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O Casa Amarela 5B -Jornal Online surge da vontade de vários artistas, de, num esforço conjunto, trabalharem no sentido de criar uma relação forte com o público e levando a sua actividade ao seu conhecimento através do seu jornal online.

Este grupo de artistas achou por bem dedicar o seu trabalho pintorNelsonDias, https://www.facebook.com/pages/Nelson-Dias/79280420846?ref=hl cuja obra terá sido muito pouco divulgada em Portugal, apesar de reconhecido mérito na banda desenhada, a nível nacional e internacional e de várias vezes premiado em bienais de desenho e pintura.


Direcção e coordenação: Maria João Franco.
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contactos:
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Sunday, January 6, 2008

Para breve lançamento da nova edição de Wânya,Escala em Orongo

Nelson Dias ,autor de Wânya,Escala em Orongo

Vai ser em breve lançada numa edição de Gradiva


"Wânya,Escala em Orongo"


de Nelson Dias


sobre texto de Augusto Mota.


"Wânya – escala em Orongo" é a prova evidente de que pode existir uma banda desenhada portuguesa de qualidade." Vasco Granja



"Fiquei espantado pelas virtualidades, nunca poderia imaginar uma tal obra-prima e por autores portugueses! Logo, propus dar início a uma campanha de difusão – tanto quanto possível vasta e, mesmo, além fronteiras. Em Dezembro de 1973, Wanya – Escala em Orongo consumou-se em álbum e, a partir de então, teve uma notável carreira pública. Mas os autores não esqueceram aqueles trâmites e, em especial, o envolvimento que o fanzine Copra havia estimulado, com um destacável de Boomovimento." de um dos textos do prefácio-José Matos Cruz



Quando o livro saiu eu era miúdo, não o percebi muito bem. Felizmente tinha um irmão mais velho que me ensinava a ver as coisas – graças a ele vi, “antes de tempo”, os Clowns de Fellini, O Sétimo Selo de Bergman, um documentário a preto e branco sobre Bob Dylan, o fabuloso desenho animado Yellow Submarine, foi-me dado ouvir Procol Harum, os The Who, Led Zepellin, o António Correia de Oliveira, o José Mário Branco, os restantes cantautores que rasgavam este país, o Gainsbourg e a Jane Birkin, o rock psicadélico. Um mundo. Portugal nos anos que antecederam o 25 de Abril era a preto e branco, ainda, mas estava a ficar menos cinzento. Mário Castrim escrevia sobre televisão, Vilhena dava outro sabor ao conceito de riso à socapa, Nuno Bragança publicara A Noite e o Riso, Herberto Hélder e Mário Cesariny andavam por aí. E havia um milagre, já mais antigo, um dos muitos milagres à portuguesa, só que desta feita sem pastorinhos: os livros não iam à censura prévia, só póstuma. Em 1973, Wanya é um desses milagres, uma típica ave rara a prenunciar uma era nova. 1973, senhores! É obra.
Melhor dito: é uma obra. Obviamente, não percebi o livro, embora o tenha comprado e guardado preciosamente. E ainda bem que não o percebi – era para adultos, o livro. "
de um dos textos do prefácio-Rui Zink



"A peça gráfica em que Wanya se apresentava tinha um aspecto invulgar para álbum de BD, de formato praticamente quadrado, em cuja capa sobressaía, e surpreendia, uma ilustração a preto e branco, simbiose entre ficção científica e erotismo. Importa dizer que o álbum estava a ser editado em Dezembro de 1973. Ao virar de quatro folhas do calendário outro tempo viria, mas o arrojo da obra de Nelson Dias, desenhador, e Augusto Mota, argumentista, que correspondia e até ampliava a impressão, de algo de transgressor, transmitida pela capa, mesmo numa fase política de maior abertura, causou espanto. E até pressagiava novas surpresas na BD, e não só."de um dos textos do prefácio-Geraldes Lino



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