quem somos

QUEM SOMOS







O Casa Amarela 5B -Jornal Online surge da vontade de vários artistas, de, num esforço conjunto, trabalharem no sentido de criar uma relação forte com o público e levando a sua actividade ao seu conhecimento através do seu jornal online.

Este grupo de artistas achou por bem dedicar o seu trabalho pintorNelsonDias, https://www.facebook.com/pages/Nelson-Dias/79280420846?ref=hl cuja obra terá sido muito pouco divulgada em Portugal, apesar de reconhecido mérito na banda desenhada, a nível nacional e internacional e de várias vezes premiado em bienais de desenho e pintura.


Direcção e coordenação: Maria João Franco.
https://www.facebook.com/mariajoaofranco.obra
contactos:
franco.mariajoao@gmail.com
+351 919276762


Tuesday, August 31, 2010

O Casamarela 5B aplaude e destaca


3 MESES - 3 CICLOS - 3 AUTORES
A partir do dia 02 de Setembro e durante 3 meses,
todas as Quintas-feiras
haverá cinema português no Teatro Miguel Franco,
em Leiria, às 21:30'.
PREÇO:
Bilhete avulso: €3,00 €2,00 Sócios a9)))), professores, estudantes, cartão jovem e seniores
Passe Ciclo 1 Realizador: €10,00 €6,00 Sócios a9)))), professores, estudantes, cartão jovem e seniores
Passe Ciclo 3 Realizadores: €25,00 €15,00 Sócios a9)))), professores, estudantes, cartão jovem e seniores


3 Meses – 3 Ciclos – 3 Autores
tenta trazer a Leiria uma parte da história do
cinema português.

Ignorado em grande parte pelas cadeias de exibidores comerciais, o cinema
português tem uma história que merece sair para fora das salas das cinematecas.

Nestes três primeiros ciclos quisemos reflectir isso mesmo.

António da Cunha Telles é, por ventura, um dos mais importantes produtores de
cinema português na segunda metade do século XX. Como realizador tem uma
obra desequilibrada mas importante. E nada melhor que iniciar um ciclo de
cinema no Teatro Miguel Franco com um filme onde Miguel Franco é protagonista.

António Campos podia ser só o realizador de Leiria, mas a sua obra documental é
de uma importância ímpar no panorama nacional, traçando o retrato etnográ-
fico de um país ao longo de 35 anos de intensa actividade.

Pedro Costa é a nova geração de cineastas (embora tenha começado a filmar nos
anos 80) com uma repercussão no estrangeiro que não se reflecte em Portugal.
Por onde anda o cinema de Pedro Costa?

Alvaro Romão a9))))

PROGRAMA

Ciclo dedicado a
António da Cunha Telles

02 Setembro
O Cerco - com a presença do realizador

09 Setembro
Continuar a Viver ou Os Índios da Meia-Praia

16 Setembro
Vidas

01 Outubro
Pandora

Ciclo dedicado a
António Campos

07 Outubro
Gente da Praia da Vieira

14 Outubro
Terra Fria

21 Outubro
Falamos de Rio de Onôr

28 Outubro
Vilarinho das Furnas

Ciclo dedicado a
Pedro Costa

04 Novembro
O Sangue

11 Novembro
Onde Jaz o Teu Sorriso?

18 Novembro
Juventude em Marcha

25 Novembro
Ne Change Rien

--
SEDE - morada

Célula & Membrana - Associação
Rua Comandante João Belo, 29
2400-159 Leiria
Portugal

http://a9sede.com

Sunday, August 29, 2010

António Pimentel ,a homenagem que lhe é devida



António Pimentel saindo da Casa dos Bentos
seu atelier e de sua companheira Colette Vilatte



O Homem e o Artista

António Manuel Moita Pimentel nasceu em Condeixa em 22 de Janeiro de 1935.

Ainda adolescente inicia experiência artística com o pintor conimbricense Carlos Ramos e lições de cerâmica com o pintor Mário Oliveira Soares.

Em 1956 participa no 1º Salão de Artes Plásticas dos Novos de Coimbra.

Em 1957 realiza a primeira exposição individual, no Salão Do 1º de Janeiro em Coimbra. Nesse mesmo ano, funda com artistas estudantes o Circulo de Artes Plásticas da Associação Académica de Coimbra, dirigido pelo artista brasileiro Waldemar da Costa.

Em 1959 é convidado pelo Professor Doutor Bissaya Barreto para pintar os murais do Instituto Maternal de Coimbra.

