quem somos

QUEM SOMOS







O Casa Amarela 5B -Jornal Online surge da vontade de vários artistas, de, num esforço conjunto, trabalharem no sentido de criar uma relação forte com o público e levando a sua actividade ao seu conhecimento através do seu jornal online.

Este grupo de artistas achou por bem dedicar o seu trabalho pintorNelsonDias, https://www.facebook.com/pages/Nelson-Dias/79280420846?ref=hl cuja obra terá sido muito pouco divulgada em Portugal, apesar de reconhecido mérito na banda desenhada, a nível nacional e internacional e de várias vezes premiado em bienais de desenho e pintura.


Direcção e coordenação: Maria João Franco.
https://www.facebook.com/mariajoaofranco.obra
contactos:
franco.mariajoao@gmail.com
+351 919276762


Sunday, December 30, 2007

REFERÊNCIAS DA NOSSA CULTURA

Professor Rocha de Sousa
Personalide de referência na Cultura Portuguesa

Recomendamos a consulta permanente dos seus blogs ,
pelo potencial de conhecimento que daí advem.

Saturday, December 29, 2007

Miguel Franco_a obra

Esperamos em breve rever toda a obra de Miguel Franco, um dos dramaturgos portugueses mais notados nos anos 60/70, pela individualidade da sua obra, pela solução teatral de temas históricos, sublimando-os pelas questões fulcrais :- medo, liberdade e morte.
Questões inerentes a todos os conflitos socio-políticos, geradoras e fontes de criação de novos e reveladores conceitos.
Na dinâmica da História dos Povos e do Povo, Miguel Franco quis que encontrassemos e sentissemos o calor vibrante das grandes decisões que modificam o rumo dos Povos e das Causas, no turbilhão dos acontecimentos em que os conceitos são postos debatidos pela acção dos intervenientes.
Em palco se questionam, quer em "A Legenda do Cidadão Miguel Lino",quer em "O Motim", as grandes questões do Medo e da Morte no assumir da luta pela Liberdade.
Tematicamente diversas,estas obras são hoje da maior actualidade,inteligindo os patamares temporais em que se situam.
Sempre a questão com que se confrontam "os poderes" e se defrontam as sociedades - o conceito (utópico) de liberdade.
Citámos só estas duas obras pela exemplaridade da sua qualidade estrutural e pelos referentes históricos com que nos confrontamos.
Da obra de Miguel Franco fazem parte "Rosa Benedita", "O Capitão de Navios","Leanor da Fonseca Pimentel"(não acabada), "Visita Muito Breve" e "Quinta Feira e outros Poemas"

M.J.F.

Sunday, December 9, 2007

Museu do Neo-Realismo



Museu do Neo-Realismo
Texto do catálogo
"Uma das exposições inaugurais do novo Museu do Neo-Realismo dá pelo nome de Uma Arte do Povo, pelo Povo e para o Povo – Neo-Realismo e Artes Plásticas. Enigmático para uns, saudosista para outros, o título desta mostra parte de uma frase panfletária (que poderia ter sido usada como slogan) citada por um dos mais efusivos defensores dessa “arte útil” e “humanista”, de leitura semiótica directa, que deveria buscar uma maior e mais ampla intervenção social. Na verdade, Júlio Pomar escrevera em “O pintor e o presente”, artigo publicado em 1947 na revista Seara Nova, que a arte desses tempos de esperança só poderia, daí em diante, actuar em nome do povo, a classe mais desfavorecida pela arte e, sobretudo, pela política salazarista do Estado Novo. Guiado pelo desejo de fazer uma “pintura facilmente legível e de assimilação directa por todos os homens e para todos os homens”, o neo-realismo procurava assim elevar a imagem desse povo anónimo e trabalhador tantas vezes tema da sua expressão criativa. Esta necessidade de comunicar com todos aqueles que, até aí, pareciam arredados da experiência artística, remete para uma imperiosa vontade de intervenção progressista que, inspirada pela verve marxista, propunha uma espécie de inabalável aliança entre o artista e o povo. Se os resultados sociais dessa intenção ficaram muito aquém das expectativas oposicionistas do pós-guerra, já as obras em torno desse objectivo produzidas requerem um estudo mais atento, sobretudo passadas cerca de cinco décadas desde a origem dos acontecimentos e da sua motivação essencial. Ora, é precisamente esse o ponto de partida desta exposição inaugural, isto é, observar de um modo distanciado e objectivo, as características estéticas e de conteúdo de um conjunto significativo de obras de arte que ajudaram a projectar o movimento do neo-realismo também ao nível das artes visuais, num arco disciplinar que considera não apenas a pintura e escultura, como o desenho e a fotografia. Por isso, o título desta mostra não pretende obviamente recuperar o referido “slogan” para o projectar de um modo politicamente activo, mas lembrar apenas a vivacidade e o empenho de uma época e do seu jargão politizado, que inspirava, afinal, a acção de uma parte significativa dos artistas plásticos da terceira geração modernista."
Permitimo-nos chamar a atenção para o espaço histórico em que situa a estética
plástica e literária do Movimento Neo_Realista Português pela pouca visibilidade que é dada a esta expressão artística na nossa História da Arte.
(seguir-se-á texto inerente a este tema a que chamaremos "Esboço para o estudo da Pintura Neo-Realista em Portugal")