus.


Agradeço à Maria João Franco a reverência do amor e a sua arte belíssima e ao Álvaro Lobato de Faria o desafio permanente de unir e de desenvolver.



Margarida Ruas Gil Costa
Directora do Museu da Água

Wednesday, March 19, 2008

Maria João Franco "tu não aconteces ,quando eu te quero"


Inaugurou no dia 18 de Março de 2008, em Lisboa ,pelas 19 h. no Museu da Água, a Exposição de Pintura "tu não aconteces , quando eu te quero" de Maria João Franco , inserida numa primeira colaboração entre aquele Museu e o MAC-Movimento Arte Contemporânea.
A apresentação da Exposição foi feita Dra,Margarida Ruas,Directora do Museu da água da EPAL e pelo Dr.Álvaro Lobato de Faria, Director coordenador do MAC-Movimento Arte Contemporânea .

Lançamento de "Wanya,Escala em Orongo" em Leiria

Dr.Augusto Mota,João Nazário pelo Jornal de Leiria,
Pintora Maria João Franco,Critico de BD Geraldes Lino, Dr.Guilherme Valente,editora Gradiva

Como foi amplamente anunciado,teve lugar em Leiria durante o Festival de Banda Desenhada promovido pela Livraria Arquivo,com o apoio do Jornal de Leiria o lançamento de "Wanya ,Escala em Orongo" da autoria de Nelson Dias,com texto de Augusto Mota.

Esta lançamento insere-se em mais uma Homenagem que aquela organização quis prestar a Nelson Dias.


Estiveram presentes,como convidados, Dr. Guilherme Valente, editor e proprietário da Gradiva,que proporcionou esta reedição de "Wanya,Escala em Orongo",Geraldes Lino, crítico de Banda Desenhada, Pintora Maria João Franco, viúva de Nelson Dias, como sua representante e Dr. Augusto Mota, autor do texto. Foi moderador João Nazário, director do Jornal de Leiria.

Tuesday, March 11, 2008

Rogério Ribeiro_um pintor maior

" E assim o país se apaga um pouco mais,
por cada morte aqui anunciada,
por cada perda de personalidades cuja vida e obra
constituem valores inestimáveis da nossa identidade."
Rocha de Sousa
Desenhamentos

pintura de Rogério Ribeiro

Morreu o Pintor Rogério Ribeiro.

Grande pintor a quem dedicamos grande admiração.
Companheiro com permanente empenhamento solidário nas acções que ao longo de muitos anos foi desenvolvendo.
O funeral realiza-se em Lisboa, amanhã, quarta-feira, 12 de Março de 2008, às 17h30, do Palácio das Galveias para o cemitério do Alto de S. João.

ROGÉRIO RIBEIRO

a nossas maiores homenagens



Rogério Ribeiro era natural de Estremoz, onde nasceu em 1930. Fez a sua formação na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.Em 1961 iniciou a sua actividade de professor de Pintura e Tecnologia na Escola de artes Decorativas António Arroio, em Lisboa. Em 1970 ingressa como professor na ESBAL, onde, em 1974, coordenou o grupo de trabalho de reestruturação do currículo escolar na área do Design.Membro fundador da Galeria de Desenho do Museu Municipal de Estremoz, dirige, desde 1988 a Galeria Municipal de Arte de Almada e, a partir de 1993 a Casa da Cerca, em Almada. Recebeu a medalha de Ouro da Cidade de Estremoz (2006).
Faleceu ontem, em Lisboa um dos maiores artistas do sec XX, figura incontornável das Artes e da Cultura.


A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) qualificou hoje o artista plástico Rogério Ribeiro como «um dos maiores pintores portugueses da segunda metade do século XX» e destacou o seu «compromisso com a liberdade».
«A sua obra, caracterizada pela permanente busca de novos caminhos expressivos, nunca se afastou do essencial de um compromisso que marcou toda a sua vida e que foi com a liberdade e com os valores que mais genuinamente a simbolizam», diz um comunicado da SPA.
O corpo de Rogério Ribeiro estará em câmara ardente no Palácio Galveias, em Lisboa, a partir das 19:00 de hoje e o funeral sai quarta-feira ao fim da tarde para o Cemitério do Alto S. João.”
Diário Digital / Lusa