Em 1960 vai para Lisboa onde trabalha numa agência publicitária com Alves Redol, Orlando da Costa, Luís Sttau Monteiro e José Carlos Ary dos Santos.

Convidado pelo Ministério dos Negócios Exteriores do Brasil, realiza uma viagem de estudo por esse país e radica-se no Rio de Janeiro, onde faz um curso de gravura no Museu de Arte Moderna, sob a orientação de Roberto de La Mónica. Ainda no Rio de Janeiro realiza uma Exposição onde obras suas são adquiridas por coleccionadores.

Convidado pela Fundação Calouste Gulbenkian recebe desta uma bolsa de estudo para Paris, onde frequenta o Atelier 17, dirigido por Stanley Thayry e a École Nationale des Beaux Arts, onde obtém o 1º prémio para estrangeiros.

Tendo residido longos anos em França, volta a Portugal em Abril de 1974, não sem antes ter ido a Londres, para assistir à selecção de uma gravura sua para a publicação “European Illustration” e ver os originais serem expostos na Royal Academy of Arts.

Como ilustrador, colabora com diversos escritores destacando-se as ilustrações para o livro de poemas de José Carlos Ary dos Santos, ” As Portas que Abril Abriu”, uma obra de referência acerca de ‘A Revolução dos Cravos’ a propósito do 25 de Abril de 1974.

Radica-se finalmente na sua terra, comprando duas casas: uma em Alcabideque (Casa dos Bentos) e em Bom-Velho, onde instala os seus ateliers. É lá que desenha para os Correios Telégrafos e Telefones, o selo comemorativo do Centenário de Amadeu de Sousa Cardoso e pinturas alusivas aos Descobrimentos portugueses para a Exposição de Sevilha 1992, Jogos Olímpicos Barcelona 1992 e “Escrita” (Literatura Portuguesa).

Expôs pela última vez no ano de 1997. A Casa da Cultura de Coimbra e o Museu Municipal Dr. Santos Rocha, na Figueira da Foz acolheram nesse ano as suas últimas exposições públicas em vida.

Vítima de doença oncológica, Tópi (forma como era tratado pelos amigos) morre em 24 de Abril de 1998 na sua Casa dos Bentos, tendo sido sepultado no dia em que Condeixa comemorava o Dia da Liberdade.



Um até breve…

Se quiseres contribuir na recolha de assinaturas para a Rua António Pimentel a petição está aqui: http://www.peticao.com.pt/rua-antonio-pimentel

in http://orfeaodecondeixa.wordpress.com/

Thursday, August 19, 2010

"à tua procura,sim!" a partir de 25 de Agosto _Pintura de Maria João Franco


A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António

inaugura a exposição de

MARIA JOÃO FRANCO


"À tua procura,sim!"


pelas 18 horas de 25 de Agosto de 2010
ARQUIVO MUNICIPAL
AV. DA REPÚBLICA ,TORREÃO SUL
VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
A mostra é comissariada
por Dr. José Mendes de Morais
e fica patente até 25 de Setembro de 2010


com o seguinte horário:Mês de Agosto:das 9.h30m às 21h.
Meses de Setembro e Outubro :das 9h30m às 16h30m (fechado na hora de almoço)

Friday, August 13, 2010

Faleceu o Pintor Figueiredo Sobral


Biografia

José Maria de Figueiredo Sobral (Lisboa, Portugal 1926). Pintor, desenhista, tapeceiro, gravador, escultor, ceramista, cineasta. Estuda artes gráficas na Escola de Artes Antônio Airoró em Lisboa. Até os 20 anos, trabalha com publicidade e ilustrações, além de escrever poesias, textos teatrais e ser cineasta; e convive com o grupo surrealista português, composto por Antônio Maria Lisboa e Cesariny Vasconcelos. No final da década de 1960, monta um ateliê dedicando-se primeiro à escultura e, depois, à cerâmica. É também co-fundador da Revista Minotauro e colaborador gráfico do Diário de Notícias E. N. P. Crítico do regime salazarista, é preso várias vezes por razões políticas. Em 1975, muda-se para Americana, São Paulo, onde executa uma escultura para a entrada da cidade, a convite do ex-prefeito Ralph Biasi.
in





