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QUEM SOMOS







O Casa Amarela 5B -Jornal Online surge da vontade de vários artistas, de, num esforço conjunto, trabalharem no sentido de criar uma relação forte com o público e levando a sua actividade ao seu conhecimento através do seu jornal online.

Este grupo de artistas achou por bem dedicar o seu trabalho pintorNelsonDias, https://www.facebook.com/pages/Nelson-Dias/79280420846?ref=hl cuja obra terá sido muito pouco divulgada em Portugal, apesar de reconhecido mérito na banda desenhada, a nível nacional e internacional e de várias vezes premiado em bienais de desenho e pintura.


Direcção e coordenação: Maria João Franco.
https://www.facebook.com/mariajoaofranco.obra
contactos:
franco.mariajoao@gmail.com
+351 919276762


Sunday, February 19, 2012

MIGUEL FRANCO 1988.2012 HOMENAGEM



Miguel Carlos Franco nasceu em Leiria a 14 de Abril de 1918. Infância e adolescência passa-as entre a escola, o trabalho e o “ Terreiro”. Nos seus contos-memória, sobretudo em “O Estroina” revive-se o ambiente da época: - “ criançada “ à solta brincando aos circos na imitação da vida. O Estroina-herói* vem alegrar as ingénuas corridas, as richas, os sonhos das crianças a quem foram negados os colos tão cedo ainda!... Miguel Lino é o sonhador dos circos. E as garotas, de olhos tímidos: o medo dos rapazes espreita em cada pedra, em cada esquina. Mas ousam partilhar as brincadeiras, as cantigas tão pudicas de então… E os miúdos educados pelas mães soltam as diabruras, crescendo numa vida De apostas sucessivas, fazendo-se Homens apenas sobre os seus próprios pés. Da criança de 1918 sai este homem sempre à espera do dia seguinte. Do circo e dos teatros de rua passa para o teatro amador, actividade em que se inicia em 1942. Em 1950 funda o Grupo de Teatro Miguel Leitão de que é o principal dinamizador. Para a acção deste grupo amador pôde contar com o carinho e colaboração de amigos que a ele se chegaram numa vontade comum de levar teatro a todos os pontos do País. Depois de Tá-Mar de Alfredo Cortêz e depois de conquistados vários êxitos, Miguel Franco repensa o teatro amador como modo de cultura e faz representar Gil Vicente com a Farsa de Inês Pereira em ambientes adaptados no Castelo de Leiria, Convento de Tomar e Mosteiro de Alcobaça. È um intento de fazer coabitar os espaços e o teatro históricos. Nesta linha e em substituição do Grupo de Teatro Miguel Leitão anteriormente extinto (1964) por “provincianas guerrilhas de opinião” Miguel Franco organiza, em conjunto com a Liga dos Amigos do Castelo de Leiria os “Festivais de Arte de Leiria” em 1972.
Falhado o projecto envereda definitivamente pela actividade cinematográfica, acedendo a convites formulados por Cunha Telles ( “O Cerco”) , por Manuel Guimarães (“ O Crime de Aldeia Velha” , Trigo e o Joio”, “Lotação Esgotada”), por António Vitorino de Almeida (“A Culpa”) por Lauro António (“ Manhã Submersa”) por António Macedo (“Domingo à Tarde”), etc.…
Como autor publica em 1964 “O Motim” ( do qual vem a desempenhar o seu último papel em 1986 como “juiz do povo” aquando da homenagem que lhe é prestada por “A Tela” de Carlos Fragateiro)
Mais tarde publica “ A Legenda do Cidadão Miguel Lino”**à qual é atribuído o “Prémio Almeida Garrett” pelo Ateneu Comercial do Porto, “O Capitão de Navios”. Prepara entretanto “Leanor da Fonseca Pimentel”, nunca terminada e recolhe projectos vários… Em 1987, Jorge Listopad entrevista-o já doente na sua casa em Queluz já afastado da terra onde nasceu, a que tanto deu e que tanto o amargurou… Morre em 19 de Fevereiro de 1988. Maria João Franco

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