Rogério Ribeiro era militante do PCP e director, desde 1993, da Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea de Almada.
Em declarações à Agência Lusa, a presidente da Câmara Municipal de Almada, Maria Emília de Sousa, recordou o pintor como "um grande vulto da cultura portuguesa".
"O país perdeu um grande artista", afirmou, emocionada, recordando o "homem de convicções firmes, de nobres ideais, que não se vergava aos obstáculos, às dificuldades".
A autarca comunista evocou o artista "muito generoso, de grande humanismo", que "dava espaço a outros artistas" para desenvolverem a sua actividade.
Rogério Ribeiro, que esteve na génese da Galeria Municipal de Arte de Almada, preparava-se para executar, nesta cidade, a pintura do altar da Igreja de São Sebastião, que está a ser recuperada há alguns anos pela autarquia.
Do artista existem pinturas em azulejo no Fórum Municipal Romeu Correia, em Almada, na estação dos comboios de Sete Rios, em Lisboa, na estação do metro de Santa Lucía, em Santiago do Chile, e no Arquivo Histórico Municipal de Usuqui, no Japão.”
Notícias RTP.PT
À sua viúva e filhos enviamos os mais profundos pêsames.
MJF

Lançamento de "Wanya,Escala em Orongo" em Leiria





Temos o prazer de anunciar finalmente a notícia porque tanto esperavamos:A 16 de Março , pelas 15 h, vai decorrer, numa iniciativa da Livraria Arquivo, inserida no Festival de Banda Desenhada de Leiria VIRUS - Mostra de BD, Ilustração e Animação, mais uma homenagem a Nelson Dias, com o lançamento de Wanya na cidade que viu nascer a obra.Com a presença dos prefaciadores desta reedição, Rui Zink, Geraldes Lino e José de Matos-Cruz, Maria João Franco, artista plástica e viuva de Nelson Dias, em sua representação e Augusto Mota, autor do texto.




MJF/SF

Monday, March 10, 2008

Museu da Água_tu não aconteces,quando eu te quero



Vai ter lugar no Museu da Água,Estação Elevatória dos Barbadinhos, Galeria das Bombas, a exposiçao de Pintura de Maria João Franco,numa colaboração entre o Museu da Água da EPAL e o MAC-Movimento Arte Contemporânea.



A exposição "tu não aconteces , quando eu te quero",que inaugura a 18 de Março de 2008 pelas 19 horas,estará patente até 19 de Abril de 2008 insere-se num projecto que abrange uma mostra subsequente no MAC movimento Arte Contemporânea .


press release

desenho de Maria João Franco


tu não aconteces, quando eu te quero
não falas ainda, quando eu te escuto.
tu não dizes, quanto eu te encontro.

Tempos passados de saber sentido
Tempos esquecidos de saber sofrido
Não sabes ainda quanto eu te entendo.



Numa pesquisa, aliada a uma auto reflexão constante do ser/estar criado e recriado, ainda que numa atmosfera imersa, paradigma de todas as realizações encontradas, e não…
Que o título das duas exposições: “tu não aconteces, quando eu te quero” denuncia já a busca incessante do encontro efectivo e afectivo com a “coisa” amada.
O universo plástico em que me situo denuncia-se pelo equívoco meio das ilusões em que as leituras várias se sobrepõem deixando ao espectador o disfarce amplo para as múltiplas e constantes leituras.
“tu não dizes, quanto eu te encontro” negação aparente de dialogo com a ”coisa” em que o “quanto” nega ainda o dar a conhecer a infinidade das possibilidades dele mesmo.
“não sabes ainda quanto eu te entendo” é o passo anunciado para a próxima realização em que o acto está já contido no “tu não te encontras, quando eu te quero” : -impossibilidade de simultaneidade de actos e realizações de ser e estar afectivo e efectivo.
Poema/projecto de formalização autobiográfica e plástica, “tu não aconteces, quando eu te quero” tem lugar no Museu da Água da EPAL, Galeria das Bombas em 18 de Março a 19 Abril e de 29 de Abril a 30 de Maio no MAC-Movimento Arte Contemporânea, em Lisboa.

Maria João Franco
Lisboa, 8 de Março de 2008