Figueiredo Sobral nasceu em 1926. Foi discípulo dilecto de Lino António, Paula Campos, e Rodrigues Alves, na Escola de Artes Decorativas António Arroio. Até finais da década de 50, foi criativo gráfico de publicidade e ilustrador de fina sensibilidade de obras poéticas e literárias; colaborador da ENP - Diário de Notícias, veio posteriormente a ser co-fundador da Editora Minotauro. Dedicou-se à poesia, escreveu originais dramatúrgicos, vindo a colaborar também como maquetista-cenarista. As suas primeiras aparições como pintor ocorrem nos salões Gerais de Artes Plásticas da SNBA, ainda no rescaldo da Segunda Guerra Mundial. Na segunda metade dos anos 60, sem abandonar a pintura inicia experiências na área da escultura. As suas obras constituem monumentos integrados em espaços urbanos ou decoram lugares públicos, sobretudo em Portugal e Brasil. Os seus trabalhos desenhos e gravuras, aguarelas, colagens, cerâmicas, tapeçarias, pinturas murais e esculturas, pertencem actualmente a acervos de arte estatais, institucionais e empresariais privados e colecções particulares Europeias, Americanas, Médio Oriente e Australianas. Prémio MAC’2000 – Carreira, atribuído pelo Movimento Arte Contemporânea, Lisboa.
in http://www.movimentoartecontemporanea.com/



Os anjos e as máscaras de um pintor do sonho

por Maria Augusta Silva
27 Março 2005
in Diário de Notícias

Numa relação infinita com o sonho, surpreendente, sempre, nos rostos dos anjos e nas máscaras dos homens, Figueiredo Sobral é um dos grandes mestres das artes plásticas portuguesas. Até 8 de Abril podem ser olhadas de perto as mais de três dezenas de trabalhos que integram a exposição A Pintura e a Escrita, na galeria do MAC-Movimento Arte Contemporânea (Rua do Sol ao Rato, 9C), em Lisboa.

O nome de Figueiredo Sobral começou a destacar-se na década de 50 como pintor e ilustrador, levando, inclusive, a sua invulgar sensibilidade para muitas obras literárias. Também ele poeta e dramaturgo, tem colaborações nas páginas do Diário de Notícias e foi co-fundador da editora Minotauro. Os domínios da pintura, desenho, gravura, cerâmica, colagens, tapeçaria e escultura afirmam-no, logo nos anos 60, com um discurso artístico original e com uma dupla exigência um sentimento do belo e o jogo apaixonante da transfiguração. Servindo-se de diferentes materiais e técnicas, Figueiredo Sobral enunciou o sublime, tanto no que passa pela manifestação do sagrado como nos seres líricos e cúmplices que se multiplicam na depuração dos seus relevos, nos diálogos das aguarelas, na unidade do amor, na ironia e nos paradoxos da condição humana.

A mostra agora apresentada no MAC inclui, entre outras, obras como O Nazareno, Mater Dolorosa, Irmã, Soror Saudade me Chamaste e O Tormento de Cristo e de Sísifo. Nesta exposição, Figueiredo Sobral realiza um velho desejo de ter a sua arte (pintura e escultura) de mãos dadas a alguns dos seus escritores eleitos, das mais diferentes épocas Eça, Camilo, Pessanha, Antero, O'Neill, Bocage, João Rui de Sousa, Natália Correia, Florbela Espanca, Fiama, Alberto Lacerda, Manuel Bandeira, Garrett, Umberto Eco.

No dia 7, mestre Figueiredo Sobral vai ser homenageado no MAC, às 19.00. Hermínia Tojal e Mário Barradas , acompanhados à guitarra, vão dizer poemas alusivos à exposição, nomeadamente poesia do pintor.

...


Na verdade, Mestre Figueiredo Sobral é um buscador incessante de materiais e de formas a fim de dar sentido ao seu universo estético como suporte do discurso moderno.Quer utilizando a sua técnica dos relevos, cultivada desde os anos 60, em massa esculpidas num compromisso entre a pintura e a escultura de inspiração surrealizante ou de um realismo fantástico, ou quer expressando-se nas linhas simples de cores suaves das suas oníricas aguarelas ou materializando o pastel na criação esfíngica da boneca, no seu eterno feminino, ou nas visões cósmicas, Mestre Figueiredo Sobral configura a sua obra de grande qualidade no rigor e procura do surpreendente e do imprevisível.O mesmo labor e criatividade se projectam na escultura que merece um lugar à parte na sua obra e na história da escultura portuguesa.Com larga actividade em Portugal e no Brasil e noutros trabalhos monumentais, em lugares públicos espalhados pelo mundo, aplaudido pela melhor crítica, é tempo que Mestre Figueiredo Sobral ganhe o lugar universal que lhe compete.O Movimento Arte Contemporânea (MAC) é o espaço cultural que neste momento, muito se orgulha em o ter presente, com a sua excelente exposição individual "A Pintura e a Escrita”.
Álvaro Lobato de Faria
Director coordenador do MAC



"APINTURA E A ESCRITA" é o título escolhido para esta exposição de pintura de Figueiredo Sobral, no MAC - Movimento Arte Contemporânea, cumprindo um seu velho sonho de aliar a poesia e os seus escritores de cabeceira à sua arte pictórica e escultórica.Deste modo, nestes 37 quadros povoam ecos de Eça de Queirós , em figuras representativas de uma sociedade de final do século XIX, onde a paixão, o vício e a ociosidade se entrelaçam em obras como A Relíquia, O Crime do Padre Amaro e Os Maias , cujo peso é bem sentido por aqueles que se intitularam a si próprios «Os Vencidos da Vida».Mas ainda dessa época , o pintor é fascinado por Camilo , na ironia da Queda dum Anjo e, por essa personagem de Calisto Elói, o político provinciano, que vai deixando cair as suas asas brancas à medida da sua ascensão, tal como diria Almeida Garrett no belo poema , com o mesmo nome, que é aqui pintado a espátula e a escárneo.É igualmente tocado pelo lado romântico de Camilo, em Amor de Perdição, nesse trio trágico-amoroso de Simão-Teresa-Mariana ou pela poesia de Flores sem Fruto de Garrett ou dos Sonetos de Bocage.Mas é Antero de Quental , o seu companheiro das noites insones, atormentado entre a fé e a descrença num Deus que sonhou e que é corporizado em quadros como «Ignoto Deo», «Na Mão de Deus», «O Crucificado» e «Mater Dolorosa» ou nesse poema contundente e desesperado de Alberto Lacerda, «Deus é uma blasfémia», que o pintor intitula «Carregando a terrível pedra de Sísifo ….Ehh, humanidade!!».No sentido crítico, mesmo no âmbito do sagrado, estão as suas preocupações sociais que são desmitificadas através da ironia, plasmada em tinta e pincel e ilustrada com poemas de Alexandre O’Neill ou de Manuel Bandeira. Num libelo contra a guerra erguem-se as vozes do poeta medieval João Zorro, ou de Fiama Hasse Pais Brandão.O seu próprio lirismo de pintor-poeta é assumido em poemas como «A morte de Manolete» e «Histórias com gritos de sevilhanas», encarnando a História Ibérica e ecos de Guernica. Portugal e os seus mitos, D.Sebastião e Marquês de Pombal, ressurgem nas suas telas e na voz de Camões ou na sageza histórica de Latino Coelho. ´A dimensão filosófica de Umberto Eco ou de João Rui de Sousa é captada na subtileza do relevo e da subversão da forma e da cor.Erguem-se, num cântico de amor, D. Quixote e Dulcineia, celebrando o sonho e a aventura dos eternos amantes. A beleza da mulher e a sua nudez visualizam-se na beleza cristalina da poesia de Camilo Pessanha ou de Adalberto Alves. Natália Correia e Florbela Espanca sugerem o mistério do amor, corporizado pelo pintor na sua forma surrealizante e barroca de se exprimir.E, finalmente, numa homenagem à mulher palestina e ao seu povo, Figueiredo Sobral dá vida ao poema de Mahmoud Darwish, (poeta palestino): «Juro!/ Que hei-de fazer um lenço de pestanas/ onde gravarei poemas aos teus olhos»É esta a mostra que o Mestre nos tem para oferecer, numa fase difícil da sua vida, em que cada vez mais interioriza a sua visão do mundo, isolando-se para se encontrar a sós com a sua arte, num diálogo que só ele entende, como dádiva miraculosa e perene que os deuses lhe ofertaram.
Elsa Rodrigues dos Santos
Lisboa, 9 de Março de 2005
in http://www.movartecontemporanea.blogspot.com/



Esta é uma Homenagem prestada pelo Casamarela 5B ao Pintor Figueiredo Sobral no dia em que a memória de si se vai juntar aos rostos dos seus "sonhados" anjos.

Thursday, August 5, 2010

Sunday, August 1, 2010

António Feio -mensagem de vida